Esperar das Pessoas
Nem sempre o que esperam de você pode acontecer, mas as pessoas esperam mesmo assim. E isso só piora, porque a última coisa que você quer é decepcionar alguém.
As pessoas más esperam que a bondade parta dos outros, as pessoas boas buscam a bondade dentro de si.
As pessoas falam que o verde é a cor da esperança. Coitada dela então, porque todos os dias os homens abusam dela com desmatamento florestal, tiram suas folhas, derrubam seus troncos, arrancam suas raízes. A esperança verde morre lentamente. Enquanto os homens constrói cidades cinzentas e poluentes. A esperança é comercializada pelo capitalismo, talvez o verde que eles dizem que significa a cor da esperança, seja as notas "verdinhas" que vem para o nosso bolso.
Tenho um verdadeiro encantamento
por aquelas pessoas que plantam esperanças
no coração da gente...
Gente que tem na alma o dom da ternura,
que olha com doçura que dá atenção,
gente que exala simplicidade nos gestos
e no palavrear.
O MELHOR QUE NUNCA VEM
O que será que nunca vem? O que será que as pessoas tanto esperam? Isso está parecendo pergunta de poeminha barato, né (risos)? Talvez. Bom, parecendo estranho ou não, esse título quer falar das relações amorosas na contemporaneidade, ao menos de um determinado ponto de vista, é claro. Antes de adentrar especificamente no tema (polêmico para alguns), vou narrar um breve prelúdio a você, leitor(a), em relação a esse texto. Assim, inspirei-me em escrevê-lo após uma conversa de almoço com uma amiga, que por sinal é uma das poucas que tenho que cursa a área de ciências exatas. Encontro-a, casualmente, e a convido para almoçarmos juntos e bater aquele papo furado (que para mim acaba nunca sendo essa furada que dizem, risos). Em nosso último encontro, incrivelmente, o assunto acabou sendo esse que apresento aqui, coincidentemente ou não, trazido por ela naquela ocasião, segundo ela própria. Até perguntei se não teria sido eu que havia abordado essa questão de amores (um tema sempre delicioso para dissertar) na última vez, porém ela me disse com ares de certeza que não. Bom, se não fui eu, o que será que isso quer dizer? O que está por trás disso? Ora, leitor(a), não veja coisas onde não existe nada para se ver. Sem interpretações selvagens. Às vezes um assunto é só um assunto, mesmo que ele se repita com determinada frequência e intensidade por parte do falante e em contextos específicos ou distintos. (Ah! Como eu queria acreditar nessa pureza em alguns momentos, risos). Brincadeiras à parte, às vezes um assunto é só um assunto mesmo. Bom, terminado esse prelúdio, vamos indo.
Já sentados em nossos respectivos lugares e realizado nossos pedidos, ela começa o diálogo propriamente dito com a seguinte afirmação em tom caloroso-gracioso-catártico: “A vida é complicada, meu amigo Héldice”. Nessa hora eu até quis confirmar (até porque não nos faltam argumentos para dizer que a vida é complicada, né? risos) e depois fazer uma das minhas clássicas piadas (que por sinal são fatalmente sem-graça, e acabam fazendo rir pelo simples de fato da instalação de dó nas pessoas em relação a mim, risos), entretanto meu espirito curioso não me deixou ficar por ai e acabei por dizer: “Jura? O que te faz pensar que a vida é complicada?” E adivinhem só o que surgiu? Sim, o amor (Há quem goste de escrevê-lo com letra maiúscula, risos). Ele como sempre atravessando os ditos, não ditos e mal-ditos de nossas falas cotidianas. Minha amiga, então, relata agora em tom preocupante: “Héldice, eu não dou certo com ninguém, é impressionante”. “Nunca acho a pessoa certa”. Não vou abordar aqui, para tristeza de alguns, a questão do tipo de amor que ela está trazendo e fazer aquela historicidade critica tão clichê e brega que, por vezes, torna-se enjoativa de se ler. (Deixo essa tarefa para os grandes teóricos críticos do amor, risos.) O que quero ressaltar aqui é outra coisa. Ela prossegue dizendo: “Sabe, eu sinto como se o outro, aquele que eu não tenho, fosse sempre melhor.” Quando essa frase surgiu me fez pensar vários pontos e por isso optei por ir mais fundo e verbalizei a clássica expressão: “Fale mais sobre isso, risos”. Então ela diz: “Olha, assim... Faz tempo que eu não fico e não namoro com ninguém.” “A sensação que tenho hoje é que existe alguém melhor que vai superar este que estou gostando no momento”. Procuro por mais sentidos e digo: “Como assim?” E ela diz assustada: “Isso é estranho, mas é como se hoje eu não me relacionasse com alguém porque estou presa a um outro que pode ser sempre melhor”. Nessa hora pensei em ter compreendido (o que acabou por ser verdadeiro depois) o que ela queria me dizer, porém queria ouvir mais claramente dela e por isso falei: “Olha, acho que entendi, mas me explica melhor”. Então ela fala o queria, finalmente, falar: “É que eu espero sempre ‘O MELHOR QUE NUNCA VEM, ou seja, acho que a pessoa que me faz sentir algo, que me afeta, não é a que vai me fazer feliz, porque existem tantas outras por ai, por que seria justamente ela, entendes?” A conversa continuou (e ficou muito interessante, por sinal), porém paro por aqui e, finalmente, vou trazer à baila o foco que quero dar a esse texto.
