Escritor
Sangue Tribal
Manifestações dos ícones
Sugerem os índices.
Rastejando no mangue
A revanche dos garrotes.
Resquícios disso ou daquilo.
Tatuagens tribais
Ou um tribal tatuado.
Unicamente tribos,
Disputando com enfeites.
Artesanais, manuais, cirúrgicos,
Modificações da própria estrutura,
Meio artificial, meio humano, animalesco.
Sangue Tribal,
Salpicando na veia.
O Espiritual queimando a artéria.
Forjando, guinando, atrevendo,
Pulsando, marcando, ardendo.
Não escaparás do escopo.
Esmerilhando as incompatibilidades,
Causamos a fusão em nosso corpo.
Nunca inteiro ou completo,
Sempre meio ou metade.
Nascemos inacabados,
Mas prontos pra eternidade.
Cíclicos são calendários,
Periódicos são aniversários,
Meu bom-humor é sazonal,
Reservado a feriados.
Apetitosos são cardápios,
Fotografia também é sensual,
Explicativos são manuais,
Realidade Ficcional.
Política faz corruptos,
Ou corruptos fazem política ?
Entretenimento: droga lícita,
O Ópio do povo é a Retórica.
Considerações Iniciais de uma Realidade Ficcional
Cíclicos são calendários,
Periódicos são aniversários,
Meu bom-humor é sazonal,
Reservado a feriados.
Apetitosos são cardápios,
Fotografia também é sensual,
Explicativos são manuais,
Realidade Ficcional.
Direções apontam atlas,
Jornalismo faz notícia,
Gráficos indicam dados,
Polícia faz perícia.
Política faz corruptos,
Ou corruptos fazem política ?
Entretenimento: droga lícita,
O Ópio do povo é a Retórica.
Considerações iniciais de uma realidade ficcional.
Cana produz destilados,
Álcool produz hematomas
Nas esposas dos manguaçados.
Pros pequeninos obrigações,
Pros responsáveis
Isenção dos resultados.
Façamos um brinde à nossa
Percepção e Juízo adulterados.
Considerações gerais,
Concordando com o que se pensa.
Simulações ficcionais, realidade intensa.
Insonâmbulo
A insônia que o sondava
Não sabia ser consensual
Sadicamente persistente,
Insistia hipnótica.
Cinicamente sorrateira
Subia os degraus,
Efetuava os sintomas
Numa inversão alcoólica.
Perambulava sonâmbula
Ao redor do quintal,
Anulando seu sono,
Insinuando abandono.
Atravancando,
Adulando a agonia,
Implorava ao cansaço
Que o dominasse.
Desacelerando o batimento,
Suando de hipotermia,
Desejava caminhar em transe,
Mas não podia.
Sonolento não dormia,
Expelia amônia.
Dura resenha de um
Sonâmbulo com insônia.
Em um Império remoto,
Longe de qualquer progresso,
Imperava um Imperador,
Temido por seus excessos.
Seus domínios extensos,
Das pastagens à cordilheira,
Não serviram de aperitivo,
Ao cruzar com a borralheira.