Espinhos
Tudo que é belo e precioso cativamos com paciência e dedicação.
Assim são as rosas, primeiro se enfrentam
os espinhos e depois somos agraciados com seu doce perfume.
O que conquistamos com esforço e perseverança, se torna o nosso bem mais valioso tesouro.
Quando fácil demais, não as dedicamos apreço e atenção devida.
Dizem que vivo em
uma mar de rosas.
Maravilha, né?
É um engano, amigo.
Quem diz isso não vê
os espinhos submersos
nas rosas deste mar.
Tão bela é a rosa, mas tão dolorosos são seus espinho.
O problema das pessoas é querer as coisas boas sem lembrar que elas vêm acompanhadas pelas ruins.
Como a rosa, logo queremos sentir o seu perfume, mas esquecemos que elas possuem espinhos.
Poeta!
Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos
É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG
Não nasci para morrer de amor, o silêncio é um desatino varrido pelo tempo, dizendo que devo me curar com a dor.
Tento espalhar a confiança por onde eu for, mas no caminho os espinhos me ferem quando me lanço na paixão desse desamor.
Alguns seres humaninhos são feito rosas, exalam perfume, com seu carinho, doçura e compaixão!
Outros, preferem ou insistem em causar dor e machucar com seus espinhos...
Em qualquer circunstância seja quem realmente você é de verdade, pois nada mais constrangedor se passar por rosas sendo somente espinhos
Quando um amigo te oferecer flores, aceite-as, mesmo que sangre ao ser perfurado pelos intrincados espinhos
Para aqueles que nunca respeitaram o florir das rosas, suas fragrâncias irão soar como penitência e seus espinhos a machucar os penitentes
Caminhei entre espinhos;
Nadei entre pedras;
Corri sobre areia movediça;
Cai do corremão;
Mas permaneci intácta;
E me fiz mais forte.