Esperar das Pessoas
Eu diria que conheci pessoas que têm sido ótimas e espero encontrar alguém que me entenda, me respeite, me ame e cuide de mim.
Cuidado depois de um tempo as pessoas te abandonam sem menos você esperar, então não se apegue muito
Não espere em ser dito para lutar, se tiver oportunidade lute, pôs as pessoas que se fazem de ser mais próximas, são os nossos verdadeiros adversários, não deixe que ninguém se imponha e por vezes o nosso sofrimento não é causada por pessoas, mas sim por nós mesmos em confiar na pessoa falsa.
Esperança
Acredito que ainda há
Pessoas de bom coração,
Que estão dispostas à
Amar e serem amadas.
Acredito que exista
Bons pensadores
Que estão dispostos
À pensar e questionar a Vida.
Acredito que tenha
Bons sonhadores,
Que estão dispostos à
Acreditar e realizar.
Acredito que exista
Benfeitores poetas,
Que vagam pelas Madrugadas da vida,
Em busca de novos
Sentimentos e Pensamentos.
Eu ainda tenho esperança
Da existência de
Compassíveis,
Neste mundo deplorável
E amargo.
- Gabriela Bonfanti
A gente sempre espera que as pessoas mudem conosco. Mas, a mudança tem que vir de nós.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Fé, esperança e amor
As pessoas com muita fé e esperança
Conseguem vencer e alcançar seus objetivos
Fé é acreditar; Em Deus, em si mesmo
Para ter fé é preciso ter esperança.
Amor e força de vontade... Pensamento positivo
Nas histórias de vida das pessoas
Muitas vezes houve situações
Que foi possível perceber a vivência da fé
A vivência da fé se dá quando
Conseguimos e vencemos.
Na vida de hoje, violenta, agitada, estressante
Má humorada individualista é preciso... Ter fé!
Mais que tudo, ter Deus no coração.
Devemos parar de esperar mais das pessoas,só assim para não nos decepciona tanto quando o que esperamos não acontece. Seres humanos são complicados e as vezes irracionais. Viva a vida da maneira mais gloriosa possível, e nunca pare de fazer o bem por retribuições ingratas. Boa sorte...
Cada reflexão é uma semente plantada no coração das pessoas. Espero que elas semeiem em busca de um mundo melhor.
Não espere o amor chega ate você,ame as pessoas que ele se revelara, viva e sinta o prazer de ser humano, seja feliz e você conheçera o amor.
Esperar é demasiadamente cansativo para pessoas inconstantes como eu. As expectativas são frustrantes e o que resta é esperar o futuro, que como o passado, não sabe o seu lugar e está sempre presente, como diz Mário Quintana.
Não precisamos de heróis
Tem gente que espera, ou deposita tanta esperança em outras pessoas que acabam transformando essas pessoas em heróis, salvadores da pátria, da vida ou de qualquer coisa que precise de salvação. Por isso muita gente se decepciona e pior do que se decepcionar é esperar que os outros façam o que nós podemos fazer.
A mudança em diversos aspectos não depende dos outros, depende de nós, e pequenas mudanças e atos podem fazer grandes transformações, e todos nós podemos e devemos ser protagonistas dessas transformações.
Todos nós vivemos no mundo, no país, no estado, na cidade e no bairro, a responsabilidade das mudanças que queremos, é toda nossa não espere que um único ser, ou um grupo de seres façam essas mudanças, até porque talvez as mudanças que eles desejam não sejam as mesmas que você deseja, e precisamos de todos juntos para as transformações que são tão necessárias, como melhores condições de vida, cuidados com o meio ambiente, entre outras.
Se todos forem seus próprios heróis, não precisaremos de heróis nenhum, e mudanças virão mais rápidas, e da forma que desejamos.
Dia dos namorados: a dialética do amor!
Flávia Squinca
As pessoas apaixonadas esperam ansiosas pelo dia 12 de junho, data “comercial” brasileira definida para comemorar o “Dia dos Namorados”. São meses, dias, horas, minutos planejando o melhor presente para o “grande amor” e, consequentemente, a melhor forma de celebrar o sentimento intenso que traz alegria e esperança no amanhã. Ou seja, é uma data de esperança para aquelas pessoas que ainda acreditam no amor romântico e eterno.