Caro leitor(a), vocês estão entendendo o que essa fala quer dizer? Não é novidade para ninguém que muitos dizem que a nossa sociedade atual está de pernas para o ar, que está tudo mudado, que as coisas não são mais as mesmas, os valores estão diferentes, a gente vive em um caos, blá, blá, blá. Não vou entrar na discussão crítica em relação a isso. Apesar de meu posicionamento ser bem discordante em vários pontos desse sentido. Contudo, evidentemente, reconheço as transformações que acontecem na contemporaneidade em nossas relações e que podem trazer, minimamente, validade para discursos trágicos como esse que citei inicialmente. E, claramente, não há como negligenciar como todas essas transformações afetam diretamente as estruturas sociais e subjetivas, didaticamente falando, risos. A questão que quero levantar é como essas transformações incidem inteiramente no fenômeno das relações amorosas, especificamente, abordando as consequências trágicas, malgrado minhas críticas teóricas em relação a essa posição.
Isso não é nenhuma novidade, entretanto gostaria de ressaltar esse acontecimento que intitulo aqui de “inibição pela fantasia do porvir” por acha-lo extremamente interessante e que vem se manifestando em muitos relatos clínicos (e cotidianos) que venho estudando. O que quero dizer com “inibição pela fantasia do porvir”? Bom, vem acontecendo com relativa intensidade uma produção subjetiva no sentido de nos pausar e inibir no tocante a vivência de nossas relações amorosas justamente pelo ou por um aprisionamento no futuro. Podemos atribuir tal feito a noção capitalista no tocante a produção de variedades, de opções e que se estendem para além de um simples mercado de produtos comerciáveis. Tal processo de produção vem tomando e se tornando (como sempre foi) um grande motor no que tange a instalação de comportamentos, em formas de pensar e sentir a vida. Além, é claro, dos múltiplos discursos que vieram abalar as verdades dantes estabelecidas acerca das vivências dos amores. Como assim? A lógica é que as pessoas não estão vivendo relações, dentre tantas outras questões, pelo fato de estarem visualizando e sentindo antecipadamente que a pessoa pela qual se sentiram afetadas amorosamente é inferior a uma outra que ainda não apareceu efetivamente, ou seja, essa lógica instala-se puramente no plano da fantasia. Acontece, então, uma desvalidação do afeto em favor da fantasia do porvir que, certamente, também produz sensações no sujeito. O qual seria o problema desse fenômeno? Bom, em si mesmo não há nada de errado nisso. A questão é a queixa que ele formula nas pessoas, sendo do tipo: “Eu queria viver essa afetação, mas não me permito, porque acho que ainda não é a certa, há outras superiores.” "Eu queria viver, mas não consigo". Neste sentido, essa lógica se perpetua sem o sujeito ter controle disso. O que estaria por trás de tudo isso? Vou tentar lançar algumas hipóteses.
Tenho a nítida impressão de que vivemos uma crise simbólica. O que é isso? A nossa vida está acelerada a tal ponto que não há mais tempo para refletir acerca dos acontecimentos. Não há mais tempo para elaborar as situações. Para ler teóricos que estão comigo nesse raciocínio, procurar: Zygmunt Bauman, Gilles Lipovetsky e Jürgen Habermas. Vivemos uma dinâmica puramente espacial e não mais temporal. Há um excesso de discursos para apenas uma situação. E não é que isso ocasiona o problema, porque deve haver sim discursos vários para os fenômenos. A questão que afeta o sujeito aqui são as não-dialogações dos discursos entre si. E também não é problema eles não dialogarem. O ponto aqui é como o fato deles não dialogarem afeta o sujeito, e nada mais. Posso dizer que vivemos um fast-food de teorias, ou um “fast-words”, sejam elas quais forem. E isso acabou por se aplicar também em nossas relações amorosas. Não estou dizendo que não deva haver várias opções, contudo como toda e qualquer insurgência teórica ela vai trazer consigo suas negações e complicações pragmáticas e utilitárias implícitas e explicitas. Outro ponto no qual quero bater é que não podemos esquecer que estamos mergulhados em uma determinada cultura e que somos subjetivados em determinados processos discursivos, como, a título de exemplo, relações amorosas de teor romântico, monogâmicas e heterossexuais. Seria estupidez dizer que esses textos sociais não atuam no sujeito contemporâneo, independente deles serem críticos ou não a esses sistemas. O que acontece, então, é uma dificuldade em alguns indivíduos de se relacionarem com os discursos com os quais e pelos quais se subjetivaram e com os que estão disponíveis a eles a todo momento. Há um menu de verdades para se seguir. Basta escolher. E não precisa permanecer a mesma por muito tempo, você pode trocar ao bel-prazer e a hora que quiser. O que isso pode ocasionar? Uma crise na noção de identidade. As relações tornam-se, nessa perspectiva, instáveis. O outro agora parece distante e incompreensível, pois os códigos da comunicação se tornaram confusos. Há uma desordem simbólica entre os sujeitos que acometeu, entre tantas coisas, as relações amorosas.
