Espelhos
Acredito que devemos ter, em nossa vida, três tipos de espelhos: o que vemos como nos vemos, o que vemos o que somos e o que vemos o que queremos ser.
Todos, quebremos os espelhos da casa, vamos para rua e quebremos as monstras que refletem as nossas imagens, o deus narciso deve ser enterrado, amemos as pessoas sem olharmos para o que somos, simples como isso, amor do nosso tamanho não existe...
Quando os olhos insistem em brilhar, é que eles enxergam além do que se vê,pois são espelhos desse meu ❤️ que gosta de crer em dias melhores.
Todo dom perfeito vem do Pai das luzes,que nos ensina a ter coragem e confiança ⚔️📚🙌🏻
Os olhos são os espelhos da alma, olhos sofridos, alegres, descontraídos. Destes, poucos viram os que escondem a revolta das lágrimas, não tem como esconder o olhar da maturidade que aflora no curso da vida; mulheres frágeis os adornam escondendo assim a delicadeza do olhar verdadeiro, só os fortes sabem, há quem duvide de si mesmo, acredite há vida nos olhos molhados, me disseram que homem não chora! os mais valentes guerreiros que vi, foram firmes e seguros, decidido; porque antes da batalha choraram seus medos.
Para que servem o espelhos ?
para nos mostrar o que não somos mais,
e nos limpar da vaidade maquiada sem cor.
e nos mostrar a beleza do amor.
A nossa própria alma apanha-nos em flagrante nos espelhos que olhamos sem querer.
Não pode ser senhor de si quem antes não se compreende bem. Há espelhos para o rosto, mas não para a alma; uma autorreflexão sensata há de ser esse espelho.
O universo pode ser como um labirinto de espelhos
em que a imagem projetada também é uma ilusão.
Nesta hipótese, uma maneira de transcender ao simulacro
pode ser escapando da matéria, vencendo a matéria,
elevando-se em espírito,
e após isso perceber com assombro
que deixastes de ser a coisa simulada
para te tornares a própria fonte da simulação,
e para esta última, tal como para a primeira,
não conseguimos fazer mais do que especular uma solução.
Deixo trechos e vagos recados,
calibrando qualquer conexão,
mas meus espelhos e códigos programados,
desabam na contramão.
Apenas sua essência brilharia,
diante do caos das incertezas.
Em seus dons e espiritualidade,
cintilam suas maiores belezas.
Não brigue, não relute, não me odeie.
Há presença nessa ausência,
fluindo no matiz de cada música,
e no amor pela sua essência.
Quem eu sou, não sei dizer,
Procuro em espelhos, mas não consigo me ver.
Tento achar meu lugar no mundo,
Mas me perco, em cada segundo.
As pessoas? Tento compreender,
Mas são enigmas difíceis de ler.
Vejo o mundo em várias fases,
Da infância às adultas passagens.
Criança, achava o mundo incrível,
Cheio de aventuras, um sonho possível.
Adolescente, vi um mundo cruel,
Onde a realidade rasga o véu.
Adulto, só restou solidão,
Tristeza em cada direção.
As histórias que ouvi, talvez mentiras,
Ilusões sobre felicidades finitas.
O mundo é de engano e de disputa,
Onde o mais forte prevalece, a luta é bruta.
Palavras doces, suaves e macias,
São cobras afiando suas línguas frias.
Não entendo o ser humano,
E nunca, talvez, entenderemos o insano.
Gosto de me isolar, de me esconder,
Enquanto me julgam, sem me conhecer.
Inventam histórias, falsas, vazias,
E eu, perdido, sem guia,
Não sei me expressar, agir ou falar,
Pois ninguém me ensinou como caminhar.
Erro, acerto, sigo sem direção,
Com o pouco conhecimento em minha mão.
Não guardo rancor de quem me feriu,
Pois, na mente delas, estavam no trilho.
A maldade é um véu, tão sutil,
Só percebemos quando já não é gentil.
Achamos que estamos certos, que o mal não fizemos,
Mas só depois, no tempo, é que entendemos.
Gosto da noite, sua paz, seu manto,
Talvez porque nela, não sinto o pranto.
