Esforço
"Muitos me perguntam se o que eu faço vale o esforço, sabe o que eu digo, desistir e se acomodar são para os fracos, busco sempre desafios e os enfrento com muita garra e vontade de vencer".
Na vida, nem tudo sai como queríamos. Por mais que planejemos, que nos esforcemos, vem uma onda gigantesca, quase que intransponível e muda tudo. Ficamos prostrados, buscando onde erramos, ou onde erraram conosco. Nesses instantes, constatamos como somos pequenos! Como dependemos da vontade e generosidade de Deus! Não podemos deixar o Pai fora de nossa vida. Seu determinismo prova isso. Quando nos sentirmos assim, refaçamos nossa rota, nossa trajetória. Mudança de rumo se faz necessária. Nada de revolta. O que hoje, nos parece uma catástrofe, nada mais é que a indicação do caminho para a felicidade. Acreditemos!
(Roberto Cacciari)
O público quer se divertir da plateia... Todo o esforço, dedicação e atenção dos bastidores não lhes interessa... Ele não os merece.
“Mais vale as lágrimas do fracasso, por saber que me esforcei para crescer,
para ser melhor no que faço e a continuar me moldar no que amo fazer, do que na
alegria hipócrita de não ter tentado o que amo com medo de perder”.
De todos os esforços que toca à um ser humano fazer, o maior deles é sair da zona de conforto.
Me recordo de um Rei que nos seus últimos dias ao passar o cetro do Reino ao seu filho lhe disse:
Filho, eu vou pelo caminho de todos os mortais, tu pois, sê homem!
Aquele jovem e inexperiente rapaz soube o que lhe estava aguardando, agora quando olhassem pra ele não mais veriam o filho do rei, mas o próprio rei. A responsabilidade das decisões a serem tomadas agora passariam a pesar em seus jovens ombros.
Assim é a vida quando chega a hora de assumir as rédeas do próprio destino, chegou a hora de sair da zona de conforto, chega a dolorosa hora de romper com as amarras que nos prendem a velha vida. Dependendo de com o que se irá romper, a dor será semelhante a ser rasgado ao meio ainda com vida. Saímos, marcados e deixando marcas, chorando e deixando prantos.
Levando em uma mala a incerteza do futuro, na outra o acumulado de experiências.
No peito o aperto de deixar as coisas boas, nas costas o alívio de ter deixado pra trás o que já nos era insuportável de carregar.
Como é fácil pedir desculpas, quando nesta atitude não existe esforço e sinceridade para não repetir os mesmos erros!