Espetáculo
Diante da grandiosa abóbada do céu estrelado, até mesmo o mais sábio se sente um pouco abobado perante a vastidão do universo. Afinal, aqui o espetáculo e o espanto confunde-se numa dança cósmica e infinita de harmonia indescritível.
Seria a inovação filha da repetição? Pois, tudo o que fazemos de novo, e não apenas de novo ou repetitivamente, desencadeia o espetáculo do futuro.
Quando você vive a oração, sua conexão transcende as palavras. Por isso, a dança do Rei Davi era um sublime espetáculo de fé.
Enquanto o mundo do exibicionismo é alimentado nas redes sociais, dando um alento às desigualdades, a sociedade do espetáculo vai se fortalecendo pelos apuros políticos, pelo colapso das instituições e pela epidemia do medo.
A Professora e a Bailarina
A professora e a bailarina
São duas figuras importantes
Uma delicada com as palavras
Outra com movimentos elegantes
Durante a pandemia
Nasce um sentimento conturbado
A professora é que mantém vivo
O mundo do qual estamos isolados
A distância e o pé da bailarina
Neste isolamento como doem
Mas a esperança é como o fim de um espetáculo
Onde os aplausos espantam qualquer dodói
A professora com fervor
Todos os seus alunos ela ama
Agora isolada com sua câmera
Seu coração de saudade emana
A professora e a bailarina
É uma combinação feliz
Levantando os braços e apontando
Tudo o que sabem com gestos gentis
As LIVES e os trabalhos da professora
São importantes para nossa educação
Pois juntas constroem nosso futuro
Com cultura, amor e dedicação.
(Autores: Membros da Família Vinho)
"Dizem que atrás de todo homem feliz, realizado e de sucesso, existe uma mulher, da mesma forma que atrás de todo homem infeliz, arruinado e fracassado também. Nada mais equivocado, preconceituoso e machista.
Discordo em gênero, número e grau em relação a tão infeliz afirmativa, pois na realidade o sucesso ou fracasso reside em cada um de nós, independente de sexo, etnia, origem, condição financeira ou social, depende de nossas ações, escolhas, decisões, méritos e deméritos ao longo de nossa existência.
Na realidade a mulher não deve andar na frente ou tampouco atrás, mas ao lado do homem, compartilhando o amor, o companheirismo e a cumplicidade. Ambos devem buscar, conquistar e consolidar a confiança, o equilíbrio e a igualdade, um em relação ao outro.
A mulher é companheira do homem na jornada da vida, na viagem cósmica pelo espaço-tempo, pois juntos protagonizam o maior de todos os milagres, o milagre da vida, cabendo a mulher o papel fundamental, de ser mãe, gestar, dar a luz e amamentar um novo ser.
A mulher é a companheira indissociável do homem e vice-e-versa, ambos devem ter os mesmos direitos e deveres, conviverem em harmonia. Um jamais existiria sem o outro, se complementam, se completam, separados são apenas metades, mas juntos são UM!
Eis a mulher ... seja ela tataraneta, bisneta, neta, filha, enteada, colega, amiga, amante, namorada, noiva, esposa, cunhada, nora, sogra, avó, bisavó, taratavó, ou mesmo uma desconhecida sem rosto no meio da multidão, pois todas elas, absolutamente todas, são nossas inseparáveis companheiras no maravilhoso espetáculo da vida!”.
Fizemos uma fratura na terra.
Eu ouvi o barulho do chão se abrindo.
Duas placas se chocaram
e fizeram um buraco que dá para o céu.
Coisas estão sendo lançadas
para fora do buraco.
Estamos flutuando agora.
Deixamos expostos
o que há no centro de nós.
Todo mundo nos vê.
Agora somos um espetáculo celeste.
Estão nos contando antes de dormir,
como quem conta as estrelas.
Foi a primeira vez que contaram amor
em vez dos astros.
Não há sorte nem azar
para quem conta amor.
São todos espectadores
da sorte que temos
em viver um amor estratosférico.
E a fratura, aqui de cima,
é tão pequena,
que já nem existe mais.
O dia só amanhece belo, quando adormecemos nos braços do amor. E o meu dia amanheceu diante do mais belo espetáculo que os meus olhos já viram!
Muitos observam em silêncio a queda do ousado. Sabem que há um precipício logo à frente, mas calam-se. Quando cai o ousado eles fingem sentir dó, mas somente enquanto relatam sua queda. Há novos ousados para espiar.
MOMENTOS IDEAIS PARA ORAÇÕES, MEDITAÇÃO: Às 06:00hs e às 18:00hs.
