Escritor
Há muito, mas muito tempo, cerca de trinta ou quarenta minutos, a verdade veio à tona, necessidade incontrolável de mentir para ti.
Então essa conversa fiada, contrastou em meus ouvidos afiados, combinações de palavras belas, ocas, dentes e bocas, um banquete aos canibais.
Dialoguemos pois, frases curtas em longos textos, não me venha com desculpas, está diante do Mestre dos Pretextos.
Sedutoras Manobras Impecáveis
Adentrando ao saguão,
Esmigalhou comentários maldosos,
Fazendo julgamentos destrutivos
Conspirarem a seu favor.
As gesticulações
Do caminhar brigante,
No voejar das mechas,
As risadas satíricas.
Experimentos falhos.
Em si, algo,
Irreproduzível,
Pelo ser impraticável.
As tuas competências
Profundamente instáveis,
São conquistas sedutoras,
Em manobras impecáveis.
Imaculável molde,
Padrão impensável,
A conclusiva panca,
Guiando aprendizados.
Resistência irrompida,
Pelo ser impecável.
Phannie
Colhamos inicialmente
As diversidades inexauríveis,
Selecionando especificamente,
Ortodoxo, cálido, arrojado.
Primeiramente saibam,
E atentem-se ao seguinte fato:
O que vem a seguir é irrelevante.
Evitem desabar com cuidado,
Que a queda seja catastrófica
E as perdas se façam fulgurantes.
Phannie,
Primeiramente saiba,
O que vem a seguir é irrelevante.
Deixe as quedas serem catastróficas
E as perdas revelarem-se abundantes.
Em meio a paradas bruscas,
Rolamentos e rasteiras letais, Redescobrimo-nos vivos.
Indivíduos levemente coletivos, Estabelecendo persistentes,
Os imprudentes laços vitais.
Em meio a retomadas bruscas,
Robustas rinhas quase irreais,
Reinventamo-nos vivos.
Fulanos severamente atraídos,
Diluindo pertinentes,
Os quase indestrutíveis laços individuais.
Phannie,
Primeiramente saiba,
O que vem a seguir é irrelevante.
Deixe as quedas serem catastróficas,
E as pérolas revelarem-se fulgurantes.
Phannie,
Primeiramente saiba,
Meu último recurso, é dedicado a ti.
Ingredientes Súbitos de uma Receita Improvisada
Neste molho encorpado, as essências,
Cumprem ardentes, tua tarefa insistente, Para com o paladar.
Salpicados destemperos minúsculos,
Num vasto cardápio variado.
Eu não entendo nada de balanços,
Só sei que a medida de nós,
Resultará num montante adequado, Compenetrante, descalibrado.
Suculentos aperitivos flambados,
Sempre engolidos, jamais degustados. Servidos assim de repente,
Um banquete em louças prateadas, Ingredientes súbitos
De uma receita improvisada.
Cristais luminosos, castiçais,
Toalhas em fibras douradas,
Mesa de mogno, brasões entalhados, Deixados de herança às criaturas noturnas,
Que coabitavam a construção desolada.
A sarjeta não discrimina,
Nos acolhe, nos apadrinha,
Igualmente materna e azinhavrada,
Para com repulsivos, escorraçados.
Somos suntuosos borrões,
Corajosos apavorados,
Expostos assim de repente,
Na vitrine um vapor dispersado.
Algumas pessoas vivem desta ilusão, tentam te humilhar, te deixar inferior, pisam nos outros sem dó, sem compaixão, elas acham que têm este poder... Fazem isto de forma explícita, algo que todos nós podemos ver...
Te olham de cima, mesmo estando ao seu lado, no mesmo nível de igualdade perante a vida...
Triste é a ilusão deste ser sem noção, sem sentimentos, sem coração...
Este alguém talvez conseguirá atingir o seu objetivo, apenas se abaixarmos a cabeça e compactuarmos com esta imaginação.
Pois de fato, ninguém é melhor que seu semelhante, o que mudará, será apenas o preço do caixão, ao final desta caminhada, teremos o mesmo destino, iremos todos repousar abaixo do chão...