Espelho
Espelho, espelho dela. Quem é a mulher mais descaradamente insegura, cuja necessidade de validação do seu reflexo no espelho revela que o que ela precisa mesmo é amar a si mesma, completamente?
Antes de você aponta o dedo e julgar alguém, primeiramente ser olhe no espelho e pergunte-se quem sou EU?
BULIMIA
Me olho no espelho
E nunca vejo o que desejo
Arrumo o meu cabelo
Pra mim ele nunca está perfeito
Me arrumo todos os dias
Mas nunca estou bonita
Treino todos os dias
Estou cansada dessa bulimia
Nunca estou bela
Nem perfeita, Nem bonita
E isso não é frescura
Estou cansada dessa bulimia
Quando digo que não sou bonita
As pessoas dizem que só é para
Receber elogios.
- Ah se você soubesse imperfeição
no qual vejo em mim
Estou cansada dessa bulimia.
Estou cansada da vida.
Estou cansada da minha família.
Estou cansada desse mundo.
✍️: Olha pro ESPELHO que tens em casa e vê quem é a pessoa que pode te salvar.
Nada acontece fora do tempo criado na hora da ação, cabe a Deus, a Energia Universal fazer a reação na melhor hora possível para seu próprio benefício.
O meu reflexo no sol não é mesmo do meu espelho.O reflexo que o sol me mostra não há cicatrizes; O outro me mostra tudo.
Carta à Mãe ( sobre o cancro) -
Estou diante de um velho espelho e vejo a minha imagem turva. Estou sozinha mas viva, e isso vale por mil companhias. Lá no fundo brilha uma esperança de futuro, de vida, de cura, ainda que vaga … o que não apaga tudo aquilo que vivi e senti. Agora quero acreditar em Deus, sinto que mereço acreditar nele e no seu poder de Equilíbrio … porque acreditar em Deus é acreditar na Vida. Vida que ainda sinto, que ainda respiro, que ainda me habita. Vida que nunca ninguém em tempo algum me poderá tirar … agora Sei! Agora Sinto-o!
O cancro é um mal que entra no corpo sem se dar por ele. É um estranho negro que começa a viver lá, a virar a nova casa em que habita contra si mesma. Esta é a fatalidade do cancro. Ele começa por ser um invasor mas torna-se uno com o invadido forçando-nos a destrui-lo. Destruição que nos destrói, dor que gera dor, fim que nos aniquila. É a presença do diabo! O tratamento é o exorcismo da ciência.
Mãe … espero que nestes termos o Ames a ele e a mim porque os dois formamos um só. Espero que aceites este estranho que muitos conhecem mas que poucos conseguem expulsar completamente … e se ao leres isto que escrevi, a escuridão me tiver engolido, não podes pensar que fizeste pouco por nós. E apesar de sempre termos alcançado tudo juntas, este ultimo percurso tem de ser feito obrigatoriamente por mim, e só por mim. Perdoa-me o individualismo mas é assim que a Vida quer! O passado dos nossos sorrisos parece ter-se afastado, parece ter-se evadido … sinto o presente tão doloroso na Alma e no Espírito que o futuro se torna numa incógnita fatal.
Que o teu Coração de mãe se acalme com a recordação do nosso Amor porque o meu está em Paz … e se eu tiver que partir mãe, nessa hora de partida, levarei impressa no meu Ser a tua Alma de Mulher.
in Uma Alma de Mulher
Do mesmo autor
Você já olhou no espelho e sorriu para essa pessoa linda?
Sorria para você mesmo, seja gentil com você e acredite que hoje será um dia incrível.
Já olhou pra o espelho
e pôde enxergar
uma pessoa incrível
que precisa de amor
e que aprendeu se amar?
Eu sou o meu próprio espelho. E vivo de achados e perdidos. É o que me salva. Estou metida numa guerra invisível entre perigos. Quem vence? Eu sempre perco.
Para se encontrar na vida só basta olhar com atenção no espelho. Não existe segredo. Aliás, se existe um segredo este segredo é acreditar em si mesmo.
A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA
Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.
Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.
Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.
Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.
Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.
Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.
E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.
Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.
O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.
Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.
Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.
E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.
Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.
12/01/2015 (18h36)
O tic-tac do relógio é sempre nos impinge o tempo.
E distorce a nossa face no espelho.
Mas aproxima-nos do "assumirmos" de nós.
E a velhice nada mais é...
Do que a essência concentrada do perfume de nós.