Por outro lado, o dia 12 de junho é a data da saudade e dor para aquelas pessoas que perderam o “grande amor”. É uma data simbólica do fim do amor romântico, uma vez que ela marca a impossibilidade de viver e colocar em prática os mais lindos planos construídos junto com aquela pessoa que dizia acreditar no amor eterno, queria casar-se, ter filhos e envelhecer lado a lado... como “Tarcísio Meira e Glória Menezes”, o casal eterno dos folhetins globais.
Para as pessoas apaixonadas, a data é o momento para relembrar os primeiros acontecimentos: os olhares, as palavras e os beijos trocados, por exemplo, em uma festa universitária cheia de pessoas loucas para “curtirem” sem compromisso; os cinemas, os encontros, a oficialização do relacionamento, as juras eternas, os apelidos vacinados contra as piadas dos amigos (“lindinha”, “fofinha”, “docinho”, “godinho” – ‘sem r para personalizar’, “benzinho”, “baby”...), os planos para serem executados após ambos passarem em um bom concurso público (“ritual do concurso público”), os sonhos, os toques - as mãos e os pés se tocando como se selassem o compromisso de caminharem juntos para realizarem o sonho de amor eterno.
Já para as pessoas que perderam o “grande amor”, a data é o momento para relembrar os acontecimentos que tiram o “amor eterno” da esfera do sonho e o transferiram, sem chance de volta, para a esfera do pesadelo. As primeiras lembranças são idênticas às das pessoas apaixonadas, porém são seguidas de dor, saudade, mágoas e de várias lembranças turbulentas: desvirtuação dos planos, geralmente potencializada pela empolgação financeira (marco da realização do “sonho eterno”), e, consequentemente, pela possibilidade de conquistar a “pessoa ideal” compatível com o novo status quo; as mentiras, as traições, as acusações, os momentos de brigas e ofensas, que em nada lembravam as juras de amor eterno do primeiro momento.
Paralelo ao mundo dos apaixonados e dos ex-apaixonados tem o “comércio do amor”. Nesse período, a cada 10 propagandas ou reportagens na mídia, 9 abordam a temática do dia dos namorados – presentes (o “casal BBB” é chamado para orientar os apaixonados), receitas para selar o amor eterno, entretenimento (no cinema o filme “Eu odeio o dia dos namorados”) e até a fiscalização do Procon nos motéis (point final do dia dos apaixonados...o desejo é compulsório nesse dia)– a mídia busca abordar todos os detalhes do “ritual do dia dos namorados”. Porém, cabe destacar alguns pontos sobre esse “ritual do dia dos namorados”: a valorização de uniões heteroafetivas e a invisibilidade de uniões homoafetivas, para exemplificar o “amor romântico e eterno”; a ausência de campanhas sobre violência doméstica, DST/Aids (como se o relacionamento estável fosse à proteção, em oposição à casualidade do(s) relacionamento(s) vivenciado(s) durante carnaval (palco de muitas traições), evento permeado por diversas propagandas preventivas contra as doenças sexualmente transmissíveis) e, por fim, a ausência de reflexões sobre os efeitos psicossomáticos de relações pautadas na lógica do consumo e do padrão ideal. Certamente, esses efeitos são alguns dos potencializadores de vários transtornos psicológicos ou psiquiátricos (considerados pelos leigos como “síndrome do pé na bunda”) – depressão, síndrome do pânico, suicídio, estima baixa, isolamento, vícios (drogas, bebidas, comida, relacionamento ou outros que permitam a fuga da realidade).
É inegável o caráter paradigmático do dia 12 de junho para as reflexões sobre a dialética do amor. São apaixonados e ex-apaixonados vivendo as mais diferentes e, ao mesmo tempo, semelhantes histórias de amor e ódio, alegria e tristeza, sonho e pesadelo, gargalhada e lágrima, esperança e desesperança, saudade e medo, utopia e real e outras unidades de contrários que se completam e se negam na lógica dos relacionamentos. Enfim, como reflete Mário Quintana sobre o amor e perdas “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”.