Escritores Famosos
Se sou um escritor há muito tempo, só posso dizer quanto mais se escreve mais difícil é escrever.
Aja de acordo com o que está sentindo. Não seja mais um, participando da farsa “eu sou feliz”. Afinal, daqui a alguns anos, você irá perceber que todas as mentiras sobre “estou bem” não valeram de nada.
Quanto mais tento transparecer que forte sou,logo sei no meu oculto que fraco estou.
Sinto que já fui forte,já sonhei,mais forte retornarei,outrora fraco estou.
O quão longe cheguei, mereci ? , deveras sinto que sim,achando que experiencias assimilei, desafios que passei,amigos que fiz, e pessoa de sonhos que me tornei.
Às três horas da tarde sou a mulher mais exigente do mundo. Fico às vezes reduzida ao essencial, quer dizer, só meu coração bate.
Além do mais, o homem que sou, tenta em vão inquieto acompanhar os meandros bizantinos de uma mulher, com desvãos e cantos e ângulos e carne fresca – e de repente espontânea como uma flor.
Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.
"Hoje eu quero pedir a cada um de vocês que busque significado para a sua vida, não faça da vida dos outros o sentido da sua! Vamos ser mais felizes? Beba água! Treine! Se ache especial! Comigo sempre deu certo!"
Não quero perguntar por quê, pode-se perguntar sempre por que e sempre continuar sem resposta: será que consigo me entregar ao expectante silêncio que se segue a uma pergunta sem resposta? Embora adivinhe que em algum lugar ou em algum tempo existe a grande resposta para mim.
Eu te Amo mas não te quero de volta, não quero que meu coração pule de novo para fora do peito e se despedaçe novamente no chão - tô tão bem...
Quero Colo
Como eu queria muito
O colo de minha mãe!
E voltar a ser criança
Novamente.
E nunca mais me soltar
Nesse mundo hostil
E ficar seguro de teu amor
Imortal que era só da gente.
E mesmo se eu correr
Por essas esquinas escuras
E ralar meus joelhos
Grito teu nome, peço socorro
Minha heroína vem a mim
Nesses encontros dramáticos
Dos caminhos que escolhi mesmo.
Hoje estou solto no mundo
Não tenho mais o colo materno
Daquela que me deu a vida
E me amou incondicionalmente.
Hoje busco outras formas de colo
No mesmo molde de ternura
Carinho, afeto e muito amor...
A felicidade de um menino
Em meu colo inexistente.
Um colo é a coisa mais importante
No que a gente possa ter na vida.
Sem falar da segurança, proteção,
Você é bem guiado e orientado
Nos domínios sombrios desta terra
E isto precisa ser mais cedo
Como tive o colo da minha mãe
Como tive o colo da minha irmã
Hoje tenho colo da minha esposa
Hoje tenho colo deste meu afã:
Quero ser muito feliz ainda,
Mas tenho muito, muito medo!
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. (...) Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios.
Eu às vezes tenho a sensação de que estou procurando às cegas uma coisa; eu quero continuar, eu me sinto obrigada a continuar. Sinto até uma certa coragem de fazê-lo. O meu temor é de que seja tudo muito novo para mim, que eu talvez possa encontrar o que não quero. Essa coragem eu teria, mas o preço é muito alto, o preço é muito caro, e eu estou cansada. Sempre paguei e de repente não quero mais. Sinto que tenho que ir para um lado ou para outro. Ou para uma desistência: levar uma vida mais humilde de espírito, ou então não sei em que ramo a desistência, não sei em que lugar encontrar a tarefa, a doçura, a coisa. Estou viciada em viver nessa extrema intensidade. A hora de escrever é o reflexo de uma situação toda minha. É quando sinto o maior desamparo.
Quero lonjuras. Minha selvagem intuição de mim mesma. Mas o meu principal está sempre escondido. Sou implícita. E quando vou me explicar perco a úmida intimidade.
Quem eu quero ver não vem e receber pessoas estranhas é uma troca insuportável.
Fora as vezes que vi por televisão, só assisti a um jogo de futebol na vida, quero dizer, de corpo presente. Sinto que isso é tão errado como se eu fosse uma brasileira errada.
Eu quero simplesmente isto: o impossível. Ver Deus. Ouço o barulho do vento nas folhas e respondo: sim!
Eu não quero ser eu só porque tenho um eu próprio. Eu quero é a ligação extrema entre a terra do Brasil e eu.