Poucos aplaudem o grande espetáculo, a dádiva da vida. A "civilização" nos treinou para sobreviver, recuar, avançar, guerrear, trabalhar em equipe, vencer a qualquer custo, defender espaços, transpor diariamente obstáculos, para podermos prover nossas famílias e auxiliar os amigos queridos. Paradoxalmente, essa entrega total compromete a própria existência. O que fazer? Como "equilibrar" trabalho, família, escola, saúde, religião, convívio social, esportes, entretenimento?
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Com um tantinho de tinta
Mais um cadinho de brilho
Vou dar cara nova, uma boa renovada
A cada dia como se fosse o primeiro
Ou o último...Sabe Deus
Usar das palavras ditas, versadas
Tímidas ou rasgadamente ousadas
Abro espaço, alas e asas
Carrego nas cores, suavizo as pinceladas
Trago novas, antigas, dramas ...piadas
Cada dia é um, cada momento também
Jogo tintas e confetes brilhantes
Desço a cortina, ainda que por alguns instantes
Com o bom humor de sempre......ou por vezes estressante
É a vida, caro amigo
Este espetáculo mambembe e fascinante !
Existe uma grande diferença entre mágicos e público, assim também, se você acha que a vida de artista é apenas de glamour e espetáculo, é melhor ficar na plateia, pois você é só público.
Quando aprendi que platéia só deve aplaudir ou vaiar e que não cabe à ela o direito de editar a vida de ninguém, dei aos espectadores o lugar merecido no meu espetáculo.
O Bailarino
Suave momento de meditação.
Preparo para o início dos movimentos.
Solta no ar o som do violino.
Fecha os olhos. Passa pela mente um sentimento de paz.
Estira o corpo. Esguio. Ponta dos pés elevados. Movimentos lentos e leves. Acompanham o som do instrumento.
Leveza. Delicadeza. Corpo em ação. Passos para direita, pés firmes, gira pelo chão espelhado do palco.
Representar impecável. Arte. Perfeição.
Todo corpo em sintonia. Com o som vibrante.
No momento. Visualiza outros movimentos para seguir.
Dentro do próprio ser. Lembranças. Passado. Presente.
Futuro? Acelera mais os passos flutuando levemente ao som ...
Lágrimas escorrem à face. Curva a cabeça para baixo. Eleva a perna para trás.
O público julgando. A arte? O Bailarino? O espetáculo?
Finaliza. Deitando-se ao piso. Puxa uma pistola discretamente.
Com as mãos firmes. Leva até a cabeça. Aperta o gatilho.
Entre a plateia. Ouve se um alto estampido.
Oh! Gritou uma senhora ao final da cena.
Fecham se as cortinas.
FIM
Não desista jamais de você; o amor próprio é a pedra de toque, bela, reluzente e encantadora neste espetáculo chamado vida
Para apreciar um bom teatro é preciso que se conheça teatro, que as pessoas estejam habituadas e possam apreciar a dificuldade que é fazer existir esse milagre teatral: transformar uma página escrita em um espetáculo em cena.
"A vida nos reserva uma série de momentos mágicos no dia-a-dia de nossa existência, um mosaico de cores, imagens e sons. Para vivenciá-la basta aguçarmos nossos sentidos, liberarmos nossos sentimentos, despertarmos nossa alma, e desfrutarmos a dádiva de termos sido agraciados com o maior de todos os milagres, o espetáculo da vida.”
O nascer e o pôr do sol são dois espetáculos grandiosos para os quais todos estão convidados a participar.
A gente sabe que a vida não vem com bula e nem com manual de instruções. A gente sabe que tudo funciona na base do improviso, de um jeito meio bagunçado, meio torto, mas cheio de surpresas e emoções.
A gente sabe que tem que ser meio malabarista nesse espetáculo do improviso e que a chance de cair dessa corda bamba é grande, mas segue com um sorriso no rosto se equilibrando entre sonho e realidade. Cair e se ralar inteiro, faz parte.
A gente sabe que respirar é diferente de viver e que viver é essa coisa meio mágica e tão cheia de encantos que faz a gente querer parar o tempo, às vezes. A gente sabe que viver além de um privilégio é o maior de todos os riscos que alguém pode experimentar, mas corre o risco com prazer, dá a cara a tapa, cai, levanta, se descabela, se suja, dança fora do ritmo, mas é feliz e não se permite desistir porque viver ainda é a maior de todas as emoções de quem, ao invés de sentar na arquibancada da vida, escolheu fazer parte desse espetáculo fabuloso.
Sabedoria é entender que em algumas situações tudo que nos resta de mais digno é sair de cena e com humildade e fé permitir que Deus termine o espetáculo e receba os aplausos merecidos e a nossa gratidão.