Espelho poemas
E hoje acordei
e a saudade ja veio pela manha
olhei para meu reflexo no espelho
e vi uma lagrima escorrendo
lembrei dos momentos felizes que juntos
tivemos !!
"Desfaço as malas
Com certo alívio,
Até encontrar o espelho
Com a tua lembrança
Meio acanhada, assustada,
Procurando um cantinho
Para se instalar no meu
Novo domicílio."
"Fito-me no espelho
E procuro desesperadamente
Um ser solitário e conflituoso,
Que se perdeu de mim:
A poeta."
"Espelho maldito, meu mundo louco"
Meu desespero está no espelho, meu mundo parece com meu rosto.
Mundo louco em que me jogo em pleno desapego.
Pessoas vagam por ai sem ter destinos e ao mesmo tempo se encontram em bares com amores desconhecidos.
Raiva de pessoas falsas que estão na desgraça pessoal eterna.
Sem graça esse tal de amor quando nos deixa e não avisa.
Um breve Aviso á todos: " As vezes eu sou muito louco"
Olho-me no espelho. Não posso fingir que o tempo não passa. Os traços vincados no meu rosto, recordam-me esse facto diariamente. Cada marca, cada cicatriz tem a sua história. Umas recordam-me momentos dolorosos. Outras, são troféus ganhos. Vitórias. Outras, momentos decisivos na minha vida. Observo fios de seda. Cada qual transporta-me para um momento. É uma teia de fios entrelaçados, como os caminhos que trilhei. Recordo as pessoas que se cruzaram na minha vida. Algumas, imprimiram em mim memórias eternas. Chegaram e partiram.
Memórias perdidas no tempo...
É para ti que escrevo... meu filho!
Quero que conheças um pouco mais de mim. Quero que me recordes, quando já não puder acarinhar-te de manhã, com um sorriso. Quando à noite, não te puder afagar o cabelo e dizer-te o quanto te amo.
Esta é a herança que te deixo. Quando a saudade nos separar e precisares de forças para lutar. Quando quiseres sentir a minha presença. Estou aqui. Sempre! Para te guiar e amar...
E DEUS ME PERGUNTOU:
Você já se olhou hoje no espelho filho (a)?
Porque sofre? Esqueceu o valor que você tem ?
Quão valioso és para mim meu filho (a)?
Cada sofrimento e cada lágrima que você está sentindo agora, jamais se esqueça que eu estou colhendo e guardando, uma por uma!!!
Nada vem por acaso!!!
tudo tem um sentido e um valor!!!
O aprendizado a dor e o sofrimento vem para a sua lapidação!!!
Não desista em ver o seu reflexo, a minha imagem!!!
Assim te dei a vida, assim olho por ti!!!
jamais te abandonarei!!!
Jamais estarás só!!!
O meu amor por ti é tão grande que, agora nesse exato momento te carrego no meu colo, aliviando o seu coração eu vou eliminando as suas dores!!!
Veja o sol lindo lá fora brilhando!!!
Eu te amo!!!
Sua VITÓRIA está na sua fé e na sua força!!!
Não se esqueça jamais meu filho (a), que você é a obra mais perfeita que eu criei!!!
"Sete anos sem Azar"
Tem um espelho na minha frente;
E quem esta por de trás dele esta notavelmente rindo de mim, falando o que quer... Tirando sarro, me difamando e esquecendo que um dia eu já fui importante. Mas esse espelho não se esqueça, que se ele esta hoje na minha frente... Abusando das palavras, divulgando minhas intimidades, um dia... Eu já fui o seu reflexo.
E jamais usaria da mesma forma a qual esta usando para se sobressair. É fácil chamar alguém de louco, quando também já fomos loucos e não por qualquer um, pela "a" pessoa.
Respeitando-te... Entreguei o seu espaço necessário e não uso a sua imagem como ponto de fuga.
Gostaria de agradecer há quem esta sorrindo de mim, nesse momento já não tenho sorrisos, lágrimas e nem lembranças.
Acabou o show! - Acabou o meu show em estar por baixo. O espelho fora definitivamente quebrado e eu... Não terei Sete anos de azar.
Acabou o show!
Acabou o meu show em estar por baixo. O espelho fora definitivamente quebrado e eu... Não terei Sete anos de azar.
Sonhos e planos
Se o meu sonho um dia tiver fim,
a saudade do que olhava no espelho retornará.
Alguns anos servem pra se ter como pensar,
agir, discutir, mudar, formar.
Planos são como papel em branco,
mas não deixo de fazê-los,
porque não existe conclusão sem vitória,
e a batalha é o dia a dia.
Não me lembro das derrotas,
e a esperança essa nunca foi perdida,
mas me lembro das histórias,
de um menino que imaginava o que um dia seria.
