Escuridão
"Você é meu Sol, mas ainda tô na escuridão.
És meu calor, mas o frio da sua ausência, assola meu coração.
Você é abandono e indiferença e eu continuo sendo amor e paixão.
Sou sua companhia, você é minha solidão.
Seu belo brilho, ao longe, infelizmente não sou capaz de alcançar com minhas mãos.
Não posso te amar por toque, então fiz de ti minha religião.
É você que toda manhã eu admiro, seu brilho ao longe, se tornou meu templo de adoração.
Só restou-me loucura, onde era razão.
Dá manhã, já vejo os primeiros raios, a anunciação.
Vejo meu Sol, mas sei que infelizmente, vou ficar na escuridão...
Quem quer sair da escuridão vai procurar sempre uma Luz. Portanto, seja a luz do mundo que Jesus ordenou .
Te vejo no desabrochar das flores, no pôr do sol e no brilho das estrelas em meio a escuridão do sufoco da saudade!!!
Na escuridão entre duas estrelas no céu exite uma infinidade de pontos luminosos que nunca chegaram a seus olhos.
É só quando escurece que nossa menta se perde na palavras.
A escuridão é um quadro negro para imaginação do poeta!
PauloRockCesar
O poder da mente é incrível né?
Te leva para luz ou para escuridão.
Quando o cotidiano de vida ativa esse gatilho,podemos ver o lado que vamos escolher.
É na escuridão do meu ser que desejo-lhe; tocar-te, percorrer cada marca tua, perdendo-me nas armadilhas de teu labirinto.
Toma-me nessa escuridão, dando-me sua gratidão. De loucuras e conjecturas na marulha da agulha. Quase um ano no bandulho; do desgosto à Terra dos fantasmas perfeitos. Avisei essa solidão, nessa vasta servidão, meu corcel é o chão, fervilha no batuco da miséria, nas minhas camadas decrépitas, no som da minha dor surda. Sou dessa vida fantoche, desse céu um pirilampo e nesse mar nem sei nadar.
Eu sempre me perco no brilho da escuridão do seu olhar, dói só de pensar que um dia vou deixar de te amar, seria mais fácil se eu me vicia em drogas, bebidas ou viajar, mas não ia adiantar por que sempre que eu vejo os olhos ali você estar.
Pobre daquele
Que pode ver a luz do sol,
Mas só enxerga a escuridão da noite.
Pobre daquele
Que pode ouvir a sinfonia do vento,
Mas só escuta a agitação das vozes.
Pobre daquele
Que pode absorver a fragrância das flores,
Mas só fareja a fetidez do esgoto.
Pobre daquele
Que pode apreciar a doçura do mel,
Mas só vivencia o amargo do fel.
Pobre daquele
Que pode sentir a maciez da pele,
Mas só percebe a aspereza das pedras.
Pobre daquele
Que pode viver as agruras da existência,
Mas prefere a languidez da morte,
Morte essa que já se deu em vida.
L.M.