Escritor
A cultura tem um valor intrínseco.
Alguns não têm acesso, por falta de oportunidade.
Outros, pela ignorância.
Assumirmos humildemente nossos erros, não é uma questão de fraqueza intelectual, mas de inteligência.
Na falta de inteligência, apela-se para a ignorância, na falta de argumentos, apela-se para a agressividade.
Muitas vezes, o melhor que pode nos acontecer é não sermos atendidos em nossas orações como queríamos que fosse.
Impulsione-se sempre na busca do saber para que não permaneça refém daqueles que já o detêm, e nem se associe aos que apenas pensam ser detentores dele.
Grande parte de nosso sofrimento advém de nossa prepotência, afastamento de nossa essência divina e falta de consciência de sermos limitadas criaturas de um Criador.
Escritores inteligentes são desbravadores e iluminadores da eternidade, muitos caminhos são abertos e clareados para sempre quando suas palavras são redigidas e disponibilizadas à humanidade.
A leitura e a escrita nos remetem à abreviação do sofrimento. Quando as usufruímos, nos permitimos evoluir e proporcionar evolução da vida humana e do mundo.
Só quem escreve sabe o peso de cada palavra. Da ficção, à realidade sempre há um pouco de si, de suas verdades. Fora o imensurável prazer, quando se percebe, que apesar das diferenças, somos tão iguais, pois, o que se escreve também se encaixa no necessitar de outro alguém. Não importa se amadores, consagrados ou só por passatempo. Escrever sempre será o ato de derramar-se, porque não se pode conter a tempestade de palavras que se tem na alma. Há varias maneiras de expressar-se, e através delas busca-se a liberdade. Na escrita, nada difere, cada palavra desacorrenta, é como um aplanar suave sobre os nossos sonhos, e uma brisa que se sente quando conseguimos fugir do que nos aprisiona. Escrever sem dúvida também é um ato de coragem, pois, nem todos aceitam se expor. É quando se transforma o “eu” em palavras, desnuda-se alma, e você está ali em cada ideologia, crença, poesia, escrito, ficção, em cada linha, em cada pensamento.
Ainda que pareça vão cada palavra, sua missão é rara, é dádiva. O segredo é sempre utilizar das armas que tem, para o bem. Utilizar-se da escrita para mover o próximo para o novo, para seguir sempre em frente e ver a vida de forma realista e consistente.
Escrever é um ato de libertar-se, a mesmo tempo em que se alforria outras mentes.
Precisamos amar descontroladamente, o máximo possível, sem nem ao menos pestanejar, afinal, não ficaremos muito tempo por aqui.
Numa segunda-feira fresca de agosto,
Novidades repetidas soavam no rádio.
Asami despertou, com o assovio Angelical dos rouxinóis.
Lavou seu rosto na bacia,
Escovou os dentes,
Arrumou seus lençóis,
Calçou os sapatos de feltro,
Após colocar as meias de algodão,