Escritor

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⁠Foram beijos cênicos, mas de qualquer jeito,
Mesmo que roubados, ainda foram beijos.

Inserida por michelfm

⁠Beijos Cênicos

Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.

Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.

A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.

Nossos beijos cênicos,
E inadequados,
Fixos e ecléticos,
Beijos Roubados,
Formam boas lamentações.

Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.

Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.

Foram beijos cênicos,
Mas de qualquer jeito,
Mesmo que roubados,
Ainda foram beijos.

Inserida por michelfm

⁠Cerimônia ou um motivo pra vê-la

O linóleo ao chão
Continha pés trêmulos,
Me doía o baço
De tanta felicidade.

Oprimia-me os órgãos,
Saber da possibilidade
Do angustiante afastamento,
Da saudade que dá saudade.

Sensações enfileiradas
Em desordem alfabética.

Bocas falavam,
Lábios sorriam,
Dedos suavam,
Olvidos tiniam,
Palmas saldavam,
Olhos escorriam.

300 pessoas presentes,
287 lugares ocupados,
13 reservados a ninguém,
Alguém não tinha chegado.
Alguém estava chegando.

Só havia notado, por ser
A única pessoa que estava esperando.

Alguém é anunciado.
Talvez, quem sabe,
Seja Ela.

Inserida por michelfm

⁠Eu sempre perdoo com muita facilidade, mas do ato não me esqueço, para que não se repita o semelhante erro com a mesma intensidade!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

⁠⁠O belo enfatiza a diferença, a aparência com a diversidade de talentos e habilidades complexas, de fato, fundamentais, pois, se todos fossem iguais, imaginem só, seria chato demais!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Liberdade

é a possibilidade
de escolher
a quais ideias
e ideais iremos
nos aprisionar.

Inserida por michelfm


Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,

Inserida por michelfm

⁠Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:

Inserida por michelfm

⁠Teremos pão, teremos rima,
Educação e alegria,
Revolesia, Revolesia,
Revolução e Poesia.

Inserida por michelfm

⁠Revolesia

Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,

Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:

Teremos pão, teremos rima,
Educação e alegria,
Revolesia, Revolesia,
Revolução e Poesia.

Inserida por michelfm

⁠Às vezes o silêncio grita muito mais do que qualquer manifestação barulhenta!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

⁠Não necessariamente nesta sequência

Inserida por michelfm

⁠Nunca aprendi
A calcular divisões,
Talvez por isso, minha vida
Tem sido uma grande multiplicação.

Inserida por michelfm

⁠Não necessariamente nesta sequência

Ligo o ventilador
Quando está quente,
Logo esfria;
Cubro-me com lençóis.
Participei duma pescaria
Antigamente,
Nada pesquei,
Esqueci iscas e anzóis.
Sinto-me esquecido,
Os sintomas se agravam,
Sou comprimido
Sem prescrição.
Nunca aprendi
A calcular divisões,
Talvez por isso, minha vida
Tem sido uma grande multiplicação.

Inserida por michelfm

⁠Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.

Inserida por michelfm

⁠Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.

Inserida por michelfm

⁠Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !

Inserida por michelfm

⁠Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.

Inserida por michelfm

⁠Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti

Inserida por michelfm

⁠De: Mim / Para: Ti

Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.

Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.

Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.

Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.

Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.

Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !

Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.

Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti

Inserida por michelfm