Espinhos
As muralhas do lado de fora são envolvidas por estacas e espinhos. Do lado de dentro são erguidas por tulipas.
@POETICAINTERSTELAR
Os espinhos que encontrei pelo caminho foram lições, que apesar de doloridas, me ensinaram um novo jeito de caminhar, então pude ver a beleza das flores, e por onde andei só deixei pegadas de amor.
O fato de ter crescido em meio aos espinhos, não significa que também tenha que machucar a outros. A Vida nos dá inúmeras possibilidades de melhorarmos a cada dia!
Só a flagrância
O que eu faço desta “Rosa”?
Que se prende entre espinhos,
Mas não perde o meu carinho...
Toda flor tem seu perfume,
Mesmo a “Rosa” com espinhos
Tem o cheiro do amor...
Se me fosse o coração
O jardim de minha amada
Seria minha vida mais feliz e perfumada...
Mas hoje em mim só resta o cheiro
Da flagrância desse amor
Que faz dela a minha amada...
Edney Valentim Araújo
1994...
O que há em nós
Neste roseiral 🌺
Florido de espinhos
Que amolece o coração
Do teu peito abotoado no meu
Tiram tudo, até o nosso medo
série: Para não dizer que não falei dos espinhos
Oh minha América latina,
que lastima vives,
a democracia está em declínio.
E única coisa que sabemos neste momento,
é que somos seres vivos,
por que perdemos o status de racional
As prepotências neoliberal,
Causam cortes profundos neste território.
Continuas fortes,
Contínuas viva,
Entretanto tuas feridas sempre irão te incomodar.
Que Simon Bolivar te guie,
para a revolução absoluta e definitiva.
América Latina,
Não desista!
Meus pêsames a Bolívia.
Desejo força ao Chile,
Que perderam tudo mas que ainda vivem.
Equador,
Equalize sua dor,
suporte sua dor só mais um segundo.
Brasil... Brasil!
por que estais mudo?!
Não vês que o mundo chacota-te.
Levanta-te e luta.
Não estacione, a luta era só para libertar o Lula(?!)
Vivemos tempos brancos nada brandos.
Por que se a época fosse negra,
todos estavam "quebrando as cadeiras" se requebrando numa zumba ou em algum ritmo africano ou caribenho.
Morte!
Morte e desgraça a esses filhos da pátria imunda.
Colonizadores do século 21,
vão embora!
Deixem livres os xamãs e os quilombolas.
Já não exploraram o bastante.
Agora querem pegar o restante de nossas vidas massacradas.
A América latina sangra,
e não há sangue disponível para doação no hemocentro.
Ela é uma rosa com perfume doce e espinhos que perfuram a alma
Ela é a saudade de algo sólido que se partiu e a parte mais importante do mundo que a cerca.
Os olhos param para ver, as mãos querem tocar, os pés correm atrás e o coração acelera, pois, sabem que ao seu lado é o melhor lugar❤
Da Rosa
Das pétalas
Nascerão os sorrisos
Ao sentir os espinhos
Nascerá a dor
Da dor brotarão as palavras
As escreverei
Com a fonte do coração
Mesmo com lágrimas
E o sangue nas mãos
🌹
( da Rosa para a Líder da Alcatéia 🐺)
Tire o foco dos Espinhos!!
As flores não nascem apenas em uma única estação.
Há flores que resistem e permanecem com a sua beleza e bom aroma em todas estações .
Há outras que nascem em estações específicas.
Qual flor nasceu na sua vida em meio a essa Pandemia, COVID-19?
Tire o foco dos espinhos, valorize a Flor que nasceu no teu deserto.
Assim como a rosa mesmo com os espinhos não peede sua beleza.
Assim também é a vida com altos e baixos e mesmo assim tem momentos felizes.
“vieste entre espinhos e odores, alojados nos canteiros de flores, onde o amor e a saudade, inermes, se encontram a sós. Dialogam sobre a ausência e as dores; Sobre a carência e as cores; Sobre a indiferença oceânica que há entre nós.”
Paula Nolf
13 de julho de 2014 ·
Em defesa de quem amo, sou rosa que se alvoraça em espinhos, corsa virada em pantera, ovelha com fauces de loba! Em defesa de quem amo, me transformo de brisa em ciclone, remanso em corredeiras, mar sereno em tsunami, gramínea em mata cerrada, solo fértil em rocha bruta, sol de primavera em verão Saárico , deixo de ser a princesa Adora, e viro She-Ra! Sou praia de um surfista só, e para seu deleite e defesa me transmudo em leito, onde ele se satisfaz e se abriga! Enfim, sou candura de Oxum, mas se preciso for, me abasteço de raios e vendavais e passo a ser Inhansã...
Paula Nolf de Flores
A busca à felicidade permite erros, espinhos e despenhadeiros; dos aguilhões pode-se vir o portento.
Somos…
A roseira, a rosa e os espinhos do que plantamos.
Crenças, idealizações. Experiências e aprendizagens.
Somos…
Todo aquele amor maternal de outrora, e os nossos traumas vividos, eternizados durante a infância.
O despertar de um “amor eterno” e o sangrar pela dor que um dia ele nos trará.
Somos…
Todo o arsenal de braveza, revide e revolta da juventude e a maturidade do apenas observar, silenciar e seguir.
A euforia e a incerteza de uma infinidade de sonhos, e o afunilar para os essenciais e singulares.
Somos…
As nossas fraquezas e desistências, e a força inexplicável de um constante continuar.
Plenitude ou nada. Depende da curva, da estrada.