Espaço
Os avós observando as galerinhas. Disputando espaço para ver a eclipse lunar. Uns falavam mais alto do que outro. Com celular de última geração para tirar fotos da Lua. Eles estavam esquecidos nos cantos da sala. Ninguém lembrou de levá-los para participar deste evento. Afinal, eles dão trabalhos. Não andam. Estão velhinhos gagas. E ninguém se propôs a interagir. Nem celular eles têm!
- Olha a lua q linda que tá hoje! Gritava alto uma das adolescentes, para que todos pudessem ouvir. Click. Click. Todos tentando pegar o melhor ângulo da eclipse. - Olha que linda! Esqueceram os idosos sentados e pensativos.
Mas, a lua... Os filhos, os primos e amigos estavam em festas. A Lua!!!!
Desatentaram-se. Ao que está tão raro. O Amor! Quase q extinto. Raro de se ver.Até existe sim. O "amor" pelo interesse. Tá até espalhado pelo mundo. Mas, o amor genuíno. Raríssimo. Tão extraordinário qto a lua distante. O amor. Tão lindo quando há entre os irmãos. Impossível ser registrado pelos melhores celulares.
A Lua passou!!! Os momentos foram registrados. As fotos. As melhores. Foram postadas. Quantas curtições!!! 👍👍👍👉👌 Ops! Dois últimos não.
Quando tudo acabou. Alguém se lembrou de levar, aqueles que tanto deram amor aos filhos e netos, para a cama. Um dos filhos fez q já não existiam. Impaciente. Tiveram de cuidá-los. Obrigação.
Enfim, muitos perdem tempo com algo tão distante. E que não aquece a alma da humanidade. Sendo objeto de exploração do homem. Enquanto, que o amor transforma o mundo. Combate o ódio, o preconceito, a desunião, a destruição. Inclusive, a ganância q está destruindo o planeta. O AMOR entre os q estão próximos. Que até há de preservar a lua da destruição humana. Pq a terra já está comprometida.
Até a próxima eclipse! O amor está aí do lado. Aproveite!!
Quem autorizou colocar pensamentos no meu espaço, não estou preocupado se você é um otimista ou um pessimista, ou até mesmo um idiota, o que me preocupa é saber que existem pessoas que não tem nenhuma consideração com o que é dos outros.
Eu nunca fui boa em escrever, mas eu precisava de um espaço pra desabafar... Sou a pior aluna em matérias de literatura da faculdade, escrevo errado e uso vírgulas demais, às vezes, de menos.
Faz umas semanas que eu soube que algo muito triste poderia acontecer na minha vida, e eu aguentei até aqui porque eu bato recordes em ser uma garota forte, mas hoje o mundo desabou. Desabou quando não quiseram me dar uma notícia, postergaram meu sofrimento pra uma semana a frente, me deixando confusa sobre meu próprio futuro e a minha própria família.
Eu tenho família. Tenho a família de sangue e a que dorme comigo, mas sempre pairo sob a insegurança de perder isso. Me sinto numa corda bamba. Algum dia eu tive certeza de que a minha família de sangue nunca iria partir, ou pelo menos demoraria até isso acontecer mas agora eu não sei mais. Sempre tive determinadas inseguranças sobre as coisas ao meu redor.
Da semana passada pra cá eu descobri que tem notícias que são capazes de nós adoecer. Eu adoeci. E, me deixa adoecer? Eu quero ficar de cama, quero receber comida na boca, quero ficar um dia inteiro(ou vários) embaixo das cobertas exercendo esse papel de pessoa que adoeceu. Sem ter obrigações, sem precisar falar, sem precisar comer, sem precisar viver.
Me deixa enlouquecer també, me deixa ser diferente do que eu costumo ser, me deixa ser insuportavelmente chata, e me acolhe... Me entende, me ama, me ama quando eu for difícil de ser amada porque é quando eu mais preciso. Uma piada, uma risada, um carinho vai ser legal agora mas não vai dar o buraco que paira em mim há 2 semanas, o nó na garganta não vai desatar com uma risada, o aperto no peito não vai sumir com um carinho e a massagem, momentaneamente, vai aliviar a ansiedade mas não vai substituir o calmante que eu preciso tomar e acabou ontem.
Me entende, me aceita, me ama quando for muito difícil. Tem situações que a vida coloca em nossos caminhos que são como experimentar uma lenta e amarga dose da morte, do inferno e da solidão eterna. Nem toda família é grande e u não amo toda a minha, mas a que eu amo, eu amo demais. Não cresci ao redor de 20 primos diferentes, eu só tive 4, e hoje falo, raramente, com 2. Só tive um avô, uma avó, uma mãe, um pai e dois tios. A possibilidade de perder qualquer peça desse quebra cabeça que me deixa inteira é como ir embora junto com eles, então me deixa ser humana e sofrer com as possibilidades, surtar, enlouquecer e ser rebelde por elas, mesmo que a culpa não seja sua. Me ama quando eu for difícil.
Tudo que imaginamos ser: é oque foi; somos "apenas": um momento no espaço; para a eternidade: é como se nunca tivéssemos existido.
Talvez fosse melhor medir as distâncias de outra maneira. Não como por espaço e tempo, como se faz até agora. Mas pelo que se aprende no caminho.
Interligados em tudo que sentimos
através do corpo, tempo, espaço e espírito, que se unem numa metáfora interessante,
tão perto e ao mesmo tempo distante.
Uma janela sem cor
Um espaço vazio,
No fundo só dor,
Ninguém nunca viu.
Espreitando no lado sombrio,
Correndo entre o brio,
Vejo de dentro pra fora,
Coisas que ninguém nunca viu.
Fecho os olhos abertos,
Não quero enxergar,
O lamento que grita de sua alma ,
Quando pra te eu olhar.
Doi em mim sua dor,
Sofro só em te olhar,
Preciso te dar a mão e fazer você levantar.
Preso, caido...nunca vou te abandonar.
Apesar da distância criada, do vazio de estimação e de todo espaço alimentado, nada mais se encaixa. O silêncio é mesmo assim. Cria espaços impossíveis de serem preenchidos.
Quando se está ligado a alguém pela alma,
não existe distância, obstáculo, tempo, espaço,
que desfaça essa ligação. Somos capazes de sentir
o toque, o perfume, a energia, a luz... a vida,
basta fechar os olhos.
Flávia Abib
Não estou a procura de pessoas, para preencher algum espaço… estou em paz comigo mesmo em busca de sucesso emocional.
Pessoas chegam em nossas vidas com intenções de ajuda, mas por serem tão proativas acabam segurando seu trajeto,
e ao invés de te ajudarem te seguram perto delas e não querem soltar mais.
Aprender a ser sozinho e quando sentir-se sozinho verá o quão fascinante é.
O vazio é habitado por quem enche sua alma de futilidades, de relações rasas, sem dar espaço a novas possibilidades.
Certa vez eu fui no mar alto em um barco pequeno,onde só havia espaço para quatro pessoas, uma vela e um motor enferrujado.
O caminho todo da ida eu temi o mar, e mesmo estando de colete, eu só sentia medo.
Na volta para o porto, eu decidi olhar cada pedaço do oceano que se espalhava para todos os lados e confiar no barqueiro.
Na vida, precisamos acreditar mais em nós e em quem está no leme.
É seguir,mesmo que haja medo e admirar a paisagem .
Nildinha Freitas
"Se o conceito da palavra família fosse levado a sério não haveria espaço para psicólogos trabalharem."