Escritor
Aprendi que a vida sempre será pontuada de situações de desequilíbrio em menor ou maior grau. Não importa se você é jovem ou um idoso cheio de experiências e de cabelos brancos, os descontroles sempre virão.
Por mais que o cérebro nos conduza a poupar energia o tempo todo, também nos guia a procurar refúgios e consolos para nossas dores.
Quando estamos ocupados nadando contra a maré, gastamos tanta energia que esquecemos até para onde estamos indo. Esse é um jeito bem perigoso de se afundar em uma vida sem nenhuma motivação.
É fato que o desequilíbrio gera movimento. Quando está concentrado em poupar energia, o cérebro tende a repelir as situações de descontrole ou mudança e, em algumas circunstâncias, leva o indivíduo ao estado de inércia. Quando essa paralisia se instala, você deixa de aproveitar as ondas agitadas que conduzem a mares distantes.
Na vida, os maiores aprendizados são adquiridos depois que a barreira do medo é quebrada, quando a coragem se faz mais presente e a confiança começa a nos liderar.
Previ os efeitos posteriores à minha fala - ao dizer o que eu penso consegui adeptos e opostos. Não há um agrado pleno.
Gosto de ver o mesmo Marcos, um escritor brasileiro, caminhando pela humildade e pela sabedoria interna. Ainda mais em sexta-feira, quando o astro Urano transmite o amor. E tudo isso refletido na poesia e na filosofia que ele escreve. É maravilhoso ver a humildade de Marcos sendo recompensada com tanta sabedoria e amor.
Lembro-me de a memória me ter falhado em certas ocasiões da minha vida. Talvez seja este um dos casos. Acontece a qualquer um. Não é nenhuma tragédia. Há quem viva fazendo de conta que não tem memória. Certamente uma grande tragédia.
Durante o dia partilhamos a memória de pessoas e de acontecimentos. Iluminados pela certeza de sabermos quem somos, donde viemos e para onde vamos. Quando chega a noite é a memória que nos separa e nos distingue. Cada um cobre-se com a memória que tem. Faça frio ou calor.
Lavramos o solo com mãos e sujamo-las com pó da terra para que do chão cresçam plantas. Removemos com as nossas mãos as entranhas da terra e enterramos lá dentro os nossos sonhos quando morrem para que das cinzas despertem sombras.
Nunca abdiquei de sonhar. Tenho a vida que tenho. Todos os dias tenho de fazer contas à vida, dado que não tenciono sair daqui com uma lata vazia, para depois regressar com ela igualmente vazia e, pior do que antes, esvaziada de esperanças.
Não sei com que rosto ou com que máscara hei de sorrir se precisasse de o fazer. Não me lembro quando foi a última vez. Nunca precisei de sorrir fosse a quem fosse. Tenho o rosto que sempre quis. Não foram as circunstâncias que o moldaram. Moldei-o com as minhas próprias mãos.
Numa guerra ninguém faz considerações morais: ou se mata ou se morre. Mata-se e pronto.
Hoje é dia de esquecer o que não soma pra gente ser feliz, viver apenas a certeza de que Deus acredita em nós e tem planos pra tornar a nossa pessoa cada dia melhor (Nelson Locatelli, escritor)
Ah, o firmamento que contemplamos um dia. Hoje, mesmo ele gritando-nos, miramos o silêncio do chão.
Quando se menospreza o aprendizado na juventude ... acostuma-se a conviver com o lamento por não entender o significado de maturidade!