E quando durmo, espero não mais acordar,
Ou que esse pesadelo venha a terminar.
Na solidão do isolamento, as paredes ao meu redor se tornaram espelhos, refletindo as camadas mais profundas da minha alma.
"Contemple-se diante dos espelhos: eles nos desafiam a não apenas observar nossa própria imagem, mas também a considerar a percepção que os outros têm de nós. Em cada reflexo, não vemos quem somos e nem nossa essência, mas as expectativas, projeções e desejos que moldam esse 'ser'. Nessa dança entre autoconhecimento e percepção externa, desvendamos a complexidade das relações e afetos que nos definem. Somos narrativas entrelaçadas, uma trama intricada de experiências, influências e conexões humanas. Assim, ao compreender que nenhum indivíduo existe isoladamente; somos resultado de um entrelaçado de combinações de 'eus' formado imensuravelmente pelas conexões humanas. Em cada interação, em cada troca, estamos moldando e sendo moldados pelos outros. Somente quando reconhecemos essa interdependência, podemos verdadeiramente compreender nossa essência e aprofundar nossa jornada rumo ao autoconhecimento e à conexão genuína com o mundo ao nosso redor."
- Marcello de Souza
(@Marcellodesouza_oficial)
Quem vós engana para conseguir o que desejas?
Pois te falta espelhos pra ver tuas faltas...
És terra, és lodo, és pó...
És vazio na alheia cama...
Mas não te digo, nem te lembro nada...
Enquanto entre risadas vaga...
O tempo vil, que tudo troca, e muda...
Sem perdão, de outrora sem culpa...
Desgasta o que cultua...
E te levará à cova...
São dias de febre na cabeça...
E não sentes o que te corrói...
Num jardim onde há flores sem hastes...
Dá-se sua alma em troca...
Finges uma lágrima enquanto chora...
A ti e aos teus no correr do tempo...
Somente enganas a tu mesmo...
Enquanto apodrece a alma...
Triste e dúbia luz em que vives...
Cuja vaidade lhe assombra...
Entre falsas lisonjas caminhas...
Em suas tristes e perdidas horas...
Eu dar-vos-ia as estrelas...
Se realmente soubesses amar...
Mas que triste ironia...
Nem isso anseias por sonhar...
Nem batalhas, nem paz tens...
Apenas um grito na memória...
Apenas dia após dia...
Apenas noite que vai e vem...
Se alguma qualidade pode ser preferida...
Não a restrinja...
És só...
Não tem ninguém...
Redemoinho de ventos...
A desenhar seus próprios pés...
Incerto destino te procura...
Enquanto vagas na realidade crua...
Enquanto singra pelas noites e ruas...
Seria hipócrita se dissesse...
Que sendo assim não te quero...
Contundo cresce em mim a paixão...
Desde que apenas com um único olhar seu...
Roubaste meu coração...
Sandro Paschoal Nogueira
“Contemple-se diante dos espelhos: eles nos desafiam a não apenas observar nossa própria imagem, mas também a considerar a percepção que os outros têm de nós. Em cada reflexo, não vemos quem realmente somos, mas as expectativas, projeções e desejos que moldam esse 'ser'. Nessa dança entre autoconhecimento e percepção externa, desvendamos a complexidade das relações e afetos que nos definem. Somos narrativas entrelaçadas, uma trama intricada de experiências, influências e conexões humanas. Cada indivíduo é uma combinação única de 'eus' formada imensuravelmente pelas interações humanas. Em cada troca, estamos moldando e sendo moldados pelos outros. Somente quando reconhecemos essa interdependência, podemos verdadeiramente compreender nossa essência. Ao entender que nenhum indivíduo existe isoladamente, mas é o resultado de um entrelaçado de combinações de 'eus', avançamos em nossa jornada rumo ao autoconhecimento e à conexão genuína com o mundo ao nosso redor. Reconhecer essa interdependência nos permite aprofundar nossa compreensão sobre nós mesmos e sobre os outros, fortalecendo nossas relações e promovendo um crescimento pessoal e coletivo.”
(@marcellodesouza_oficial)