Escritor
REDES SOCIAIS E OS IMBECIS
''Redes sociais dão voz aos imbecis'', disse o renomado escritor Umberto Eco.
As redes sociais democratizaram a idiotice, pois de idiota todos temos um pouco. Sócrates disse: o maior sábio é o que admite a sua ignorância, ou na famosa frase "só sei que nada sei".
Entendo que a palavra quando mal dita ou bem dita, simplesmente expõe o idiota ou o sábio. Quanto à verdade ou pelo menos quem mais se aproxima da verdade, é mera questão de análise, e a evolução só se processa no questionamento.
Entendo que a democratização dos meios de comunicação, através das redes sociais, tornou o puro intelectualismo inútil quando não é acompanhado com ação e boas práticas de vida.
Muitos intelectuais criticam as redes sociais por possuírem somente a intelectualidade e carecerem do restante.
Eu entendi bem o que respeitado escritor Umberto Eco escreveu, mas penso que ninguém deve ser obrigado a concordar sempre com suas palavras.
Umberto Eco escreveu que o grupo radical Estado Islâmico é o novo nazismo, e eu concordo. No livro ‘EM NOME DA ROSA’, Umberto Eco faz severas críticas às igrejas cristãs, pois considera um grande mau da humanidade. Penso eu que as igrejas cristãs cometeram grandes erros e ainda cometem, mas é preciso também ponderar sobre os grandes benefícios sociais que as igrejas promoveram, pois nada é totalmente mau nem totalmente bom. Assim ocorre também com a democratização das redes sociais.
Penso que tenho o direito de concordar e discordar do renomado escritor, a quem considero uma inteligência rara, mas que não é detentor da verdade. Não estou criticando Umberto Eco, mas apenas defendendo o direito dos idiotas se manifestarem. Os idiotas também fazem parte do mundo e os intelectuais nem sempre não donos da verdade.
Duas coisas matam uma vocação de escritor: o jornalismo e a política — as duas coisas para as quais me convocam vinte e quatro horas por dia.
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No começo, ajudam. Depois comem o tempo todo do infeliz.
Acho que todo filósofo
Escritor
Pessoas que escrevem o que sentem ou o que vivenciam sofreram muito ,por ser muito.. sempre ter sentimentos por se doar e amar muito tudo ao seu redor ,eu entendo bem eles ,quando se entende o significado de se doar, engraçado que todo mundo quer amor, atenção, carinho mas não sabem como fazer pra dar e quando recebem não sabem fazer nada pra manter esses sentimentos, ser do outro sem cobrança sem pedir nada, é o verdadeiro amor
Eu falo muito de amar
Talvez eu saiba bem o que é o amor ou não
Já que amo e exergo os outros como eles são
Vejo beleza no feio
Oportunidade no desastre
Esperança no perdido
Talvez eu saiba o que é
Mas no fundo me dói
Por que somos muito pra quem não sabe apreciar nem um pouco
Enquanto houver um professor que ensine,
um escritor que registre
e um poeta que compõe ...
a Memória do Museu Nacional
não será cinzas.
Ser escritor é ouvir uma voz vigorosa e audível, que indica-nos caminhos jamais percorridos. Quando se tem consciência de que esta voz nos pertence, então nada nos será impossível de realizar, quando o assunto for escrever.
O escritor, com sua sensibilidade, capta o mundo como se tivesse antenas.
Pode ou não ter vivenciado determinadas experiências- amor, ódio, fome, guerra, morte-, mas dela se apodera como se fosse sua.
A matéria- prima da arte é a própria vida, transmitida em literatura por meio das palavras; em pintura, por meio de cores e dos traços; em cinema, por meio da imagem, do ritmo, das palavras.
Perdão, quando comecei a escrever esse livro não tive a intenção de terminá-lo, mas um escritor tem seus motivos para abandonar a história, até mesmo sabendo que em parte das vezes o leitor não entenderá seus motivos. Dedico essa história a uma realidade que vivi, que antes de realidade se tornou um sonho pra mim. Em seus pensamentos fui eternizado com alguns tragos, e esquecido com alguns porres, mas minhas músicas irão compor suas lembranças. Te escrevo essas palavras como símbolo de mudança no livro que contou a história sobre duas vidas, duas almas, dois corpos. O ponto final nessa página é o início de um novo capítulo que será escrito, mas dessa vez sendo você a personagem principal. Ter te conhecido foi o precipício onde tive a melhor experiência de queda livre. E aqui estou citando essas palavras como tentativa de eternizar o passado. Não se irrite, é a última vez que faço isso. Um dia irei ler a história completa em alguma loja de livros usados, e lembrar daquele café amargo que você sempre odiou.
Quem tem que escrever sem erros é o revisor. O papel do escritor é o de inventar, inclusive palavras.
Um escritor se faz de dia, sobre o asfalto ou sobre a poeira, sofrendo e aproveitando, odiando e amando como só um louco ou Deus podem fazer.
Antigamente — ainda ontem, quando eu tinha vinte anos —-, exigia-se muito de um escritor. Ele tinha de dominar os recursos da sua arte ao ponto de que toda a história dela, de algum modo, transparecesse no seu estilo. Tinha de possuir uma visão espiritualmente madura do universo e da vida e haver absorvido nela a cultura dos milênios. E essa visão devia estar tão bem integrada na personalidade dele que sua expressão escrita não comportasse o mínimo hiato entre idéia e palavra.
Hoje não é preciso nada disso. Basta uma afetação de sentimentos politicamente corretos na linguagem dos estereótipos mais sufocantes — e pronto: o pimpolho garantiu seu lugar nos suplementos de cultura e nas antologias escolares. Se escreve no estilo padronizado dos manuais de redação, é um primor de nitidez cartesiana. Se embrulha idéias sonsas em jargão lacaniano indigerível, é um assombro de profundidade. Se não articula sujeito e predicado, é um grande comunicador, sensível à linguagem do povo.
Para ser um bom escritor não basta somente saber usar as palavras, antes de tudo é necessário expor a alma.