Espaço
Se eu tocar no seu radinho
Vai ser tão bom confia em mim
Posso preencher todo o espaço
O calor do meu abraço te deixa feliz
Aperta o play e me diz você
Dê-me um espaço para ensinar e alunos prontos à aprender.
Que lhes darei asas para voar!
Prof. Leobrabo
Cansei de andar a pé
Eu quero ir pro espaço
De charrete ou de caminhão
Se é bom, é ruim
Se é ruim, é bom
Não há um meio termo
Se é oito ou oitenta
Não há quarenta
Então nem vem pela metade
Pela meta
Tempo ao Tempo.
Tempo-espaço.
O tempo é voraz, nada o satisfaz. Engole dias, meses, anos, séculos, milênios, civilizações, planetas, galáxias, o Universo e, quem sabe, o Multiverso. Ele tem um cúmplice: o espaço.
Quando uma pessoa ocupa o pensamento com uma pessoa que gosta não há espaço pra pensar em mais nada!
No início não existia a matéria, somente havia o espaço inerte. De repente surgiu, no espaço, um ponto material fertilizando o mesmo e dando início simultanemente: ao universo ao tempo e à vida.
Enquanto tudo o que tiverem a oferecer forem corpos, não haverá espaço para sentimentos verdadeiramente ditos.
Afinal, crânios em volta de matéria comovem somente os fracos.
O desafio que temos hoje é como produzir conhecimento de negros autônomos dentro de um espaço de supremacia branca, para não se confinar a um lugar onde precisamos estar sempre provando que a ciência é um lugar das mulheres negras.
Acaso
Uma pétala de plástico,
Solta pelo espaço,
Navegando na imensidão do vácuo,
De certa forma preenchendo o vazio...
Um peito de aço,
Ferido e solitário,
Pulsando no espaço
Ao acaso...
Diante de um frio,
Que o fogo não congela,
Queima gazes,
E, alimenta as células...
Cometas que carregam,
Encomendas entre galáxias,
Que sobraram, entre tantas
Centenas,
Que se apagaram
A milhões de anos atrás!
È, por lá, que viaja a pétala.
Naquele espaço pequeno e confortável sentada em um sofá com algumas almofadas jogadas aleatórias como para me desejar boas vindas. Não me lembrava da decoração. Mas de longe parecia hostil. Fui entrando sem cerimônia e contava na cabeça os minutos que passavam. Do lado de lá olhos que rechacavam qualquer possibilidade de fuga. Não queria fugir. Deveria estar ali mentalizando problemáticas da vida e perguntando a mim mesma questões dolorosas que talvez respondessem traumas e gavetas do passado. Parecia complicado conhecer a mim mesma mas era animador ter as respostas tantas vezes ignoradas. Não saberia dizer por onde começar. A vida me parecia tão evasiva. Era difícil aprofundar e aprofundar até alcançar o gatilho. Era difícil perceber o quão era responsável pelas falhas. Era doloroso cutucar a ferida sem anestésico. De vez em qdo vinha o desejo de maquiar as más tendências e tocar em frente procurando ser menos protagonista. Às vezes querer ser figurante era cômodo. Mas não poderia. Não seria Justo. Viveria minutos de agonia. Somaria angústia misturada com uma pitada de confusão. Mas era natural que fosse assim. Buscava respirar e esperava que as minhas células fossem oxigenadas. Meus olhos estavam secos mas meu coração pulsava a medida que gesticulava achando razão para a maluca tendência de ser distraída e totalmente descuidada. Era sim. Tinha essas deficiências. Precisaria ser mais atenta. Sim. Ser mais cuidadosa e caminhar numa velocidade compatível com a via. Ser menos impulsiva. Sim. Não me perder nadando contra o fluxo. Equilibrar-me. Dosar as reações. Sim. Faria isso. Um dia aprenderia a ser tudo sem transbordar o copo d'água!
Antes de pular de cabeça verifique o espaço em que vai cair.
Certas cicatrizes doem por tempo indeterminado.
Instrumento de um ser errante cavalgando na congelação do espaço de um Mundo carmico de diferenças sutis entre os seres alados pousados nos cristais atômicos de uma cura supérflua de muitos outros que nos dizem o que devemos e como seremos em um mundo de contemporiedade de antigamente castigada por muitos e muitos objetos celestes de uma aurora límpida no cosmos, e apenas um semblante me explica a natureza de ser um eu, sendo o meu eu e o não um eu, juntos e distantes de mim em um universo quase paralelo trocando por lírios artificiais cunhados nas pedras do alto de um universo de seres de um passado que já existe até hoje, e mesmo o agora que nunca existiu.
Os dissipadores de energia térmica não sumiu no espaço, ele se desenvolve quando sinto a doce e ardente presença. Contrário disso, torna-me em uma geada nas tardes mais quentes.
Quando vivos, a nossa mente é apenas um espaço de simulações e um cofre de memórias.
O que ocorre com ela após a morte, é bem duvidoso.
"Nossa casa, nosso lar, nosso espaço, com quem amamos e com quem nos ama, ali Deus também nos guarda, e mais, nunca podemos fazer da casa dos outros por mais gentis que sejam, como se fosse a nossa casa, isso seria um abuso, é privá-los da privacidade que só compete a eles, é preciso sempre respeito e bom senso."
No mundo,
No meu espaço,
No meu tempo
Só permanece
minha ausência.
Na minha própria companhia,
No meu afeto, apenas me resta a fantasia.
Sou puro encanto que desmorona há dias.
Sou o suspiro isolado no próprio teto.
Ser sem ânimo de viver,
ser que se entrega a nostalgia,
aos rumores futuros.
Mas há propósito de reconstrução
para abater o medo e a descrença,
para navegar na expectativa do triunfo.
Sem respostas 01
Lagrimas
Tento viajar em um espaço vazio de quatro por quatro, em um lado imagino uma praia e minha visão alcançar a linha do horizonte mar, que vivi a procura de respostas de uma saudade de um cheiro de um sorriso e de um sabor inesquecível do néctar fora da ilusão.
Lagrimas a molhar meus pés, eu imagino as ondas repetitivas, trazendo as letras a formar as respostas, levadas das lagrimas em formato de letras de uma saudade intensa... (rsm) 12/01/2020