(César Jardim)
Que minha revolta não vire "pedenga".
Que minha voz chegue ao espelho e retorne ao meu coração.
Ouça que quiser meu protesto.
Um jogo de futebol.
Uma moça.
Uma palavra.
Palavra que fere, palavra proibida e escondida pela vergonha e verdade de muitos.
Macaco.
Casa apedrejada, queimada, família exilada.
Menina grita macaco, borá lá mata a dita cuja.
Quem é o errado?
Eu né, em querer dizer que tá todo mundo errado.
A TV diz:
-Olha, chamar de macaco é errado.
Mas a cor da minha pele antes castigada pela indiferença se torna hoje bandeira para fazerem o que antes fizeram sem culpa e maldade, destruir, rotular e mostrar a verdadeira face do mal que habita no coração daqueles que não sabem amar....
Espelho, espelho meu
tu só sabes refletir a minha solidão...
estampas o meu sorriso sem saber
a minha história
e omites a dor que habita o meu coração!
À custa do seu reflexo nas margens do espelho dos olhos alheios
Vivendo...
Metade do olho redondo aflito nas gotas da chuva refletido.
E sendo, estando... no rastejar da vida.
Quem dera pudesse ser mais que uma cápsula, querida.
Ser mais que um vulto no tempo.
Teus olhos, teus olhos lívidos e flácidos!
Templo dos meus tormentos,
Calabouço das feridas,
Ou, simplesmente, ferro em brasa.
Mais só em mim
Que a outros nada transfere tua infeliz melancolia.
Só a mim espanta seus espasmos, seu assombroso desejo de não ser.
Só meus olhos nos teus refletem e.
Desce do precipício da vã melancolia
Trás a alma ao corpo e fia o resto, sem pretéritos imperfeitos.
As caras perguntarão:
É tua essa frieza?!
São sabem que dorme nas correntezas. Pedra da feroz cachoeira.
No âmago treme de frio pelo vazio dos corpos. Pela cor opaca das nuvens.
Abraço-te a mim, abraço.
Os braços colados. Dispersos...
Cedo ao movimento das ondas da cachoeira.
Abraço o reflexo das ondas.
COMO ÍNDIO
O que acontece de repente
Quando ela se pinta diante do espelho,
Batom, sobrancelhas e cílios...
Tomara que caia justinho,
Cambraia estampada,
Nem lembra dos filhos
O que fantasia, tão bela diante do espelho
Com poses e closes pra postar no face,
O marido disfarça, fingindo reler um jornal antigo,
Mas instiga, seus risos e bicos,
Meu amigo malandro metido a filósofo
Dizia que mulher é como índio
Quando se pinta quer guerra
E a vejo tão bela com a escova
E um decote generoso
Falando em lift e massagem
E uma taruagem na coxa,
Poxa ninguém é de ferro e parece provocação,
Mas tem a tal “maria da penha”
O que fazer com o ciúme
Se trejeitos e excesso de perfume
Me fizerem perder a cabeça?
Meu amigo dizia por experiencia própria
Que mulher é como índio
Quando se pinta quer guerra...
"ESPELHO ENCANTADO"
Deste lado do espelho
Apenas eco de palavras.
Entre o silêncio que chama
Das minhas, das tuas incertezas
Assisto ao bailado dos dias que não entendo
Bebo este vinho entardecido numa garrafa
Que como eu não respirou.
Fogo em que me queimo, no silêncio espero
Vem-me à memória os dias em que o céu rasgou-se
Para trazer-me a embriaguez das palavras.
É como beber a incerteza
E decantá-la no odor das palavras
Capto-lhes o sabor, bebo-as de esperança
Engano-me, como me engano aqui deste lado do espelho
O perfume do teu olhar, do teu corpo oferecido
Feito de lenha, para arder, queimar.
Soam as badaladas de um relógio maluco
Que resolveu cantar as avé-marias ao meu ouvido.
Olhar suspenso de lágrimas cansadas
De um espelho numa casa vazia, abandonada
Por alguém que vos olha do outro lado do tempo sem sorrir!
Um espelho somente te da tu queres
Sem tirar ou por nada mais
Mas sem conta com imaginação
De tantos detalhes transpõem
Os laços da eternidade como se houve se...
Um amanhã para onde ir e viver
Sob a luz da escuridão
Que alimenta nossos maiores prazeres.
Por Celso Roberto Nadilo
A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA
Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.
Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.
Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.
Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.
Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.
Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.
E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.
Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.
O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.
Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.
Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.
E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.
Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.
12/01/2015 (18h36)
O tic-tac do relógio é sempre nos impinge o tempo.
E distorce a nossa face no espelho.
Mas aproxima-nos do "assumirmos" de nós.
E a velhice nada mais é...
Do que a essência concentrada do perfume de nós.