Escritor
Ennoê
Por fim, não há razões reais,
Que me permitam,
Afastar-me de você.
Para tal, venho por meio desta,
Rebuscada tentativa falha,
Rascunhar em linhas vagas,
Percepções, poéticas consumações,
Que até então, pouco pude compreender.
Ennoê, não há razões reais
Que nos façam embrutecer.
Ennoê, as decisões tomadas
Serão consideradas para esclarecer,
Os aspectos sadios adicionados a mim, Por estar diante de Ennoê.
Espectros sombrios,
Apaziguados por nossas orações.
Poéticas consumações,
Que permitem, aproximar-me de você.
Ennoê, não há razões reais
Que nos façam embrutecer.
Poéticas consumações,
Permitem, aproximar-me, Ennoê.
Mesmo que nada tenhamos,
Ainda teremos nós.
Uma porção de insistência,
Cercada de resistência
Por todos os lados.
Tristeza Oculta num Sorriso Púrpura
Uma pose inovadora
A cada enquadro,
A insensatez projeta
Algo irrefreável.
Caretas reveladoras
Num autorretrato,
Somos o resultado
Deste incidente planejado.
Ardilosa, perspicaz,
Astuta, encantadora,
A Tristeza Oculta num Sorriso Púrpura.
Torrentes de acusações
Infundadas,
Cafunés em subsequentes
Saraivadas.
Nossas birrentas
Carícias dolorosas,
Atestam a teimosia
Da inconveniência reprimida.
Vem raivosa,
Destemida ruidosa,
A irromper,
Com a Tristeza Oculta num Sorriso Púrpura.
Na torrente esmagadora,
De saraivadas indefensáveis,
O dilúvio se apresenta desnutrido, Enquanto a arca é dedicada
Ao supérfluo imperial.
Esplendorosa,
A vertente talentosa,
A dissolver,
Com a Tristeza Oculta num Sorriso Púrpura.
Dominique
Saiba que nunca seremos
Tão felizes quanto fomos,
Nestes cinco minutos antes do agora
E nos cinco minutos posteriores a este.
De onde vem a proibição
Que nos é imposta ?
As regras para apreciar algo ?
O instinto há de se revelar.
Por que isso é aprovado
E aquilo jamais será ?
Existe um limite determinado
Para declararmos nossos amores ?
Justifique-me o fato, de sermos
Impedidos de amar deliberadamente.
Dominique, nós nunca seremos
Mais felizes do que nós fomos,
Nestes últimos cinco minutos
E nos cinco minutos seguintes.
Preciso amar de maneira vasta,
Esta é minha necessidade vital,
Minha improbidade emotiva.
Julgue-me com severidade,
Me afogue nas tuas convenções,
Mantenha-me abaixo do nível,
Daquilo que se apresenta como aceitável.
Aponte todos os dedos para mim,
Teus preceitos, preconceitos,
Pretéritos tão pouco perfeitos.
Meu futuro não pertence a estas paragens,
O karma transgressor,
Desobedece os dogmas inquestionáveis.
Amo você e não por este fato,
Amo-a mais que às outras,
Nem às outras de modo particular,
Em teu prejuízo.
Dominique, nós nunca seremos
Mais felizes do que nós somos,
Nestes últimos cinco minutos
E nos cinco minutos seguintes.
Na Terna Brandura do Cárcere
O Último Avo de um Amor Extinto
Em qual formato desconexo,
Depositamos desta vez,
Encharcadas expectativas ?
Quão afastados de nós mesmos
Pudemos chegar, sem ferimentos
Graves ou pesares terminais ?
Vislumbres precisamente balizados,
Experimentos da farta engrenagem,
Tudo estaria certo, exceto por nossa
Irrecuperável disposição à auto sabotagem.
Falências agendadas
Com antecedência,
Decompostos em
Nossa compostura célebre.
Resta-nos septos pútridos,
Hábitos promíscuos
E a terna brandura do cárcere.
Arrepios raivosos percorrem
Cada processo das vértebras,
Pálpebras aplaudem frenéticas,
Cãibras confirmam o torpor faminto.
Esquadrinhando o dorso
Que outrora partilhamos,
Teu ventre aquece em expansão,
O último avo de um amor extinto.
Pálpebras aplaudem frenéticas,
Cãibras confirmam o rubor retinto.
Teu ventre aquece em profusão,
O último avo de um amor extinto.
Na Terna Brandura do Cárcere,
O Último Avo de um Amor Extinto
Antes que os Mares Sequem
A inércia preservada
Num percurso severo,
Sugada repentinamente
Por tua ofuscância.
Qual a motivação
Desta ansiedade sufocante ?
A sensação de que
Necessitamos cumprir algo.
Nosso compromisso
Não se aplica a isto.
Deixar de ser
O lugar comum,
A obviedade.
Esgotado, desértico,
Frutiferamente liquidado.
Chegamos ao ponto central
De toda causa de amedrontamento.
Eis que o causador descobre,
A verdadeira substância
Por trás de tudo.
A inspiração acaba.
E o grito por socorro
Ainda habita a garrafa,
Tragada pelo oceano.
Mas hão de resgatá-la,
Antes que os mares sequem.
Culpado
“Tu que tens o dom da escrita
E traduz em palavras o sentimento
mais profundo que na alma silenciou,
és culpado por tais mistérios revelados
e pelos corações que cativou.
Tua sentença por despertar
de silêncios ensurdecedores o grito
é a eternidade na leitura dos teus escritos.”
Viviane Andrade
Livros são investimentos, são companheiros, são tantas coisas que não dá para resumir em poucas palavras. São mais do que simples produtos.
"Escrever é um ato solitário de soltar tudo que se tem na mente e no coração.
Escrever é para sí e também para o próximo.
Enquanto se escreve sem perceber se torna o personagem e esquece de quem é,essa é a magía.
Uma poesia para mostrar o que se sente ou um simples verso cheio de metáforas e hipérboles para tratar de uma suposta raiva.
O escritor fala pouco quando escreve pois está em conversa com sigo,é muito amplo seu modo de atuar."
"É curioso estar na janela observando e ouvindo grilos.
Este silêncio é convidativo!
Muitos se você percerber se silenciaram para sempre,sem oportunidade de acordar.
Outros estão aproveitando para fazer amor e há aqueles aproveitando para planejar crimes.
Tem muitos que fizeram suas apostas na fé do amanhã esperando que seja um dia bom,e também imagino que os pais deitaram seus filhos após a bênção.
É curioso,na verdade pouco curioso para outras pessoas elas não pensam tanto assim ou pensam vai saber...
Uma madrugada é o início de todas as manhãs e é o anúncio depois do anoitecer,e eu aqui preso nessa janela imaginando o que vai acontecer.
Talvez eu seja louco ou esteja com insônia,vou imaginando até adormecer."
"Um em meio há tantos e tantos,cada um ocupando seu espaço e conquistando também,é assim que deve ser.
Cada um usando o respeito e recebendo também,sem mais.
É assim que deve ser.
O sol nasce para todos."
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Veja bem, o que escrevo, 'apenas escrevo', nada com você ou com outro. Não se vista com ou das minhas palavras.