Escuridão
Limpe sua alma, renove suas energias, cuide da sua mente e corpo, e faça uma faxina em sua casa e vida. Lembre-se que Deus te fez para ser feliz; sua luz sempre estará a brilhar na escuridão do mundo!
Não é a ausência de luz que nos transforma em heróis ou vilões, mas a formação da sombra ao revelar que estamos vivos por estarmos de pé e sermos seres humanos ao agirmos de acordo com as circunstâncias
Toda ansiedade some por instantes quando meu corpo parece não ter mais peso, o vento que toca minha pele e sopra minhas lembranças, fica forte quanto mais eu chego próximo da escuridão.
Você vive na luz quando ama, compreende, entende, colabora e faz você e o outro se sentir bem. Você vive na escuridão quando odeia, trai, engana, trapaça e faz você e o outro se sentir mal.
Se eu não puder lhe estender a mão, lhe enviarei luz, para que encontre o caminho em meio à escuridão.
As vezes, só as vezes, é necessário fechar os olhos, respirar fundo e seguir o resto do dia em completa escuridão. As vezes é preciso deixar seu outro lado comandar.
Aquele que não é amigo de seus próprios demônios não tem a menor chance neste mundo.
ilusão, no início você acredita que é verdade, na metade do caminho descobre que talvez possa estar enganado e no final você tem a certeza de que existe algo de errado, era apenas a sua própria imaginação e logo percebe que já é tarde demais. No fim somente a sombra da sua própria escuridão...
Quem corre atrás de sua felicidade encontra-se consigo mesmo e só pode achar tristeza, faça Deus feliz e Ele te recompensará.
Existem amores silenciosos que nada fala, que vem como se tivesse andando na calada da noite, aproveitando a escuridão pra te seduzir sem deixar vestígios, sem cúmplices, envolvendo tudo que cruza o seu caminho.
Existem sentimentos que tocam no coração como uma flecha caída do amor, nascida pra amar - e atinge os sentidos, acorda os sonhos e faz os impossíveis desejos se realizar.
Porque existe você, que vasculha meus desertos e sonda os segredo nos mais profundos espectros contidos em mim.
Quem me dera se eu entendesse o amor; traria você pra mim. Mas não, decididamente eu não entendo nada sobre o amor. É o amor que entende tudo sobre quem eu sou.
E por ele me entender tão bem, sabe guardar você dentro da minha mente e do meu coração; e sempre quando quer, descortina os meus desejos e joga aos ventos na esperança de te contar, na ingênua esperança de te encantar...
Na mais linda vontade de fazer você, comigo, pra sempre ficar.
Não Basta Ter Poder, é Preciso Ter Controle
Não Basta Ter Inteligência, é preciso Sabedoria
Não Basta Ter Esperança, é Preciso Determinação
Não Basta Querer a Luz, Sem Passar Pela Escuridão.
Se buscou- me pela noite escura,
onde nem pirilampos vagavam, não sei...
nunca terei a certeza, andei perdida,
sem rumo, atrás de verdades
seu coração nem percebeu,
pegou outro caminho em trilhas de escuridão,
deixando nas sombras a certeza do amor
Deixou de lado tudo que foi bom,
deste sentimento que lhe dediquei ,
ocultarei, então a minha presença
onde olhar nenhum chegará,
como a lua, em fase nova serei,
e a minha luz esmaecida ,
nunca mais os seus olhos
conseguirão divisar !
Angústia
Há uma crescente angústia
por dentro do meu peito
esta vai de inverno a inverno
pressionando meu esterno
como um balão a inflar
Eu mal consigo respirar
não sei mais o que fazer
não sei mais o que falar
só queria que isso parasse
Ah, e se eu não pensasse?
mas creio que nem isso dá
Pensar se tornou inevitável
não é só um pensar agitado
é um pensar incomodado
com tudo que se há de pensar
É um pensar distante
com pesar gigante
sempre a me atormentar
Já estou cansada disso
de viver sob essa angústia
de tentar e não dar certo
de pensar em algo incerto
ou de ao menos respirar
Só queria um pouco de paz
de vez me livrar do medo
do vazio e da solidão
e também da escuridão
que meu eu insiste em ficar
O abominável homem das trevas
Sombrio e obscuro,
ele navegava pelo asfalto da avenida
como quem veleja pelo concreto frio, cinza e duro da cidade.
