Especie
Me causa espécie alguém que descortina toda uma miríade de problemas complexos sobre si mesmo e ainda sobre o relacionamento dela com outras pessoas, sejam maridos, esposas, filhos , familiares, amigos e outras pessoas e de algum modo acha que perguntando pra mim, tipo: "o que eu faço", pela internet, eu vou compreender cada passo daquela vida e suas interações sociais e vou passar uma receita mágica de felicidade. Também estou à procura desse guru maravilhoso, sentado em alguma nuvem, pois problemas eu também tenho e seria maravilhoso alguém resolver por mim sem eu ter trabalho algum pra mudar quem sou. Alguém indica um?
Eu sou uma espécie em extinção. Ainda tento sobreviver com dificuldade a cada dia da minha vã existência. Ruidos podem ser sinais hostis, ou, como uma fita de esperança me permite pensar, um chamado dos iguais.
Sinto saudades de apenas uma coisa, que por mais comum que seja, é de algo que nunca vi. O problema é se o que procuro existe, ou se sou apenas um tolo na caçada infinita da felicidade, onde ja nao se difere a caça do caçador. Em um lugar onde o suicídio pode ser um ato de coragem, e talvez uma bela chance de renascer.
Somos a única espécie que paga para viver neste planeta e pagamos bem caro, pois abdicamos de um mundo feliz e saudável por alimentos envenenados e ilusões vendidas pela televisão.
O socialismo é o ataque contra a opressão vivida durante milênios pela maioria da espécie humana que sempre viveu como escrava.
O homem é o único animal que é capaz de destruir seres da mesma espécie sem nada a ganhar e ainda é chamado de racional.
"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
(Charles Bukowski)
"Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar."
(Charles Bukowski)
"É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom,bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa."
(Charles Bukowski)
(...) Mesmo que você não me envolva numa espécie de fenômeno encantado, eu já me encontro em plena magia...Vejo sol nos seus olhos..."
Tudo o que eu pensei foi: mais amor, por favor. Eu sentia uma espécie de revolta interna ao ouvir opiniões homofóbicas, amargas e cruéis sobre o mundo. Opiniões de mentes fechadas e ultrapassadas. Por que o amor e a felicidade não poderiam prevalecer sobre tudo? O que importava se havia casais de homens e mulheres se beijando em praças e avenidas? O que havia de errado se era amor?
A escola é uma espécie de máquina de “desaprendizagem” de coisas que se compreendem, mesmo sem ela, como pensar e falar.
" Todos nós somos da mesma espécie humana, mas o nosso jeito de ser, de pensar e agir são diferentes. cada um de nós tem a sua própria consciência.... do que é certo e do que é errado, pois temos a liberdade de escolher o nosso próprio destino, um só caminho que irá nós levar a felicidade"
Que solidão em espécie de saudade é essa que transborda e inunda, afogando-me os sentimentos de um dia tão sujeito e dispendioso ao teu ser foste; quão estou em extasiada fase eloquente de morte encontrei-me, referido.
O Homem não foi feito para seguir as leis de Deus, pois ele é a espécie mais pegadora que já existiu.
A família natural, como Deus planejou, produz a multiplicação da espécie, sem está família a raça humana estaria extinta.
Sonhei por poucos minutos, uma espécie de sonho que envolvia a linha tênue entre ilusão e realidade. Era exatamente qualquer instante de qualquer dia de meio século de existência.
No sonho eu era um super-homem, fazia parte de uma organização que tem como lema vidas alheias e riqueza salvar. No sonho vestia uma farda que podia ser vista a quilômetros, tinha um alaranjado extremo com uma palavra de nove letras escrita às costas, e se destacava em qualquer lugar que estivesse.
No meu sonho subia prédios em chamas para ajudar pessoas desesperadas, ao mesmo tempo em que mergulhava em rios perigosos para resgatar crianças que estendiam suas mãos. Era um pouco assustador, mesmo sendo um sonho, mas eu descia de helicópteros em locais que o acesso por terra não existe, e depois disso tudo entrava em cavernas escuras e saía de lá com pessoas em minhas costas.
Muitas coisas aconteciam simultaneamente, sabia fazer nós e não tinha medo de ser içado por apenas uma corda de um helicóptero a muitos e muitos metros de altura. No meu sonho as pessoas me olhavam com respeito e admiração, fui aplaudido quando saí, certa vez, de um buraco escuro com uma criança acolhida em meus braços.
Nos poucos minutos que meu corpo cansado dormia, imagens e mais imagens se passavam em minha mente. Recordo-me que entrava em um imenso prédio em chamas, levava equipamentos pesados, não tinha medo, sabia que Deus o transformara em esperança.
Bastava uma sirene, para que meu coração batesse mais rapidamente, e para que eu corresse o mais rápido que pudesse, podia entrar em uma ambulância, em um avião, em um caminhão com luzes por todas as partes. Podia ser médico, piloto, mergulhador, socorrista, tripulante operacional, protetor do meio ambiente, engenheiro, dentista, arquiteto, e todas as vezes que eu corria só havia um propósito: oferecer ajuda.
No meu sonho eu não escolhia quando, porque, quem, eu apenas corria o mais rápido que pudesse, e partia ao som daquela sirene, ainda que talvez não voltasse.
Pude ver que saía de casa antes do sol nascer, muitas vezes olhava minha família dormindo e pedia a Deus a oportunidade de reencontrá-los. Foram poucos minutos sonhando, mas eu tomei chuva, passei frio, fiquei extenuado pelo calor, teve instantes que eu senti dores pelo corpo inteiro, mas não me lembro de ter desistido. Crianças nasceram em meus braços, e pessoas também partiram da mesma forma, chorei de alegria e de tristeza, aprendi nas duas oportunidades.
No meu sonho eu fazia isso por décadas a fio, não sabia quantificar o número de vezes que eu fui acordado por aquela sirene. Meu sonho terminou quando a sirene tocou e eu novamente tive que correr, alguém estava precisando de mim, e.... bombeiros também sonham... (Carlos Eduardo Borges)
A sociedade contemporânea vem sofrendo uma espécie de síndrome da pseudointelectualidade virtual, adotando para si, como verdades absolutas, todos os posts e manchetes sensacionalistas.
"Na verdade todos somos animais,mas com um pouco menos de paciência,uma espécie não brigam consigo mesmos,eles se ajudam,nós só pensamos nos nossos egos,eles dividem território,nós brigamos pelo território,eles dividem comida,nós não dividimos a comida,se alguma outra espécie ameaçar um do bando todos defendem,nós nos matamos por que nós atacamos nós mesmos,então quem é mais racional?"
É preciso começar por se conhecer a si próprio, numa espécie de viagem interior guiada pelo conhecimento, pela meditação e pelo exercício da autocrítica