Espanto
Entre sorrir e chorar, eu escolho ser feliz. É com um belo sorriso que espanto a cara feia da tristeza .
Não são as atitudes dos maldosos que devem causar mais espanto, mas sim a indiferença dos bons diante delas.
Essa beleza que era também espanto
Pelo dom da palavra e pelo seu uso
Que erguia e abatia, levantava
E abatia outra vez, deixando sempre
Um rasto extraordinário. Sim, a hora,
Dois séculos antes, em que uma ausência
E o seu grande silêncio cintilaram
Sobre a mão do poeta, em despedida.
Num mundo onde fazer o mal causa horror
e fazer o bem causa espanto,
prefiro cantar o amor
— crendo que há motivo pro canto.
Te procuram e quando te encontram viram olhos e, outras alegrias, por ti sem espanto, sem esforço ultrapassa as esferas dos cantos, isso à renovação de vontades da realização ao encanto, graça formosa realização lunar.
Tem palavrões que não podemos dizer
Pois causa horror e espanto
Aos hipócritas
Então vai no gesto mesmo
Porue a indignação não me permite ir além
Corro o risco de ser presa
em meus próprios pensamentos
Não por falta de argumentos
Mas pelo o que não posso dizer
E vai ficando entalado na garganta
E quando dou por mim, adoeço
Por falta de estrutura espiritual
Isso tudo por medo
do que os outros vão pensar
Então foda-se, pronto acabei de dizer
De horrorizar a plateia
Mas há casos, que não me deixa outro recurso
Nao há tempo pra brincar
De mímica ou de adivinha
Então solto o verbo em alto e bom tom
Que é pra não perder o costume
De se libertar de pessoas
Que se aproximam para irritar
Sugar a quase inexistente paciência
Aborrecer ou nos denegrir
Humilhar ou nos magoar
Tirar nossa paz e saude
Criticar e ferir
Enfim, tchau... já foi tarde
Aliás não era nem pra ter aparecido
Porque depois quem sai de ruim na história
É a desbocada, depravada e mal educada aqui
Mas bom mesmo é o sorriso que depois se dá
A missão foi cumprida com êxito
E que foda-se tudo e todos
Que não tem vergonha na cara
De sair de onde está pra importunar
E quem tiver que vir, que venha por bem
Eu não mordo, só rosno de vez em quando
Pra determinadas pessoas e situações
Apesar de tudo, sou pessoa de bem
Tenho um bom coração
Por detrás dos meus gestos
E da cara amarrada!!!
Tudo continua seguindo seu fluxo normal. Não deveria haver espanto, assombro ou perplexidade dos homens. Pois, tudo foi escrito antecipadamente e está detalhado no Grande Livro...
Nem toda hora chove
Espanto
Nem tudo é feito um fio
Direto
Nem toda palavra é desejo
Tranquilo
Nem todo silêncio é prosa
Extinta
Que me lembre
Todo amor é metade
Toda vida é dupla
Toda luta passa
Toda lenda escapa
Toda fábula finda
Só o avesso deste riso.
E há em cada espanto um encanto que contagia pois em cada canto eu louvo a poesia.
Há uma trilha sonora cantada em poucas notas saudando o dia, e o meu gemido em plena noite, velando o açoite dessa fantasia.
A poesia é o som e a magia, uma saída nas cartas de Tarot adivinhando o doce amor da canção e a rima que bate forte o coração.
E o sereno da madrugada sem me dizer mais nada apenas canta a oração em prol da magia, pois as valsas do coração é a trilha sonora da ilusão, onde clama a poesia...
Causa espanto, que só quando o navio está afundando se recorde que mulheres, crianças, homens e animais tem maior valor do que as coisas.
Causa espanto, que só se note a importância de uma floresta e do mangue, quando rara e fetida a água e a vida já Não tenha chance.
Meus desejos oculto,afogado na desistência do querer,aflorado com o espanto da consciência,vale apena,só para ser feliz.
Minhas frases,decifra meu eu.
O #Amor e Suas Façanhas !
...Me espanto com este Sentimento que a alma devora, Que nasce sem consentimento, Que Torna a Ausência numa Incontida Saudade, Que muda o pensar, o agir , Que Literalmente Muda a Vida... !
A.N.C
O ESPANTO
Com as passadas pisadas na palha
o encanto desencantou,
e a rola, voou...
Voou com as asas
voou com as penas
voou com os ventos
voou de casa
voou serena.
A rola fogo - pagou
... Mas não apagou!
E não pagou...
O milho que encheu o tempo
o tempo que encheu o papo
encheu por ali os sentimentos
que o vento atirou no espaço...
Com o pisar dos passos,
a palha chiou...
a fogo - pagou, voou...
O guiso chocalhou
o cascavel de sua ródia,
processou...
Em processo deu bote
sem saber nadar
navegou no ar,
sem amor, e sem cor,
mas a morte não alcançou.
Antonio Montes
Cada dia é tão só-um!
Dura tão pouco e arde tanto!
Quanto mais de mim me espanto
Mais o tédio □
(escrito em 17.5.1913), In Poesia)
A noite chega amarrando um cansaço, um sonolento espanto, medo talvez.
A noite escura, cala o pensamento como se o amanhã fosse agora, exatamente cansativo e embriagado de pesadelos.
Talvez o dia mudasse esse horizonte tão distante, embaçado, irreconhecível , não fosse ele, claro dia, a semente que faz florescer essa noite tão sombria, tão fria, tão repleta de vazios.
Dia e noite se completam e o que resta é a vida que se risca perdida e vazia correndo desalinhadamente para o limite entre a loucura e a ultima viagem.
Pensa tu sobre o que te faz sorrir alimenta com teu sorriso o rosto enrugado dos loucos que te cercam, tão loucos quantos amigos, bastando um sorriso para identificálos.