Caminhava altivo e inexorável
os caminhos possíveis de seu pensar,
em ruinas, via o seu mundo inexplorável ruir a cada esquina.
Sentia suas dores mais intangíveis explodirem na escuridão à sua frente
e como um mensageiro da escuridão ele explorava o mundo de forma inabalável.
Em meio às trevas de sua existência embebidas de silêncios enormes
que lhe afagavam a face
penetrava o seu abismo mais profundo.
Feito mãos que penetram insensíveis as teclas de um piano e afagam sombrias as cordas de uma guitarra,
seus pensamentos mais sordidos ressoavam temerosos e solitários pelos acordes mais crueis e malignos daquela noite.
Ao caminhar por seus medos mais horrendos, se aprazia da amizade sincera que lhe ofertava a solidão, oprimido pelas sombras da noite retorcendo-se pelo caminho e beliscando o seu calcanhar, via, sentia,
a brisa da noite lhe afagar serena a face segundos antes do breu intenso da madrugada explodir em sua retina,
já turva e meio estorvada.
Enquanto percorria sozinho e intrépido os caminhos sombrios de sua escuridão revia os rumos prescritos em seu destino.
Ao passar pela avenida vazia,
via as luzes dos postes de iluminação se apagarem feito presságios.
O abominável homem das trevas caminhava sonoro, todos os dias,
pelas vias mais improváveis de sua quase morte
e bem em meio a percepção de sua inexistência
era acometido de uma euforia absorta e imponderável,
acometido de um prazer inexplicável.
A adrenalina lhe aprazia.
As trevas lhe aprazia.
A solidão lhe aprazia.
Nem mesmo a morte lhe metia medo.
Na escuridão, os seus olhos brilhavam feito estrelas raivosas
deslizando pelo céu infindo,
refletindo o brilho sagaz de sua impenetrável coragem.
Seu hábitat era a escuridão.
O ecossistema ao qual pertencia subsistia no caos à beira do quase fim.
A morte se veste de sol
A morte, essa ingrata, que cheia de empáfia e malícia se veste de sol e brilha todos os dias nas manhãs mais cinzas e sujas, como se fosse alguma espécie de tempero pra vida, já morna e sem sal de alguns, surge e caminha soberana pela avenida.
Num relance, ela te acena com um pisco doce, leve e suave e você ingênuo corresponde e vai, imberbe e juvenil e aparentemente cego e ou entorpecido, você abre a guarda se ajeita e a segue em busca de mais uma dose de seu próprio destempero, agora, também, seu próprio veneno.
A morte é a corrupção da vida e o corpo aonde ela se encerra, a ânsia e a arrogância são as celas que aprisionam os imberbes e os cheios de ligeirezas, a morte é safa e calculista, transita pelo caos das noites feito os boêmios e notívagos, sempre à espreita ela escolhe, acolhe e envolve as suas vítimas como quem se assenta em uma mesa de bar qualquer para o último gole e abraça o desconhecido como se já fossem íntimos. Amigo... A saideira, por favor! Vamos comemorar, hoje é um grande dia.
Um coração fora do peito,
não pode viver ao léu...
E como viver num mausoléu,
uma tortura no espírito,
vivendo em escuridão
em noites de solidão...
Ao cair da noite
A penumbra embasa tudo
Tudo a minha frente.
Só meu pensamento em ti
Não escurece
Aperto os olhos
Como se a vontade de ver
Tão claro como pensamento
Apenas a escuridão de seus olhos
Só vontade grande
Porque nem os olhos,
Cabelos igualmente negros
A penumbra não esconde
Pois estais longe