Espaço
Jardins de Monet
Sonhei acordada…eu vi os jardins de monet.
As cores, senti o cheiro, o espaço…
Eu faço isso
No meio do dia.
É que tem gente tão ignorante. Acredita que ela me fez chorar?
Eu não estava errada! E oque mais me irrita é a pessoa se fazer de sonsa, na minha cara!
E aí quem fica de
Louca? Quem?
A emocionada que perde a linha.
E então no meio daquilo tudo respirei e pensei. jardins de Monet. Jardins de monet, jardins de monet.
Voltei, e fiquei apenas observando a coisa rolar. Não disse mais nada sobre como
Me
Sentia.
Me salvei dentro de mim. Como quem engole a alegria. Como quem engole a verdade.
Amor e compreensão entre duas pessoas diferentes que se assemelham e compreende o espaço do parceiro e constrói seu dia a dia com o mesmo (a).
A outra metade
Sou uma alma solitária que vaga pelo mundo, por oceanos de tempo e espaço te procurei...
Depois de tanto tempo te procurando, te encontrei...
Agora você me pede que eu te deixe, as lágrimas caíram de meus olhos, mas te atenderei...
Porque quero que fique pelo que me ama, não pelo que te obriguei...
A Rosa...
Um dia vagando pelo mundo ela chegou até mim. Era pequena pedra, delicada, estava partida em duas partes, em duas metades. Foram separadas pela ação do destino, mas colocadas juntas voltavam a ser um só...
Um dia vagando pelo mundo ela chegou até mim. Tinha a beleza e delicadeza da mais bela das Rosas, que o perfume tomava conta de mim. Seu olhar chamava a minha alma, uma mistura de sentimentos habitava dentro do meu coração, alegria, medo, desejo. Uma conexão sem explicação, trocas de gentilezas sutis, troca olhares despretensiosos, mas profundos que só poderiam ser um chamado. Um chamando pelo outro...
Um dia vagando pelo mundo ela chegou até mim e colocou em minha mão. Me deu a sua metade da pedra, que se completava com a outra. O que demorou oceanos te tempo e espaço para se formar e se separar, agora estavam com as duas almas, cada um com a sua metade para cuidar e um dia uni-las novamente...
Um dia vagando pelo mundo ela chegou até mim. A minha outra metade, aquela que completa a minha alma, aquela que completa o meu coração, aquela que é parte de mim, aquela que se escreve com L ... A minha outra metade...
No meu corpo a cicratizes do seu corpo, é como se fossemos confindentes de um espaco envolvente!
O seu beijo! Ah o seu beijo, nossa o seu beijo, o momento que mais desejo, tocar seus labios em descompasso e sentir o coracao em arritimia, perder as sinapses neurais, e por um segundo que todo o mundo me esqueça, e ao seu lado eu amanheça!
Dídima inspiracao
Quem ama não se ausenta, não estabelece regras para ajudar e nunca deixa vazio o espaço destinado ao companheirismo, à amizade e ao apoio.
Dançar...
Movimento corporal, espaço e tempo...
Passos ritmados pela emoção,
Utiliza o corpo como instrumento
Sem nem precisar de explicação.
Para alguns é técnica,
Para outros é expressão,
Para mim, não há métrica,
É o que faz pulsar o coração.
Torna a vida mais leve trazendo felicidade,
Conecta e aproxima as pessoas
De forma única e com simplicidade.
A dança é cura, é amor, é liberdade,
Unindo corpo, mente e alma
É poder mostrar quem se é de verdade.
O preconceito não abre espaço para o debate, só ataque de outro pré-conceito, uma visão fragmentada. A essência pela aparência de uma sociedade cega e muda…
Acreditar que o espaço,é o vazio de um coração sem amor,sem alegria, e felicidade? É quase entender que o vazio é um espaço deixado por alguém que um dia você pensou em construir uma história ou sonho.
Entender que sempre existirá um vazio em sua mente,e um espaço deixado no seu coração! direcione sua vida a cada amanhecer! Na certeza que não há,e nem haverá um momento que se sentirás perdido no vazio do seu pensamento, perdendo-se a cada anoitecer sua capacidade de ser feliz, e que entender que espaço é a vontade de se fazer sozinho buscando conhecer o seu melhor.
houve um momento que desejei o silêncio, procurando a solidão, o vazio no tempo e espaço.... atormentado sou? pelos gritos! A luz do meu quarto perturbando a ordem natural da noite, não consigo fechar meus olhos, tomado por meus pensamentos constantes, uma vida de histórias contadas na ilusão. Nada se tornou realidade, nunca houve um amor, nem um amanhã existe somente o agora. Quando adormecer você deixarás de existir, talvez consiga lembrar-me de você numa manhã de primavera.
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
É temível como na morte sem luz existem seres que buscam o imutável espaço que as sementes (sol, luas, planetas e estrelas) irão vencer depois de sublime tempo.