Especie
Pergaminhos contam que em um período,
Haviam muitas da espécie feminina,
Mas como não as preservaram,
Elas se foram para além das colinas.
Qualquer tipo de dominação é desprezível.
Toda espécie de submissão é degradante.
A menor complacência com ambas é repulsiva!
Os governantes brasileiros não pensam na continuação da espécie, infelizmente só querem cuidar do próprio espécime
O orgulho é tão desagradável,que muitos preferem ficar bem distante do orgulhoso é como uma espécie de medo as pessoas .
As vezes sinto que não estou aqui, vivo em uma espécie de miragem , algo fictício..onde nada do que eu ouse fazer fará diferença,sinto falta de muita coisa , as vezes penso que é falta de um passado que eu não me lembro é louco isso eu sei , mas como explicar a vida e os sonhos e tudo o que sentimos , o amor é abstrato mas é intenso e mais sólido do que uma rocha ...como entender isso ? As vezes me dizem que sou emoção de mais , mas como não ser ? Como ficar i diferente a tanta relevancia que são os traços de nossa vida e nossas lembranças...
O debate na mata
Uma espécie
de embate civilizado
Parece conversa
Que versa
Sobre a maneira ingrata
Insensata
E menos estranha
Com que tanto bate
Quem apanha
Termina sempre em empate
O Sapo coacha e me diz
Que burrice não mata
O porco guincha o que acha
Ruge o leão, estridente
O cavalo pensante relincha
A coruja ulula mais que o vento
O Veado enfurecido,
Vocifera, exigindo
O direito de ser comido
O macaco eloquente
Abarrotado de exigência
Pula mais alto que a árvore
Quer falar mais bonito que Deus
Fez-se gente
Inteligente e tão triste
Veio até me dizer
Que Deus não existe
A mim
Resta saber
Dentro e fora da roda
Quem pensar diferente
Não presta
Mas eu posso aplaudir
Enquanto a Floresta incendeia
Sem consenso ou pensamento
Inteligível
Nem tampouco inteligente
Todo mundo vence
Ou se convence que sim
A mim
Me cabe olhar de longe
A formiga que trabalha indiferente
E o Tigre calado
Fingindo de amigo
Pois seu simples olhar,
Me diz tudo
Com o tempo aprendi
Que quando um olhar não diz nada
Toda conversa é perdida
Melhor é fazer-me de mudo.
Edson Ricardo Paiva.
O processo evolutivo conferiu à espécie humana um poder de conceitualizar e solucionar tão grandes que expulsaram-no do paraíso selvagem do tempo presente, arremessando-o em um limbo cíclico e infinito de conceitualizar e solucionar problemas, gerando novos problemas, ad infinitum.
E foi justamente Na tentativa de escapar desse ciclo que alguns homens precisaram desenvolver o amor e a compaixão de uma maneira nunca antes existente no mundo. Na busca de sua pacificação interior, o homem conseguiu contrapor seus próprios horrores internos cim um elemento inexplicável pela concepção materialista de evolução, que vem a ser o altruísmo genuíno.
Os animais endotérmicos gozam de Potenciais afetivos similares aos humanos, normalmente restritos ao seu grupo basicamente Como resposta necessária à sobrevivência. E para a felicidade deles, não desenvolveram nenhum tipo de carma cerebral como o homem. Assim, não lhes foi necessário desenvolver o altruísmo no nível que desenvolvemos (capaz de beneficiar muito além do seu grupo). A condição selvagem dos animais lhes submete a severos riscos e hostilidades, mas suas mentes regulares de certa forma os protegem, limitando seu sofrimento ao tempo e à quantidade inevitável. O homem conseguiu se cercar de seguranças e amenidades, mas se tornou vítima de sua compulsão solucionadora, que lhe tira a paz.
Assim que coisa singular aconteceu na relação doméstica entre homens e animais endotérmicos. Esses animais, quando expostos a um ambiente não-selvagem propiciado pelo homem (livres do permanente alerta pela sobrevivência e expostos a afetos favoráveis permanentes) incorporam o amor sem as contrapartidas do conceito e da dúvida. Ou seja, colhem o benefício simultâneo do cérebro equilibrado e do ambiente altruísta. Por isso percebemos o amor dos animais como diferenciado, e temos nesses animais a condição de seres elevados, capazes um amor puro e pacífico como nós homens não somos capazes de experimentar. Em outras palavras, se configuram nos seres reais mais próximos daquilo que nas representações ficcionais humanas São denominados como “Anjos”.
O corpo por ser feminino é uma especie de fábrica perfeita pro desenvolvimento humano e, é claro que a paciência é, o, combustível, pra retirada dos enganos.
Toda e qualquer espécie de religião criou o conceito de arrependimento para conseguir a todo custo manter o espírito de rebanho.
Plante sempre uma nova árvore
de qualquer espécie que seja,
frutífera, arbusto ou que apenas floresça
ajude assim a nossa mãe Natureza
Um pouco de simpatia, não era amor,
apenas cumplicidade nos fatos da vida,
auto ajuda, uma espécie de clamor,
na verdade, apenas uma guarida
juntando almas em pensamentos iguais
que davam a tudo muito valor,
caminhos se traçaram, mas paralelos,
não se encontraram jamais...
As gavetas
Dizem que todos nós temos uma espécie de “gaveta” das quais não ousamos mexer, aquelas que nós mesmos colocamos “objetos” lá, e não temos a coragem de simplesmente olhar de enfrentar.
Será que isso não rouba o nosso sorriso ?
Será que não devemos abrir essas gavetas e esvazia-las para que possamos pelo menos deixá-las limpas de dor, ressentimento e rancor..
"O direito relativo é uma especie de direito de amplitude subjetivista e ineficaz não sendo o problema o direito, e sim, daqueles que o legislam e operam".
Se fosse apenas
O lançar um olhar ao mundo
Mas tem sempre alguma coisa a mais
Uma espécie de indiferença velada
A pergunta que germina da resposta
Quantificada na imensa quantidade
das eternas reticências
Que cada um de nós a guarda
Em silêncio profundo
Que diz que não vai dizer mais nada
Pois o mal não vem daquilo que faz mal
Ele só reage de maneira diferente
de gente pra gente, quaisquer sejam elas
Eternizando a alguma coisa
Que não encaixava e não cabia
e sabia que estava lá
Igualando desiguais, tem sempre algo mais
No invisível voo da Quimera
Flutuando em seu mais baixo nível
Te aguardando, sem demonstrar jamais
Que mais e mais ela te espera
O que conta é o que tivemos desde sempre
Escondido e sem fazer ruído
Em algum lugar dentro de nós mesmos
E que a gente morre
Sem nunca saber o que era.
Edson Ricardo Paiva.
Natureza é a forma interior da espécie ou do indivíduo, o algoritmo permanente das suas mutações possíveis.
A razão é a loucura de uma certeza convicta imposta pela espécie humana, é a explicação mais plausível e aceitável para nos consolar de que sabemos de tudo quando na verdade nós não sabemos de nada
A mídia cria uma espécie de vertigem coletiva, pois em maior ou
menor dimensão a figura da mídia é articuladora de transferência de valores na sociedade, ditando regras morais, costumes, comportamentos e dando a
aparência, numa visão fria e desenvolvida em estúdios, de que a sociedade é realmente aquilo que ela desenvolveu dentro de seu espelho contextual.