O quão sofredor para alguém pode ser querer viver uma relação, porém é inibida por uma fantasia de que aquela afetação não merece crédito porque haveria outra superior e melhor que ainda vai acontecer? Esse é apenas mais um dos fenômenos (já de muito tempo) que está acontecendo para que nós pensemos sobre. Há quem diga (né, Freud?) que as neuroses são frutos de um passado reprimido. Neste caso, é o futuro que vem reprimindo o desejo.
Pergunto a você, caro leitor(a), estará você esperando esse MELHOR QUE NUNCA VEM?
Muitas vezes o conselho que você espera receber não esta nas outras pessoas, basta você dar uma oportunidade aos seus pensamentos e saberá o que fazer pois o conselho pode estar em você mesmo.
“É tudo ilusão e não há nada de errado nisso. É o que as pessoas querem de nós. É o que elas esperam.”
Mantenha viva a esperança
“Acredite na vida, nas pessoas, no amor, tenha algo planejado em sua mente para alcançar seus objetivos. A vida é muito curta para perder tempo com futilidades. Poder aproveitar cada minuto como se fosse o último, rir mais, expressar alegria, pode parecer meio fora da realidade, mas é possível sim, então vamos nos empenhar em nossas atitudes e manter viva a esperança em dias melhores”
As vezes as pessoas não estão em busca de compatibilidade, tem pessoas que só esperam sinceridade...
#phaelandrade
Realidade e verdade .
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Não adianta esperar receber das pessoas , o que elas não tem para oferecer,
muito menos esperar ou acreditar que elas sejam ,aquilo que nunca serão ou não querem ser.
Portanto só nos resta resignação ,tolerância e em muitos casos,a distância.
Não adianta desejar quem nos rejeita..
ou nos aproximar,de quem quer ficar distante.
é a vida que segue...
Cada um com as suas escolhas,
certas ou erradas, no seu direito de viver e escolher.
Paciência
é esperar em Paz
pelas situações ou pessoas
que agem
na contramão do nosso
tempo.
15/10/2015
Não sinto medo, não mereço Você,amor eu doei e não espero retorno,sempre lutei pelas pessoas e para elas obtive vitorias,choro muito por ser oque sou,não tenho culpa ainda sim sou sonhador,não tenho casa nem mesmo um lar,sim nessa vida só sei apenas sonhar,não tenho família ou alguém pra pensar que não seja você.Não sinto fome,nem vontade de comer,não sinto frio,nem vontade de viver,não tenho honra, dela não sou merecedor,não conto vitorias,nem mesmo sei ser perdedor eu coleciono derrotas e tudo que o mundo rejeita,nascido na discussão,onde sempre me envergonhei,e a qual despreso,não tenho nenhuma crença imbatível sei que não (sou)escravo do trabalho que um dia não me negou.
Não tenho inveja,nem ódio consigo ter,so sei amar e nada mais,não sei se tenho vida,mais sei que um dia vou morrer,não tenho muitos amigos,mas sempre ajudei e disso tenho orgulho,quase sempre não errei,mas se errei foi tentando acerta,se tenho medo,não tenho tanta certeza,sonhos que terão que ser interrompidos,progetos não inacabeveis,objtivos não alcançados,fruto de um amor proibido,talves um erro,renegado sem mesmo sem ainda ter nascido,condenado a morte sem cometer nenhum crime,marcado pela ira alheia,coração dilacerado,pagando sempre pelos erros não cometidos,excluido por muitos por poucos,amado por muitos,lutando sempre ,desistindo jamais,por muitos ele chorou e ninguém secou se suas lagrimas,mas com muitos chorou e secou se os olhos dos que chorão,fez do desacreditado ter valor, do menosprezado alguém, pensando sempre no proximo e esquecendo de si mesmo,caindo ninguém o levantou mas o despresou,mas estendeu suas mãos aos que encontrava caidos, mostrando sempre que o amor existe que vale apena acredita,fez o triste sorrir,e mesmo que ninguém o desse valor algum ele permanece vivo e luta até hoje,essa foi minha tragetoria.......DNS
Deixa de ser tolo(a) de ficar por
ai choramingando,esperando que as
pessoas tenho pena de ti,devias se
envergonha e mostra a elas que você
pode e não que estais a passar por
determinada situação fazendo se de
coitadinho(a) porventura não sabes
que isto te diminui diante de todos(as)?