Escritor
Dentro de mim existe vários eu’s... O Cantor o piadista o peralta o escritor o romântico todos adormecidos... Poderei ser o que você quiser! Basta você despertar em mim o sentimento certo!!!
Escritor é vidente
Vidente dele mesmo
Desconhece sua mente
No entanto, Advinha
Surge uma espécie estranha
De medo, paz e euforia
Estava no tumblr e li o seguinte trecho do escritor Caio.F Abreu: “Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga”. Na hora me lembrei de 6 pessoas, que se tornaram especiais em apenas 1 ano letivo.
Foram essas 6 pessoas que me aguentaram durante o ano, foram elas que me escutaram quando eu precisei, me deram conselhos, brincaram, brigaram, e durante 205 dias letivos foram eles que sempre estavam lá quando eu mais precisava.
As férias foram chegando, e pelo menos eu, já sentia um nó na garganta só de pensar que não estudaríamos juntos no ano seguinte (2012). Um mudaria de colégio, e outros mudariam de turno. Chegaram as férias, e a despedida com toda certeza foi o momento mais difícil, mas eu ainda tinha esperança de que o ano de 2012 seria melhor do que 2011.
2012 chegou, as aulas começaram, e tive certeza de que nada seria como antes, os melhores amigos de 2011 não estariam mais juntos como antes, e as discussões durante a aula, as piadas e as 7 carteiras grudadas uma na outra, não estariam mais assim.
E como Caio F. Abreu disse, “o que foi bonito fica com toda força”, e com certeza vocês foram e sempre serão umas das coisas mais bonitas que já me aconteceram, e não é o tempo, a distância, a mudança de turno ou de colégio que vai fazer com que aqueles 205 dias letivos do lado de vocês sejam apagados.
Eu só tenho a agradecer a vocês, por me proporcionarem os melhores dias na escola, por serem esses amigos inesquecíveis, por estarem sempre comigo. Espero que eu tenha sido a amiga que vocês esperavam, pois vocês foram e serão os amigos que eu sempre desejei. !
Obrigada Larissa Pereira, Eduarda Alves, Lucas Cezilio, João Vitor Saraiva, Pedro Gabriel e Pedro Junior. Durante 2011 vocês foram os motivos dos meus sorrisos e idas pro colégio. Enfim, vocês são “uma das coisas mais bonitas” que já aconteceu na minha vida.
Nunca se esqueçam que eu amo vocês demais. !
O amor de um escritor, para quem nada é o que parece, e cujas frases saem tortas e embargadas pela tua ausência.
Magister in libris
O escritor é, por definição de sua própria ocupação, do seu próprio fazer, um praticante do magistério. Desempenha essas duas ocupações de maneira tão complementar que é comum observar, em obras literárias, a presença de mestres-personagens. De certa maneira, uma espécie de projeção, em muitos casos. Arnaldo Niskier, por exemplo, é um professor na vocação e um escritor na convicção. Um papel que Gabriela Mistral assumiu, na vida e na arte, com maestria - para usar uma licença poética.
Alguns professores são quase icônicos, na literatura. A professora no magistral conto de Lygia Fagundes Telles, em "Papoulas em feltro negro", por exemplo. Todo o seu caráter e a sua dedicação profissional nos são apresentados pela narradora, perdida nas suas memórias e questionamentos de mocinha insegura. Mas há outra professora, na literatura brasileira, que chama a atenção, principalmente pelo que foi impedida de realizar.
No denso romance "São Bernardo", Graciliano Ramos põe o personagem Paulo Honório a narrar a sua vida em perspectiva. Começou a vida como guia de cego e, à custa de desonestidade e de uma solidão absoluta, torna-se o dono da Fazenda São Bernardo. A obra trata, por vias tortas, de felicidade. Justamente pelo oposto. Paulo Honório é um homem infeliz. A certa altura da vida ele só queria um herdeiro, e acaba escolhendo, para exercer o papel de mãe, a loura professora Madalena. O fazendeiro sombrio imagina poder subjugar Madalena, mas a moça tem os apanágios da profissão: é solidária, humanitária, e caridosa. Ela não concorda com a exploração a que o marido submete os empregados, humilhando-os pela força e pela opressão financeira. Madalena nunca se rendeu à dominação de Paulo Honório, a tal ponto que prefere a morte a colaborar com a posição desumana do marido. Este, no fim da vida, ao lembrar a perda da mulher que amava, mas que não respeitava, diria: "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste." E isto era o que Madalena, a professora tinha de sobra: alma.
Madalena viveu como professora. E, a despeito de ter sido uma personagem criada em 1934, traz os fundamentos da pedagogia contemporânea. Ensinou pelo exemplo, estudou, buscou, contestou. Superou as vicissitudes pela transcendência simbólica da morte. E deixou legado, mesmo a pessoas que não foram formalmente aprendizes seus. Tanto que, depois de sua morte, os empregados assumem a sua posição revolucionária e vão abandonar Paulo Honório, que enfim enfrenta a decadência, ele que não aprendeu a viver. Não conheceu o prazer de aprender.
Cecília Meirelles, ela também uma professora nos escritos, sintetizou numa frase o pensamento da moderna pedagogia: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética afetuosa e participante."
