Escuridão
Me questiono ao fim da escuridão
logo ao começo do dia:
Porque tu és linda?
Doce e pura perfeição.
Sorriso singelo
gostoso de ser sorrido
Deixa-me parvo
Encantado, colorido.
Olha-me sinceramente
hipnotiza-me
mate-me
Cura-me
Da dor amedrontadora.
Me deita nos teus braços
Durma ao meu lado,
Seja minha protretora.
Amar-te-ei na solidão da vida e na escuridão da noite até que um dia não suportarei essa dor que dilacera minha alma e aniquila meu coração e quando este dia chegar minha morte será anunciada mas á amar-te-ei até lá...
da luz do amor chega a escuridao da desilusao...
mas ainda assim temos que ser felizes...
pois a virtude está em sabermos que quem nos ama...ama de verdade e que quem nao ama nao serve nem para nos deixar deitar uma lágrima...
Uma chama brilha na escuridão e dá clareza a nossa consciência e assim a nossa verdade é resgatada com a assinatura de Deus.
Fui o silêncio
das mãos dos cegos que acariciavam a escuridão para tecerem fios de luz;
o silêncio nos lábios
de um inocente que foi julgado
e condenado à pena de morte
por aquela a quem ele
iria chamar de mãe.
E ouvi, além da música
de felicidade dos dedos
que viam, o grito de um “nonato”
que tinha a missão
nobre de Paz.
Trecho do poema “Já fui silêncio”
Por mais que o sol ilumine e as estrelas brilhem, eles não conseguem apagar a escuridão do meu dia sem te ver.
Criança da selva,nascida no vazio aprenda a viver sozinha aprenda a achar seu caminho na escuridão,quem vai estar aí por você? Confortar e cuidar de você?Aprenda a ser sozinho,aprenda a ser seu único companheiro.Nunca sonhe que no mundo lá fora há braços para abraçar você você sempre soube que seu coração esteve sozinho então ria em sua solidão criança da selva aprenda a ser sozinho aprenda como amar a vida que você vive sozinho
Passos as sos na escuridão levam desejos denunciam paixão,e gotas de chuvas esfriam sentidos afloram desejos a tempos adormecidos!
Fábula Antiga
No princípio do mundo o Amor não era cego;
Via mesmo através da escuridão cerrada
Com pupilas de Lince em olhos de Morcego.
Mas um dia, brincando, a Demência, irritada,
Num ímpeto de fúria os seus olhos vazou;
Foi a Demência logo às feras condenada,
Mas Júpiter, sorrindo, a pena comutou.
A Demência ficou apenas obrigada
A acompanhar o Amor, visto que ela o cegou,
Como um pobre que leva um cego pela estrada.
Unidos desde então por invisíveis laços
Quando a Amor empreende a mais simples jornada,
Vai a Demência adiante a conduzir-lhe os passos
O Sol Escaldante Que Queima Minha Pele
Nao Consegue Aquecer Meu Corpo
Dominado Pela Escuridão Congelante de Minha Alma.
Olho favela
na penumbra escuridão
da noite
com luzes confundindo
uma constelação
submerso mundo
submundo dos aflitos
com lágrimas e sorrisos
em levar mais um amanhã
da superação humana
A noite caindo
e se derramando
sobre a montanha
em continuação a
linha do horizonte
é inconcebível querer
entender...
Até me faz criar raízes
nesta pedra
onde arpoo
meus pensamentos
em detrimento
a este mar
de sentimentos...
As ondas borbulhantes
vem em espuma branca
engolfar as pedras
e me faz pensar que somos
como aqueles mariscos
entre as ondas e os rochedos
entre a realidade e a vida...
nunca deixe a chama da amizade se apagar,pois se esta se apagar a escuridão da solidão tomará de conta.
Posso sentir na escuridão da minha solidão
uma saudade que se acumula,
e me ausenta da minha alegria, trazendo
uma luz carregada de lembranças
tornando impossível o esquecimento.
Você, meu ponto de equilíbrio,
força sublime, atraente da paz
réplica do meu amor, me traz harmonia
e um dever com meu coração.
Pureza dos meus sonhos,
desejo da minha realidade.
Em ti busco a forma do primeiro amor.
Ah meu amor, como queria que fosses comigo,
ao teu lado sem destino
me perder nessa controvérsia,
e me encontrar contigo.
Alimentar a tua esperança
dar a ti todo valor de um ouro,
amar-te como o amor de Cristo
e cuidar-te como um tesouro.
E essa saudade, quando à de acabar,
pois quão grande é meu amor por ti
e sereno é o ar de aliviar,
se teu amor encontrar-te aqui."
Estou caido onde todos pisam.
Não sei se sou visto
ou são fingidos os que tropelam na escuridão.
Que corrida desatinada desses moribundos
que não me vêem ao chão.
