Espinho
Quando você pisa em espinho, saiba que Deus pisou primeiro. Não desista desse caminho. Ele escolheu o melhor para você. Suporte a dor.
127.
O que há de pecado
No amor
Não sei não
Porque nasce o espinho
Sem dor
Não sei não
Para que tanto sangue
Não se zangue
Meu coração
Porque o verde não nasce
Na flor
Não sei não
Eu sei o que bate no peito
Eu sei o que gosto de ver
Eu sei o que é tão perfeito
Eu sei o que gosto em você
Flor & espinho
Pequena flor com espinhos,
Que hoje renasce em outro jardim,
É uma pena que me deixe sozinho,
Esquecendo o quanto vale a mim.
Na ilusão que o passado lhe traz,
Ao implorar que floresça ali,
Não imagina o mal que me faz,
Florescendo em outro jardim.
É você quem semeia a semente,
E sabe bem que esta longe e não aqui,
Só imploro que com o clarão do dia,
Não omita a verdade de mim.
Com paciência retiro cada espinho que jogaram em meu caminho
Com mansidão suporto todas as criticas e humilhações
Com sabedoria procuro superar todos os obstáculos que
a vida me impõe
Com esperança me levanto todas as vezes que tropeço e
caio
Com fé sigo o meu caminho sempre acreditando que o
Meu amanhã será bem melhor e que minha vitória vinrá!
Então deixa pra lá....pra que olhar o espinho... a rosa tem perfume, cor, suavidade, beleza, encantamento....Perdemos tanto tempo chorando pelas mazelas que as lágrimas nos cegam para as maravilhas que nos rodeiam...
" Você até pode encher seu caminho de rosas, mas hora ou outra pisará num espinho. É bom lembrar que negar a existência do espinho não o fará deixar de doer. Na vida, a questão é escolher encantar-se com a beleza das pétalas ou escravizar-se pelo medo dos espinhos. "
ESPINHO NA CARNE
Calei-me por um momento
Quando me perguntastes sobre minha tristeza
Fitado por alguns segundos
Tentando achar onde estou
Então me procurei no futuro
Apressei-me, a saber, que ali não estava
Então me procurei no passado
Confesso foi terrível as lembranças
Ao rever meu corpo violentado
Pelas marcas da ingratidão
Vi também meus olhos surrados
Por lágrimas que chicotearam minha face
Por causa de palavras vãs
E lábios fingidos
Não puderam compreender tamanha dor
Retornei rapidamente ao meu subconsciente
E percebendo que ainda me olhavas
Calei-me por outro momento
E senti que com o toque singelo
Dos teus dedos
Buscavas atingir o meu corpo
Mas sei que por mais brando
Que pudesse ser
Seria inevitável não tocar as feridas
Busquei confortá-la
Ao explicar a beleza de uma flor
Que na sua beleza
São repletas de espinhos
Basta apalpá-las e senti-las
A palma das mãos machucarem
E nem sequer lembramos seu perfume
Talvez nem sua cor percebamos
Somos parecidos ao sentirmos dor
Então observastes minhas palavras
E no silêncio deste momento
Calastes por um instante
Quando te perguntei sobre tua tristeza.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Novembro de 1997 no dia 04
Não exitem caminho sem espinho,
mas é preciso saber superá-los,
pois são esses espinhos que nos faz crescer!