E voltamos ao princípio basilar do magistério na literatura. O escritor e o professor trabalham com três premissas: afeto, solidariedade e compreensão. Há muitas formas de desenvolver conhecimento, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A educação se realiza na sala de aula, em casa, na rua, em qualquer lugar onde haja convívio, principalmente quando se consegue fazer a intertextualidade das cenas da vida com as cenas trabalhadas na literatura. Os professores do cotidiano têm desafios enormes. Têm de conhecer a matéria que terão de trabalhar com maestria e inovação. Isto porque o aluno mudou e já não aceita ser a parte passiva da relação ensino-aprendizagem. Os alunos estão mais inquietos e menos concentrados. O desafio, assim, é ser um problematizador, não um facilitador do processo de aprendizagem. Mas, além da nova didática, o professor precisa de outro conhecimento - o conjunto dos sonhos, aspirações, traumas e bloqueios do seu aluno.
O professor disputa com a família desagregada, que não educa e que muitas vezes nem tem essa preocupação. Eis que educar não é fácil; mas é um trabalho que, bem feito, dignifica.
Há premissas indispensáveis que devem ser observadas pelo professor: o aluno não é mau, embora possa ser ou estar disperso ou indisciplinado; o aluno não é uma tabula rasa; o conhecimento é prazeroso. Ele, o professor, é o líder desse processo. Seja nas páginas da literatura, nas ruas ou nas salas de aula deste gigantesco Brasil. Nossa homenagem aos mestres de ontem, de hoje e de sempre. Oxalá o Brasil volte a valorizar seus professores. A geração que virá depois agradece.
(Artigo publicado no Jornal de Letras, edição de novembro de 2007)
CASTRO ALVES
A forma que me informa, o tempo gasto a ler bons livros do escritor Castro - o Alves !Amigo íntimo, de escritas suaves... Que me prende e ostenta um ar de contentamento.Uma vez que o sentimento, que desperta em mim, a todo momento...Enquanto viajo entre a terra e o céu, no desnudo de um universo que pode ser traduzido num verso,
ou num texto bem elaborado, onde o escritor deixa o seu recado, fruto de um legado, digno de ser observado, comparado, admirado !
Quizera eu, pobre homen! Inculto, de pouco saber, também escrever:Belos textos, versos e poesias. Que embora leigo; me seduz e contagia...Não sou um Castro Alves, o mestre da escrita, dotado de saber e inspiração.
No entanto; sou prisioneiro da emoção...
- Que me prende e me domina;- Que me inspira e diz:"se vira!"E é assim! Que na veste de mero admirador
Faço jus, uma homenagem a um escritor
Que o Brasil conhece, respeita e reconhece:Ser dentre os mestres, aquele que mereceaplausos, a ser sempre lembrado
pelo bem deixado.
Obrigado! Castro Alves, meu caro escritor.O qe escreves... È fruto de seu amor.Jóia rara, de um grande educador.
A inspiração do artista poeta, escritor, compositor é assim, bate e naquele momento você tem que parar tudo e transcrever o que veio ao pensamento para que não, do mesmo repente que veio, venha a se esvair. O artista tende a parar àquele momento, para eternizar em palavras as loucuras que insistem em transgredir o óbvio.
O que faz um escritor, além de escrever?
Ele expressa os seus sentimentos, pensamentos e saberes em palavras, assim levando para outros um pouco do que pensa, e deixando aquela dúvida… Escrever é muito mais do que só escrever, tem pessoas que escrevem para desabafar, tem outras que escrevem para passar o tempo ou se distrair, tem outras que escrevem simplesmente para pensar… Essa sou eu, escrevo para simplesmente pensar… Pensando e escrevendo, misturando desejos e pensamentos em um simples texto. Escrever não é apenas ir lá e encher de palavras um pedaço de papel, escrever de verdade é bem mais do que isso… Sabe aquele prazer que você sente quando escreve algo, lê e tem alguma sensação boa depois que lê o que escreveu…
Eu não escrevo, meus pensamentos me descrevem…
É algo simples, que vem de dentro, é a parte boa que existe em mim…
Escrever, é dar asas a sua imaginação.
Uma vez me disseram que não se usa exclamação em muitas frases. Que é feio. Profissionais e escritores abominam... QUER SABER? NEM LIGO!!!!!!!
“Em Crime e castigo, o escritor russo trata com perfeição uma das questões mais importantes de sua obra: a transgressão das leis morais em busca de uma maior liberdade e as dramáticas conseqüências de essa atitude, refletidas na angústia e no tormento que perseguem Raskólhnikov após o duplo homicídio ? sentimentos que o acompanharão até o final do processo, que culmina com uma pena de sete anos num campo de trabalho da Sibéria. Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.”
A inspiração de acada escritor, vem de algo importe, seja uma fotografia, uma lembrança, um fato, não importa, se não tivesse-mos lembranças jamais averia inspiração.
Um escritor sem inspiração é como uma cantor sem voz , uma musica sem instrumentos , uma canção sem letra , um skatista sem skate, um cristão sem Deus , um sonhador sem sonhos , um filho sem pais , um amante sem uma mulher amada , um ser humano sem coração sou assim eu sem você ...