Espinho
um prego que representa a esperança,
Tipo algo solido,
ou um espinho do bem,
um furo na medida ,na madeira da vida ,comsertando o que esta souto e asegurando o futuro.
Peabiruta
Eu peregrino
dia por dia,
longa romaria
Eu peregrino
no pó, no espinho
durante o caminho
Eu peregrino
aspirando outros ares
da terra-sem-males
Eu peregrino
piso a terra laranja
que meu pé desarranja
Eu peregrino
e se às vezes me exalto
não prefiro o asfalto
Eu peregrino
em rastros inteiros
de outros romeiros
Eu peregrino
Faço irmão o destino
e irmãs as estrelas
e mesmo sem vê-las
Peregrino
Não exitem caminho sem espinho,
mas é preciso saber superá-los,
pois são esses espinhos que nos faz crescer!
(Rosas vermelhas)
Estrada de espinho
Sacrificando-me perante o acanhamento
De estar ao seu lado
Naquele oportuno momento
O coração bate acelerado
Num simples gesto de amor
Entregar-te uma rosa vermelha
Você sem nenhum rancor, não aceitar
Ficando apenas com o bilhete na mão
Dei meia volta segurando a comoção
Pela estrada de espinho
Cada passo que dava uma pétala caia
No final do caminho
Deixei a rosa com um bilhete
E no horizonte minha imagem sumia
Caminho das pétalas
Abri o bilhete em arrependimento
Que estava escrito:
“Cada pétala dessa rosa significa meu amor
Que por você desabrochou...”
Uma lagrima caiu dos olhos
Marejados de paixão
Segui o caminho das pétalas
Encontradas pelo chão
Lembrando-me que sempre falava
Que o meu caminho seria
De rosas vermelhas, por sinal ele fazia
Deparei-me com uma rosa murcha e um bilhete do lado
Que estava escrito:
“Cada pétala dessa rosa significa a minha dor
Com desprezo que você causou”
Eu Queria Ter Uma Flor
Mais A Flor É Cheio De
Espinho Poriso Te Dou
Meu Coração Que é Cheio
De Amor Paz E Carinho
Se Perdoar é divino, MAGOAR é um espinho, que em certos momentos espeta a nossa memória, trazendo um sopro de dor em nosso coração.
Magoar é um tumor maligno que se aloja num cantinho do coração. E se Manifesta nos momentos de raiva e ódio, corrompendo a nossa mente, fazendo a razão se perder
Senhor não permita que minha Reação me afaste do meu verdadeiro ser...
A dúvida é um espinho cravado na carne
Incômodo cisco que arranha a verdade
Diante dos olhos de quem só quer ver
Mas que, sem saber, não pode enxergar
A dúvida é cortina que escurece a vidraça
Dos que dormem acordados
Só para ver quem passa
Gritando notícias que façam sentido
E trazendo clareza no modo de andar
A dúvida é sombra oriunda da noite
Escuridão para os olhos
Da convicção, o desacoite
De quem caminha sem rumo
Levando consigo a perversa certeza
De nunca saber qual o rumo a tomar
A dúvida é bruma
De pensamentos nublados
Nuvem de fogo
Sentimento salgado
Acrescendo a sede
De quem já tem sede
De saber o que acontece
Sem ter que se enganar
Quem duvida não dorme
E, se dormir, um barulho acorda
Quem duvida não sonha
Porque a dúvida é o pesadelo
Dos impedidos de sonhar
Responda, se eu te pergunto:
Eu sou mentira ou sou verdade?
Quem pergunta quer resposta
Ainda que machuque
Não ter mais do que duvidar.
Vanessa
Não se traduz em uma rosa, porque tem espinho.
Não se traduz em uma pétala, porque não vive sozinha.
Talvez se traduza em um rosário, porque contém tudo isso e muito mais.
Vanessa
Mas se traduz como Vanessa, porque é única e não pode se tirar detalhes
Assim sou
Nasci para ser flor, espinho ou relva;
Quem sabe cactus?
Do sertão o verde; do mato a cor.
Não sei, não sei se sou da rosa o rubro;
Da vida a cor, nasci; assim sou.
Do mar, a concha; da vida, o amor.
... O riso...
Quem sabe a dor?
Não sei, assim nasci.
A estrada longe...
O amor, o desamor.
Assim nasci, assim sou.
A flor do campo; da brisa, o orvalho
A noite; o dia.
A luz, não sei.
Assim sou.
A mata; a duna; o perto; o longe;
O silêncio; o canto;
O barco; a vela; a saudade
Ou a felicidade?
Não sei, assim sou.
O silêncio; o riso;
O Sol; o fim da tarde;
O olhar que partiu; que ficou;
A onda do mar;
O barco que surge; a felicidade;
O pescador; A areia;
O ficar; o verso e o inverso;
O que nem sei dizer se sou;
Assim... sou!
(Ednar Andrade).
O meu rico coração
é como um jardim bem florido
tem de tudo, até espinho,
num cantinho, um beija-flor.
Pra ti, um lugar certinho,
onde guardo, escondidinho
todo o meu sincero amor.
Nele, as mais belas rosas,
de todas, as mais cheirosas,
que nem as moças formosas
conseguem juntar tanta flor.
