Escritor
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Beijos Cênicos
Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.
Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Nossos beijos cênicos,
E inadequados,
Fixos e ecléticos,
Beijos Roubados,
Formam boas lamentações.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Foram beijos cênicos,
Mas de qualquer jeito,
Mesmo que roubados,
Ainda foram beijos.
Cerimônia ou um motivo pra vê-la
O linóleo ao chão
Continha pés trêmulos,
Me doía o baço
De tanta felicidade.
Oprimia-me os órgãos,
Saber da possibilidade
Do angustiante afastamento,
Da saudade que dá saudade.
Sensações enfileiradas
Em desordem alfabética.
Bocas falavam,
Lábios sorriam,
Dedos suavam,
Olvidos tiniam,
Palmas saldavam,
Olhos escorriam.
300 pessoas presentes,
287 lugares ocupados,
13 reservados a ninguém,
Alguém não tinha chegado.
Alguém estava chegando.
Só havia notado, por ser
A única pessoa que estava esperando.
Alguém é anunciado.
Talvez, quem sabe,
Seja Ela.
Eu sempre perdoo com muita facilidade, mas do ato não me esqueço, para que não se repita o semelhante erro com a mesma intensidade!
O belo enfatiza a diferença, a aparência com a diversidade de talentos e habilidades complexas, de fato, fundamentais, pois, se todos fossem iguais, imaginem só, seria chato demais!
Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,
Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:
Revolesia
Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,
Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:
Teremos pão, teremos rima,
Educação e alegria,
Revolesia, Revolesia,
Revolução e Poesia.
Detalhes Subliminares
A nuvem solitária no céu,
Lembra a silhueta de uma ilha.
A estrela que há milhares
De anos luz se dissolveu,
Incrivelmente ainda brilha.
Estes são os detalhes,
Mensagens Subliminares,
Partes do infinito
E dos seus lugares.
Detalhes Subliminares.
Os trovões reluzem
Riscando o firmamento,
Vocações conduzem
Ao acerto de um invento,
As canções traduzem sensações, Emoções produzem
Auto-conhecimento,
E estimulam as evoluções.
O som das árvores na floresta ecoa,
A paisagem dos luares cobrindo a lagoa,
Cena sem magia para olhos distraídos,
Pela tecnologia, contaminados e feridos,
Todos os instintos estão em extinção,
Anulados por produtos
Que entorpecem a visão,
E a sensibilidade em um estado terminal,
Implora a liberdade alegando ser vital.
Estes são os detalhes,
Detalhes Subliminares.
A nuvem solitária no céu,
Lembra a silhueta de uma ilha.
A estrela que há milhares
De anos luz se dissolveu,
Incrivelmente ainda brilha.
Estes são os detalhes,
Mensagens Subliminares,
Partes do infinito
E dos seus lugares.
Detalhes Subliminares.
O som das árvores na floresta ecoa,
A paisagem dos luares cobrindo a lagoa,
Cena sem magia para olhos distraídos,
Pela tecnologia, contaminados e feridos,
Todos os instintos estão em extinção,
Anulados por produtos
Que entorpecem a visão
E a sensibilidade em um estado terminal,
Implora a liberdade alegando ser vital.