Especie
Tenho notado que em alguns momentos temos vivido uma espécie de Fast Faith (Fé Rápida). Uma fé baseada no estilo adotado pelo Fast Food, que procura trazer resultados imediatos, no nosso tempo e não no de Deus.
“Ás vezes me pergunto se voltar a pensar em você é uma espécie de sinal ou se são apenas ilusões novamente.”
Eram dois mundos.
Eram dois mundos em uma pequena cidade, separados por uma espécie de parede de vidro, unidos por um fio de saudade, rios de desejos com gotas de amor.
Estou fazendo um curso de investimento
Uma espécie de reciclagem dos sentimentos
Afinal todos precisamos de aperfeiçoamento
O método é simples e de fácil compreensão
Faz um bem danado ao coração...
Alguns itens que já consegui decorar
e por em prática de forma natural:
1- alegria constante
2- bom humor contagiante
3- atenção (ao outro) frequente
4- humildade persistente
5- amor próprio em alta
6- negativismo em falta
7- gratidão elevada elevada
8- disposição aumentada
9- a fé em renovação
10- o amor em elevação
mel -((*_*))
O pior de todos os animais terrestres, uma espécie que destrói um ecossistema, desgraça um planeta, extingue dezenas de milhares de outras espécies. Mata, arruína ou deseja o mal para os seus próprios semelhantes. Ser humano, a espécie que se engrandece por se declarar um ser pensante e racional, pobre ser humano, se exalta tanto e nem percebe que é o pior de todos os animais.
O trabalho que (não) dá ser gente-metade
Tenho uma espécie de admiração e desprezo - tudo meio junto - por quem consegue ser "gente-metade".
Gente-metade põe o pé no mar na pontinha dos dedos, só para ver se água está fria. Se estiver, geralmente, prefere o chuveiro. Para essa gente, até o mar lhes causa aflição.
Tudo o que é grande lhes amedronta. Do mar à gente. Gente-metade não faz distinção.
Quando chove, muito insiste em acreditar que debaixo daquela parafernália pequena e inútil, nenhuma gota d'água lhe atingirá.
Brigam com os fatos como quem determina com poder os acontecimentos.
Gente-metade sente dor por etapas.
Primeiro sente pouquinho, depois diz o que sente aos pouquinhos e depois sente muito mais do que diz, aos pouquinhos.
Gente-metade tem um privilégio: já nasce pronta.
Gente inteira, não.
Gente inteira é sempre quase inteira. Quase pronta.
Gente inteira está sempre buscando se inteirar.
Gente inteira está sempre em construção.
Gente inteira precisa sempre de mais obras para se edificar.
Há uma maneira muito simples de eliminar os problemas da humanidade que é a extinção da espécie humana, mas como não queremos isto só nos resta buscar meios para convivermos em paz e harmonia.
“Enquanto um povo depositar suas esperanças em líderes de qualquer espécie, não haverá transformação social”
TROVA - 83
Saudade - espécie de flor
Que às vezes nos tange a paz.
Ela tem perfume e cor,
Mas, espinhos, muito mais!..
“Nascendo de mim”
Qual dor é essa que sangra...
Tão transparente em minha face?
Uma espécie de corte na alma!
E não há tempo que passe...
Não quero subir mais às escadas do medo!
Degrau por degrau...
Voltar cansada de tanto correr!
Chegar caindo os cabelos, agarrada a mim mesma.
Uma espécie de loucura e repetições,
Que se definem...
Fico sem ações!
Paraliso as pernas e digo amém...
Não preciso mais acordar...
Como antes desejei!
Preciso tocar minhas mãos...
Segurar minha alma e sentir o vento no rosto!
Ter um pouco mais de calma.
O silêncio da estrada!
É o que sinto pesar... Estou acabando!
Em meios olhares que me fazem chorar...
Estou rasgando a nado os rios que me afogam,
E morro em mim mesma, nascendo!
07/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Publicado na página @Vida Poética no mês 07/2016
O ser humano é a única espécie que tem a capacidade de vive com amor no coração, amor teórico apenas, mais, não apresenta amor na prática vivencial e relacional entre si.
Numa espécie de hino, o autor celebra o Criador, que forma o universo como preparação para a vinda do homem. Ao mesmo tempo, celebra a grandeza do homem, chamado a governar toda a criação e dotado de inteligência para reconhecer a soberania de Deus. A ordem suprema, colocada no íntimo da consciência, proíbe cometer injustiça e manda relacionar-se fraternamente com o próximo.
(eclesiástico 16,24-17,12)
Quando pouso os meus olhos nos teus,
sinto uma espécie de calafrio.
Um arrepio que me electrifica o corpo,
deixando-o num frenesim.
Não tem como disfarçar essa coisa
que me impele,
que me puxa,
que me empurra.
Desnorteia-me!...
Sei lá!...
Faz-me andar de um lado para o outro,
dentro de mim.
O que mais me causa espécie nesses tempos bicudos em que o "politicamente correto" de alguns causam generosa e lamentável inversão de valores. O que mais vejo em perfis, quando me aventuro a navegar entre eles é a grita de muitos que colocam frases diferentes mas de igual e rasteiro conteúdo: "eu sou assim mesmo, se quiser que me engulam". A par disso, pessoas colocando frases recheadas de palavrões, inclusive por mulheres. O que essas pessoas acham que vão ganhar com isso? Simpatia pelos iguais? Ah, certo, os iguais atraem iguais, mas nesse quesito por pouco, muito pouco tempo. É certo que a vida virtual é um tanto diferente da real, mas pelos pensamentos postados na virtual quem eventualmente se interessaria em ter uma amizade ou quem sabe um futuro relacionamento, já vai se escapando pela porta dos fundos, espantado pela fúria salivante do (a) postador (a).
Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.
A tristeza que senti
Já está indo embora
A dor que me tomou
Não está aqui, agora
Uma espécie de alívio
Tomou conta do meu ser
Eu não tinha, no convívio
E nem iria ter
É algo que prezo demais
Mas algo que sempre faltou
Esse algo já voltou
Costumo chama-lo de Paz.
Elite Brasileira, especie de ser não definido, não se consideram gente, haja vista que não se reconhecem como igual a qualquer um que esteja economicamente desfavorecido ou subordinado a eles. Medem sua razão pelo quanto ganham, usam seus atributos materiais para acentuar a distância entre eles e os demais e desconhecem a verdadeira felicidade, pois atrelam ela a condições ou coisas e atos externas a si.