Fiz pra ti esse versinho,
pra te dizer, com amor,
que você é meu benzinho
e que te espero ansiosa -
nao secarei, como a rosa
nem murcharei, como a flor.
Abstrato.
Não se pode tocar.
O pranto de sangue.
A dor do espinho no coração.
Valores.
O que diz a canção.
Valores abstratos.
Aprender.
Não se cansar.
Perdoar.
Compadecer.
Compartilhar.
Doar.
O pranto volta a joar.
Porque o sangue bombeia pecado.
Examinar a intimidade é perigoso.
Não se tem mais inocência.
Criança fui.
Hoje imundo.
Covarde como o mundo do poder.
Se tem opção.
Porque corromper.
O medo.
A fraqueza.
A ambição.
O homem.
O ser mais perfeito.
Confronta com o contraditório.
O perdão irrisório.
Não, não.
Esse é o poder necessário.
Pois o capacitado ficou precário.
Hoje.
Nada mais importa.
Se não posso vencer a lama.
Vou tentar atravessar o drama.
Extremo.
Céu e inferno.
Se vou me queimar.
Apelo.
Pela súplica de fraqueza.
O gozo da eternidade.
Da outra vida.
Do novo céu.
Que ainda sangrando de dor.
Alimento.
A esperança.
Na terra.
Que ainda sou réu.
Tato.
Ato.
Fato.
Pensei.
Sonhei.
Tudo abstrato.
Giovane Silva Santos
Hoje eu sei...
A vida não são só flores
Nos ramos e galhos da vida existem folhas e noutros espinhos. As folhas caem e os espinhos machucam. A cada um cabe a decisão de varrer as folhas do chão, de arrancar os espinhos da pele ou simplesmente desistir das flores. Afinal, ainda há a opção das artificiais que nunca murcham.
Hoje eu sei...
Varrer folhas secas não é tarefa fácil, o vento nem sempre favorece; arrancar espinhos da pele, por vezes causa mais dor, mas o perfume que as flores exalam é qualquer coisa viciante para um bom apreciador de aromas, sejam eles suaves ou intensos
Hoje eu sei bem...
Que entre a suavidade e a intensidade, a vida nos desafia a fazer escolhas e escolhas nem sempre são fáceis.
Não se trata de ganhar ou perder, afinal em um ou em outro caso, sempre haverá o que perder... e o que ganhar!
Trata-se sim de entender que viver é uma arte indefinida. Aqui se canta e se baila, os ritmos são aleatórios. A nós cabe-nos a atenção, a coordenação, e a agilidade.
Aqui também se pintam quadros abstratos que nem sempre conseguimos interpreta-los. Cabe-nos aprecia-los!
O teatro e o cinema também fazem parte do show da vida, mas, nalgumas vezes, as cortinas se fecham sem grandes aplausos. Caberia-nos ensaiar melhor, se a vida permitisse ensaios. Mas ela não permite! Então, cabe-nos dar o melhor de nós e fazer nossa melhor atuação, hoje.
Hoje eu entendo...
Que entre dramas, romantismo, comédia e aventura o que a vida exige de cada um de nós é que dominemos a arte do malabarismo e que saibamos nos equilibrar nos pinos que ela nos impõe.
Desistir deixa de ser opção!
Porque a vida é tão astuta, tão caprichosa que ainda que percamos o equilíbrio, que deixemos as folhas secas pelo chão, que larguemos os espinhos pelo corpo e que decidamos não dançar ao ritmo de sua música ela continurá a ostentar as melhores flores pelo seu jardim e a espalhar pelo ar seu melhor aroma. A nós cabe-nos rendermo-nos aos caprichos da vida e Viver!
A rosa desferida
Olhamos uma rosa!
É linda, toda vermelha, viva,
vamos pegá-la e um espinho
nos crava no dedo.
-
E as pessoas?
Cravam seus espinhos,
porém muito mais dolorido
do que os da rosa.
-
Estes chegam ao coração e nos domina.
-
Os espinhos da rosa
secam ao sabor do tempo,
já os espinhos humanos
continuam ao sabor da renúncia.
É a rosa que mais simboliza o amor, culpados de tanta dor em alguns corações feridos são os espinhos de tão bela flor.
O leite do amor
Me faz florir de felicidade
O botão desabrocha
Quando adquiro maturidade
Os espinhos me tocam
Quando minha pele arrepia com vontade
O sorriso me abre
Quando exalo o perfume da sensualidade
A beleza me cabe
Quando eu dispo minh'alma em liberdade
E a vergonha me cora
Quando eu sofro de saudade
E me secaram as lágrimas e as pétalas
Quando exalei a essência na puberdade
E me tornei um jardim exuberante
Quando me tornei mulher de verdade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Abre espaço pro tempo, sem julgamentos no canal da moda, que o espinho é alegria, e, ninguém se incomoda, aparência é exigência subjetiva, ainda, então, docemente sejam os padrões, objetivos, definidos igualmente, sem o sufocar da expressão no elemento do gentilmente, já que beleza é sabedoria da mãe natureza, em constante edificação, se porventura a ti insistir a gula, é criança gerando em outra estação, prá surpresa de outra aglutinação em perfeição, ativada pela excelência da esctesiada sensação de motivação.
- Relacionados
- Poemas românticos
- Espinhos da Rosa
- A Flor e o Espinho