Espiritualidade
Viver se lamentando dos erros que cometemos no passado é geralmente um grande equívoco, pois é graças a eles que hoje os reconhecemos como erros de fato.
Só existe uma maneira de saber de quem se trata, de fato, uma pessoa: através da análise das atitudes diárias dela.
É um grande engano acreditar que, se voltássemos ao passado com a maturidade de que somos detentores atualmente, não tivéssemos cometido tantos equívocos, pois provavelmente seja devido a eles que hoje somos mais maduros.
Tem gente que parece ser incrível, mas com o tempo, acabamos descobrindo que se trata apenas de um bolo simples com glacê demais.
Ninguém tem o poder de sinalizar o caminho da felicidade do outro e, muito menos, percorrê-lo por ele, pois felicidade não se ganha, se conquista.
Quanto mais limitada vier a ser a condição reflexiva de um ser humano, proporcionalmente será a sua mente.
Quanto mais inteligente torna-se uma pessoa, proporcionalmente ela evoca o silêncio e troca a fala por observação e análise.
Ao assistir a um telejornal ou programa policial, ou navegar na Internet, pegue uma caderneta e anote quais informações foram importantes para sua vida de fato. No mais, respeite seu valioso tempo e seu cérebro.
Programas jornalísticos, seja na TV, no rádio, na Internet ou impresso, têm bombardeado a sociedade com notícias que pouco ou nada promovem em melhoria da sociedade que os consome, sendo a maioria das pautas de irrelevante valor para a vida do cidadão, quando não contribui para uma histeria coletiva que fomenta o medo, o ódio, polarização e a desesperança.
De pouco adianta nos preocupamos em trancar a porta arrombada de nossa casa depois que já roubaram o que tínhamos dentro.
As chances de conquistarmos grandes resultados aumentam consideravelmente quando nos unimos aos que buscam superar os próprios limites.
A verborragia é um dos maiores males da sociedade atual, pois além de promover perda de tempo dos ouvintes, provoca desentendimentos de diversas ordens.
Antes só do que mal-acompanhado é válido, principalmente se você for uma companhia agradável para si mesmo.
Não gosto de nenhuma rotulação, pois ela escraviza, limita e nos confundi, além do mais, rótulos devem ser usados em produtos e não em seres humanos.
Por um mundo mais justo e honesto, é muito mais importante trabalharmos a consciência e a empatia nos membros da sociedade do que fazê-los conhecedores da Lei.
Não temos motivos de compararmos o nível de nossa inteligência com a dos demais, mas cabe a cada qual fazer da sua, ferramenta benéfica para a humanidade.