Escritor
- Meu filho! Quando um escritor cria um romance sobre um drama qualquer, mesmo uma obra de ficção, por exemplo, tratando de personagens irreais ele precisa mostrá-los com respeito e caridade. O vilão, não deve ser caracterizado apenas como um mau espírito, pois, geralmente, nos mais severos obsessores identificamos a ignorância como gênese dos seus equívocos. Não é costume dos bons escritores dar ênfase ao mal para agradar leitores ou deixar claro que o mal existe e faz vítimas.
" Observamos o grau de responsabilidade de um escritor. A repercussão que um livro tem é muito grande. A depender do seu conteúdo podemos interpretá-lo como um amigo ou um inimigo que adentra o lar, pois em uns provoca mudanças, enche de alegria e a outros causa tristeza, remorso, arrependimento. Como os personagens dos romances espíritas geralmente são reais, as cenas descritas e os atos praticados por ele, lidos repetidamente por milhares de pessoas, poderão, em alguns casos, dificultar a recuperação dos envolvidos, encarnados ou desencarnados, caso venha a se estabelecer uma sintonia com alguém que tenha vivido aqueles episódios ou outros semelhantes. Essa sintonia pode ser motivada pelo medo, ódio, identificação com os fatos narrados ou com as personalidades que os geraram, formando um vínculo, provocando reminiscências passadas. O pensamento, uma vez lançado, é difícil de deter. Existem entre os leitores, pessoas que viveram dramas severos que podem ser liberados do porão que os retêm mediante uma leitura; outros cultivam desejos descontrolados a espera de estímulos que funcionem como gatilhos; terceiros criam fantasias que não devem ser alimentadas. Lembre-se de que nascemos com tendências ainda não sublimadas e de que um livro mal escrito pode aguçá-las, prestando um desserviço à evolução de muitos. Um bom livro é um bom amigo; um mau livro é um péssimo professor. Enquanto um bom livro clarifica o mundo e eterniza seu autor, qual sucedeu a Kardec, outros são pesados lastros a chumbar as pernas de viajantes descuidados. O bom escritor sabe selecionar e dosar dores e alegrias. Qual bom confeiteiro, adiciona à ideia central uma pitada de de poesia, outra de otimismo, mais uma parte de esperança, para então dizer que a dor é real, dói, mas é tragável e tem sua utilidade. Se uma obra não contribui para melhorar o mundo, antes dissemina o pessimismo e o desamor, melhor será deixá-la aos cuidados do pó, nas prateleiras, onde somente as traças a visitem. Um velho adágio popular diz que para iniciar uma revolução, a pena é mais valiosa do que a espada. A revolução que o Espiritismo propaga é aquela que o indivíduo começa em si mesmo a luta contra suas imperfeições morais, ou seja, a transformação que resulta em reformas cada vez mais abrangentes até atingir o estado de felicidade completa. Com sua obras fortaleça a revolução espírita".
O amor que faz ser escritor,
Você e a flor mais linda ao meu redor,
Por você virei inventor de belos versos de amor.
Ser escritor num país
que tem uma elite cultural
repleta de analfabetos funcionais
é tarefa bastante perigosa...
Anote tudo o que passar pela sua cabeça e você será um escritor. Mas um autor é alguém que sabe julgar o valor de seus próprios trabalhos, sem pena, e destruir a maior parte deles.
"Esse é o problema de ser escritor, o problema principal - ócio, ócio demais. A gente tem de esperar que a coisa cresça até poder escrever, e enquanto espera fica doido, e enquanto fica doido bebe, e quanto mais bêbado mais doido fica. Não há nada de glorioso na vida de um escritor nem na vida de um bebedor."
Um escritor é o professor do seu povo. E um grande escritor é, por assim dizer, um segundo governo. Eis por que nenhum governo, em parte alguma, ama os grandes escritores, só os menorzinhos.
VENTOS E TEMPESTADES
Um escritor inglês, do século passado, conta em uma de suas obras que na
praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante podia ser vista com
freqüência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido. Dificilmente
existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa:
O navio dança sobre as ondas. Parece estar sob o poder e à mercê delas. O
vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo.
Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre
as rochas, será despedaçado.
Mas observamos que o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista
parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é
vencido.
Qual é o segredo da segurança deste navio? Como pode resistir às forças da
natureza com tanta tranqüilidade?
Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está
ancorado! A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de
qualquer outra coisa que flutue dentro delas.
Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar.
Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar...
A sua segurança depende da âncora que está imóvel no fundo do oceano.
Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta, sendo jogados pelas ondas
da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.
Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos sobreviver a determinados
períodos de nossas vidas.
Sem uma vida espiritual, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar
enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida.
Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença e amor como âncora da
nossa vida.
Nos sentimos encorajados e esperançosos. Essa esperança mantém segura e
firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco.
Adaptado de Ventos e Tempestades da Vida, de L.R.Silvado
Por muito tempo fui poeta, fui escritor, em busca das facetas do amor. Passou-se o tempo e o amor se tornou mais complexo que antes, apesar de parecer tão simples ao meu olhar infantil. Engoli filmes, livros e tudo mais que era romântico. À procura de saber o que era o amor, a paixão, o ardor. Mas... mesmo jovem, hoje sei que o amor em si, é algo bom, porém se perdeu e é muito difícil de encontrá-lo em alguém. Inclusive em mim. Mal suporto mais escrever poemas e cartas apaixonadas, falto vomitar vendo, ouvindo ou lendo qualquer cena romântica. Não é aversão, é porque eu tenho os meus problemas emocionais. Não me encaixo em padrões de status de relacionamento, não sou solteiro ou sozinho, sou alheio. Tentei tanto entender o amor, mas esse tipo de amor não é para mim. Eu amo o céu, o mar, a natureza, música, os animais e outros. Entretanto mal olho o céu, mal vou ao mar, minhas plantas estão vivas porque minha mãe que lembra de as regar, passo semanas sem ouvir minhas playlists e tem vezes, que mesmo em casa o dia todo, nem vejo o meu cachorro. Mas o amor romântico não é para mim. Essa coisa de se você não se arriscar, nunca vai saber, é balela. Toda vez que me arrisquei, fui alvejado. Quando dizem sorrindo que isso é algo de momento, que passa, que vou encontrar alguém, eu não encho os meus olhos de esperança. Eu desisto de buscar entender o amor, minha jornada aqui acaba, não haverá mais poemas ou escritos meus. Jovem desisto porque o vazio que habita em mim é algo incurável e muito maior que a vontade de ser recíproco. Voltarei a dormir agora e sabe lá quando verei o mundo lá fora mais uma vez. Ou mesmo acordarei.
Um escritor escreve com seu gênio; um artista pinta com o seu gênio; todo aquele que cria o faz a partir deste centro sagrado. É a morada de nossa alma, o receptáculo que abriga nosso potencial, é o nosso farol, nossa estrela polar.
Você é um escritor inato? Veio ao mundo para ser um pintor, um cientista, um apóstolo da paz? Ao final, a pergunta só pode ser respondida pela ação.
Fazer ou não fazer o trabalho.
Pode ajudar pensar dessa forma. Se você foi destinado a descobrir a cura do câncer, escrever uma sinfonia, conseguir realizar a fusão a frio e não o fizer, você não apenas causará 'mal a si próprio. Ou até mesmo se destruirá.Você causará mal a seus filhos. Causará mal a mim. Causará mal ao planeta.
Você envergonha os anjos que o protegem e contraria o Todo-Poderoso, que criou você e apenas você com seus dons exclusivos, com o único objetivo de empurrar a raça humana um milímetro para a frente, em seu longo caminho de volta a Deus.
Como é importante o revisor, mesmo que o escritor seja fiel depositário dos fundamentos da gramática. O problema está na percepção: escreve, lê e não enxerga. É um filtro imprescindível para correta leitura, preservar o conteúdo e conforto do autor. Agora, vamos imaginar se na vida tivéssemos a possibilidade do revisor antes dos nossos atos, o mundo seria diferente.
Há algumas coisas que não se pode aprender rapidamente, e o tempo, que é só o de que dispomos, cobra um preço alto pela aquisição delas. São as coisas mais simples do mundo, e porque leva a vida inteira de um homem para conhecê-las, a pequena novidade que cada homem extrai da vida custa muito caro e é a única herança que ele poderá deixar. (Morte ao Entardecer)
Tem música que eu adoro, mas acabo esquecendo, escuto depois de muito tempo e lembro como ela é ótima. Passo dias ouvindo e tentando entender em que momento eu parei de escutar. Te reencontrar é assim.