Escritor
Esta história poética é sobre a paixão, o mistério, a aventura e o prazer de viver a vida intensamente de forma insaciável.
A forma como eu te agarro com as duas mãos carinhosamente e intensamente todas as manhãs ao acordar e todas as noites olhos nos olhos com garra na vida te digo o quanto maravilhosa e especial és para mim.
Eu te dizia ao olharmos para as estrelas à volta da lareira e desfrutando o calor de ambos em volto da nossa paixão. Quando menos esperamos a vida nos presenteia com momentos fascinantes e únicos cheios de amor e aventura. Como era possível o mundo se apaixonar por nós e nós pelo mundo.
Somos jovens aventureiros e apaixonados pela vida, tu te tornas-te um poeta lendário e sábio, sabes escolher as palavras e me surpreenderes com a tua forma rebelde poética e de me iluminares o dia e a noite. És um romancista indescritível e irresistível que me escrevia poemas e punhas dentro de garrafas e mandavas ao rio para eu apanhar na outra margem do rio.
Foi sem querer que te quis meu anjo sem asas, minha rosa de jasmin.
Omnia vincit amor. O amor tudo vence.
Pensamos conhecer uma história, mas apenas sabemos como termina.
Para chegar ao seu âmago....
Temos de voltar ao início.
Tenho sede, quero uma taça cheia de vinho. Passei a noite no meio de Espanha e Portugal.
Senhores, ter uma esposa de sangue nobre é uma honra e privilégio que nem todos os homens podem ter e sonhar. Mas terem uma amiga aventureira é um bom passatempo apaixonante.
Senhores me dê uma bebida! Tenho sede.
Se estivesseis ido a Espanha e Portugal tantas vezes como eu, ontem. Também estarieis sedentos! Digo-vos uma coisa meus rapazes e raparigas. A primeira vez que me deitei com uma senhora, era só um rapazinho rebelde e aventureiro. Tinha a altura de um gafanhoto grande. Lancei-me sobre ela a noite toda com umas belas garrafas de vinho acompanhar e a embalar-nos até ao nascer do sol. Um brinde! Proponho um brinde à vida porque ela é só uma. Vão por mim e vivam intensamente.
Omnia vincit amor.O amor tudo vence.
Já tentei fugir do fogo rebelde e insaciável que me consome, mas quando olho em volta ali continua o fogo.
As mulheres são muito volúveis.
Só os loucos aventureiros se apaixonam e acreditam nelas. Agora, meu amor deixai-me conceber e teremos um filho.
Porém, durante muito tempo, orgulhaste-vos imenso de serdes completamente indiferente às máquinações e à política deste mundo.
Que vos aconteceu?
Cresci e evolui.
Não me compete dizer isto, senhor/a. A verdade é que.... O lugar que vos será pedido para ocupardes não é fácil, sobretudo para quem não nasceu para tal. É muito mais difícil ter tudo do que não ter nada. Se eu não tive-se nascido para ser Rei do meu país, não teria desejado esse destino para mim, e seria só príncipe e rei da minha vida.
É ótimo estar no palco e ouvir os aplausos de alegria, acontece com frequência, isto para quem é artista, mas às vezes é preciso afastar um pouco e observar anonimamente detrás da cortina, pois assim, sem a ilusão da fama, poderemos entender melhor o que se passa diante de nossa vida.
Nós os mortais, temos muitas fraquezas.
Sentimos demasiado, sofremos demasiado....
E morremos demasiado cedo.
Mas temos a possibilidade de amar.
Sejais vós quem fordes, ou o que fizerdes, eu sei quem eu sou. Terra. Vida Ressurreição. Uma verdadeira aventura.
Sair da vastidão do desconhecido, da imensidão e entrar numa nova vida apaixonante e aventureira. Isto, é o novo mundo poeticamente apaixonante. Gosto das vossas imensidoes.
O vosso oceano é uma imagem de eternidade, creio.
Esses grandes espaços sublinham a nossa pequenez.
Descobrimos o novo mundo poeticamente apaixonante.
Ou é ele que nos descobre a nós?
Falais como um verdadeiro poeta romântico e explorador do novo mundo.
Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Oh Anne. O que é? Anne. Não sei, tem graça. Esses teus olhos escuros e misteriosos como os mistérios do universo. Gosto das vossas covinhas quando vos rides, Anne.
Era ele? Era.
Perdoamos-lhe, porque é um génio e uma lenda.
O que quer que isso signifique. Porquê?
Porque não pode ele ser como os outros?
Porque tem de me contrariar e fazer tudo à maneira dele?
Porquê pode a sua vaidade e orgulho ser maior do que a de um Rei? Perturba-me. Pesa-me na consciência a força da natureza que tem dentro dele.
Amo-o e odeio-o.
Odeio-o tanto quanto o amo, pois ele é o espírito que nega e vence tudo à sua maneira. Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Podemos estar afastados e um pouco longe, mas os nossos corações unificados num só estão juntos. Posso estar longe mas é como se estivesse ao teu lado agora aquecer te e dar te amor meu anjo sem asas.
A aventura épica de um romancista indescritível e irresistível.
Pelas manhãs andava pelos bosques escrevendo poemas e bebendo vinho caseiro e me inspirando nos teus olhos azulados como os céus, me agarrando ao teu cheiro gostoso e único que me pardaliza e me fazia escrever poemas até ao anoitecer. Durante as noites pedia-te para me tocares umas valsas junto à lareira, me desfrutando só de te sentir-te junta a mim e me encantar e me fascinar com a tua beleza e sabedoria de viveres a vida insaciávelmente cheia de paixão.
Não necessariamente nesta sequência
Ligo o ventilador
Quando está quente,
Logo esfria;
Cubro-me com lençóis.
Participei duma pescaria
Antigamente,
Nada pesquei,
Esqueci iscas e anzóis.
Sinto-me esquecido,
Os sintomas se agravam,
Sou comprimido
Sem prescrição.
Nunca aprendi
A calcular divisões,
Talvez por isso, minha vida
Tem sido uma grande multiplicação.
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
De: Mim / Para: Ti
Arranjamos amplos limites,
Tumultuamos nossas autonomias,
Desperdiçamos assuntos pertinentes,
Insensíveis as anestesias.
Recordo-me com requintes,
De desprazeres absolutos,
Das ceias natalinas
Que não passamos juntos.
Das franjas esvoaçantes,
Do ranger do bebedor,
Das transpirações dançantes,
Do calor do cobertor.
Dos poros que te aspiram,
Da mutação das enzimas,
Destes termos que desconheço,
Dos alucinógenos e das morfinas.
Não me interessam as pesquisas,
Nem os avanços da medicina,
Se os astronautas vão a Marte,
Ou se a Arte sincera ensina.
Me atenho ao rito da salvação,
Glória a ti, diva da devoção !
Das agitações desgastantes,
Do furor ao nosso redor,
Das pausas gritantes,
Do adocicado licor.
Do evangelho que lhe teci,
Do inesgotável, daqui e dali,
Das letras tolas que lhe ofereci,
De: Mim / Para: Ti
Foi a chave, fez a clave,
Veio a ave num suave sobrevôo.
Sobrevoa sobre nós, Sobrevoa
Aeronave que transporta
A consciência que ecoa.