Escritor
No consciente coletivo,
Caminha o acomodado consumista,
Monstruoso decrépito egoísta,
Enclausurado pelo protótipo cosmopolita.
Retrógrados, ultrapassados,
Sobrevivendo da armadura autista,
O severo retrocesso anacrônico,
No espírito fraterno do anarquista.
Seres rebeldes de uma causa delirante,
Na proa atracada descarregando enlaces,
Amotinados na embarcação extravagante,
Ancorei a inspiração nas maçãs de tua face.
Não responda à narrativas perversas, nem se importe com ataques direcionados, pois isto faz parte de um plano bem elaborado, de alguns Judas que vivem ao seu lado, tramando e vivendo em sua função, ignorando o seu presente e as suas vitórias do passado... Apenas reze e peça proteção, deixe que ele se enrole em suas próprias teias, misturando-se com a sua própria intenção... Não se importe e não revide, ao menos que seja necessário, pois a luta às vezes faz parte de nossa natureza, mas somente em último caso... Não responda e não dê ênfase ao ataque eminente, não dê armas ao inimigo, observe e não seja inconsequente, não tenha medo, pois a maldade está nele e não na gente... Fique sempre do lado da luz, pois o nosso maior exemplo já esteve por aqui, aquele que por ser justo e verdadeiro, foi pregado e morto em uma Cruz.
Gosto de dividir a minha felicidade, com ideias e teorias, compartilho a minha verdade, sou uma pessoas simples, que ama e aprecia uma bela paisagem... Vivo de forma tranquila, não me preocupo muito com as armadilhas da vida, mas observo a maldade e sempre me protejo, pois sei quando o perigo se aproxima... Rezo e peço a Deus a proteção divina, mas com os olhos abertos, não dou abertura para quem não me estima... Este sou eu, com personalidade forte, mas com a alma de um artista, um poeta com as palavras, um senhor menino, que mantém sempre o mesmo sorriso, mesmo diante das dificuldades da vida, pois apesar dos anos, sou aquele que ainda brinca...
Sabe? Acho que vou usar o número 15 como o meu número da sorte. Pois além de ser o número da data do meu aniversário, 15 de março, é também a data de nascimento do meu escritor favorito, Ganymédes José, 15 de maio.
Tratado Silencioso acerca de todo Ruído
Convencidos de que o melhor
Nunca foi tão bom,
Mesmo no auge os descuidos,
Firmaram honesta empatia.
Rompemos a crosta rupestre,
Langorosos e mortificados,
Afogados na vã companhia,
Milênios nesta quarentena.
Se abandonarmos nossa integridade,
Para alcançar algum objetivo,
Objetivo algum terá valido a pena.
Vivemos sugando os acervos,
Direções que confundem os nervos,
Afogados na estiagem sedenta.
Sufocante intuição perdigueira,
Lúcidos nos damos conta,
Os melhores momentos vividos,
Projetaram-se em meio à tormenta.
Vivemos de um jeito ou de outro,
Aceitando ser subtraídos,
Novos terços na velha novena.
Quadrilheiros, vagados, perdidos,
Libertinos, guerreiros lascivos,
Por milênios nesta quarentena.
Somos puritanos vencidos,
Infames, reles bandidos,
Monarcas do amor e do mundo,
Românticos desconhecidos.
Convencidos de que o melhor
Nunca foi tão bom,
Mesmo no auge os descuidos,
Firmaram honesta empatia.
Rompemos a crosta rupestre,
Langorosos e mortificados,
Afogados na vã companhia,
Milênios nesta quarentena.
Somos puritanos vencidos,
Infames, reles bandidos,
Monarcas do amor e do mundo,
Românticos desconhecidos.
O pior vírus que existe é aquele que te afasta da convivência, que te faz pensar ser melhor que o outro, excluindo-o da sua presença...
"O individualismo exagerado, o egoísmo exacerbado e a falta de compaixão com quem está ao seu lado..."
As pessoas sempre se esquecem que precisam uns dos outros, pois até mesmo na hora da lágrima derramada, outro alguém estenderá os braços, para que você seja abraçado ou abraçada...
Muitos se imaginam autossuficientes, mas neste mundo, se acharmos que não precisaremos de outro alguém, morreremos sozinhos, abandonados, sem ninguém...