Escritor
Vítimas ingênuas, inseguras, tomadas por um medo imaginário, não se unem a ninguém que queira entrar em confronto com o opressor, mas se unem contra quem tentar libertá-las do opróbrio que o próprio opressor, alienador, incutiu ser uma condição normal, uma justificativa pra elas se manterem vivas...
Pra uma mente diversificada e vibrante, liberta de amarras, com tantas grandes ideias pululando, num fluxo enlouquecedor, é impossível não observar a superficialidade dos assuntos e não agir em detrimento de tolices como também não criticar ou rechaçar ideias tolas demais...
Vivi boa parte da vida ouvindo a objetividade alheia dizer-me que a minha subjetividade nunca me levaria a lugar algum...
Eu fiquei defendendo o amor de forma exaustiva pra depois, já doente, perceber que meu interlocutor, com ódio, a dormir sobre a espinhosa e cruel cama do fascismo, nunca aceitará minha leve e sentida defesa...
A certeza cega de que tudo dará certo, sem levar em conta a hipótese de não dar, já em si nos deixa frágeis e despreparados, em risco de frustração...
Correndo - mesmo cansado; mesmo exausto -, correndo, pra tentar demonstrar com luta, o verdadeiro sentido de minha existência, antes que uma cova me engula...
Após viver, há a necessidade de morrer para dar lugar a outros que vão nascer e seguir o processo dos antecessores - até aí, tudo bem, é uma vez de cada, sei; porém, é inaceitável que roubem a vez quando matam as pessoas, precocemente, quando deveriam cuidar do direito que elas tinham de viver antes de morrerem...
"Jesus não morreu por argumentos, Ele morreu por pessoas. A fé cristã não precisa de advogados de defesa para Jesus."
Quem nunca se indignou quando suas melhores respostas e pensamentos se esconderam num limbo acovardado da mente quando deviam justamente aparecerem pra refutar as falas simplórias e imbecilizantes dos idiotas?
No futuro, depois do fim desta pandemia do Covid-19 e depois do fim das restrições tudo deverá investir em estratégias para engajar os consumidores de modo profundo, criando locais que tragam a eles a sensação de estar em casa, ou não. Afinal tudo são incetezas.
A era de incertezas aberta pela pandemia aguçou o sentimento nas pessoas, que passam, nesse primeiro momento, a ter mais contato com cursos online com o objetivo de aprender coisas novas, se divertir e se preparar para o mundo pós-pandemia. Afinal, muitos empregos estão sendo fechados, algumas atividades perdem espaço enquanto outros serviços ganham mercado, e a vida segue.