Escritor

Cerca de 7787 frases e pensamentos: Escritor

“Em Crime e castigo, o escritor russo trata com perfeição uma das questões mais importantes de sua obra: a transgressão das leis morais em busca de uma maior liberdade e as dramáticas conseqüências de essa atitude, refletidas na angústia e no tormento que perseguem Raskólhnikov após o duplo homicídio ? sentimentos que o acompanharão até o final do processo, que culmina com uma pena de sete anos num campo de trabalho da Sibéria. Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.”

Inserida por Filigranas

Não se conhece um escritor pelas coisas que ele escreve.

Inserida por verdadeiramente

Escritor é vidente
Vidente dele mesmo
Desconhece sua mente
No entanto, Advinha
Surge uma espécie estranha
De medo, paz e euforia

Inserida por katiamaise

O problema do escritor, é quando não se vive o suficiente para contar todas as histórias...

Inserida por LLSantos

Sempre haverá privacidade quando o escritor fizer questão desta preferência.

Inserida por GilNunes

Não é o escritor que cria polêmica. São os leitores e leitoras em suas análises.

Inserida por LLSantos

Nutre um espírito de comandante e te darei um combate de muito destemor. Assim é o escritor.

Inserida por AndersonCDO

Escritor é como água, quanto menos tem mais se aumenta e conhece.

Inserida por AndersonCDO

Você sabe qual é o meu escritor ou escritora predileto? Todos são, a arte de escrever é para todos, entretanto poucos exercem com majestade tal ofício muitas vezes não reconhecido pelos outros e sociedade.

Inserida por AndersonCDO

Um bom escritor sai da realidade do mundo e cria a sua própria realidade. Fantasiando um mundo que é só dele e que se transforma num grande mundo quando os leitores descobrem um pedacinho do seu mundo, transformando em sua realidade fantasiada.

Inserida por AHurtton

Não há coisa mais generosa do que ser escritor. É algo que fazemos exclusivamente para os outros.

Inserida por liemalgumlugar

MANIAS DOS ESCRITORES




O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.


O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.


Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.


Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.


Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance
para a esposa, Carolina.


Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.


Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.


José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.


Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."


Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.



Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.


Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.


Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."


Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.


Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.


Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.

Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.


José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.



Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.


O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.



Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.



A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.



O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.



O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudonimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudonimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.

Inserida por andre78reis

Um escritor que fala em público desintegra toda profundeza essencial que possa algum dia haver guardado em si. Ao procurar propagar suas idéias através da fala, converte-se num traidor da escrita. Escritores deviam fazer voto de silêncio.

Inserida por DamVob

A inspiração de acada escritor, vem de algo importe, seja uma fotografia, uma lembrança, um fato, não importa, se não tivesse-mos lembranças jamais averia inspiração.

Inserida por DanielMachado

Um escritor sem inspiração é como uma cantor sem voz , uma musica sem instrumentos , uma canção sem letra , um skatista sem skate, um cristão sem Deus , um sonhador sem sonhos , um filho sem pais , um amante sem uma mulher amada , um ser humano sem coração sou assim eu sem você ...

Inserida por GeovanyMagno

Um escritor nunca morre, enquanto haver um alguém lendo seus livros.

Inserida por oiprazerlari

Achava que todo escritor era super inteligente. Até me tornar um deles.

Inserida por itsmeantonnio

CASTRO ALVES

A forma que me informa, o tempo gasto a ler bons livros do escritor Castro - o Alves !Amigo íntimo, de escritas suaves... Que me prende e ostenta um ar de contentamento.Uma vez que o sentimento, que desperta em mim, a todo momento...Enquanto viajo entre a terra e o céu, no desnudo de um universo que pode ser traduzido num verso,
ou num texto bem elaborado, onde o escritor deixa o seu recado, fruto de um legado, digno de ser observado, comparado, admirado !
Quizera eu, pobre homen! Inculto, de pouco saber, também escrever:Belos textos, versos e poesias. Que embora leigo; me seduz e contagia...Não sou um Castro Alves, o mestre da escrita, dotado de saber e inspiração.
No entanto; sou prisioneiro da emoção...
- Que me prende e me domina;- Que me inspira e diz:"se vira!"E é assim! Que na veste de mero admirador
Faço jus, uma homenagem a um escritor
Que o Brasil conhece, respeita e reconhece:Ser dentre os mestres, aquele que mereceaplausos, a ser sempre lembrado
pelo bem deixado.
Obrigado! Castro Alves, meu caro escritor.O qe escreves... È fruto de seu amor.Jóia rara, de um grande educador.

Inserida por nilduarte

A inspiração do artista poeta, escritor, compositor é assim, bate e naquele momento você tem que parar tudo e transcrever o que veio ao pensamento para que não, do mesmo repente que veio, venha a se esvair. O artista tende a parar àquele momento, para eternizar em palavras as loucuras que insistem em transgredir o óbvio.

Inserida por reinanpinheiro

O status de escritor não vai apenas pra quem escreve algo, e sim pra quem transcreve os sentimentos em palavras.

Inserida por FelipeNost