Escritor

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Conto de Fadas


Flor de formosura.
Mistura a sua face. Com a luz do seu amor.
Não esconde essa beleza que invade.
Que vem para o mundo e lhe transforma em flor.
Doce aconchegante, chegaste. Meus olhos fitaste.
E nele, se aconchegou. Os sonhos que sentias, encontrastes.
E nem era tanto sonho. Era o seu ninho de amor.
Muito não precisava. Jogava na vida, largada.
Se preparando para seu dia chegar.
E aquele, que era seu queria. Nem de perto chegaria,
no príncipe, que construiu a salvar.
Mas esse sapo, bojudo. Quem diria.
Seria o seu guia, para o ponte do castelo atravessar.
E do encantamento sofrido. Era o que a libertaria.
Para essa verdadeiramente brindar.
E truques, não mais precisaria.
Esse sapo de aceitaria do seu jeito de ser.
Enfim liberta. De toda prontidão em alerta.
Somente, para uma vida melhor viver.
Descobrir, que príncipes e princesas.
São contos de fadas borralheiras.
Em que em todo o tempo aconteceu.
E que a melhor estória da vida.
É a do sapo e da abóbora.
Que nas suas próprias verdades se uniram.
E seu próprio amor viveu.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Eu demorei para entender uma coisa: as pessoas que nunca encontram sua cara-metade não estão amaldiçoadas e nem tem defeitos, são pessoas inteiras e por isso elas não têm cara-metade! Pessoas inteiras sofrem buscando suas metades, mas deveriam olhar para o espelho! Devemos parar de correr atrás de metades e procurar outras pessoas inteiras!

Inserida por LordBronux

O artista é sua arte, mas nem sempre a arte é o seu artista!

Inserida por LordBronux

O medo nos motiva a viver!

Inserida por DavidAlvesMendes

"Quando você começa a progredir na vida e se desenvolver, seja em qual área for, é fantástico.
Especialmente quando o patamar financeiro desejado é alcançado.
Entretanto, se você não mantiver a simplicidade e humildade de nada adiantou o seu progresso."

Inserida por EscritorAlexandreBez

"Algumas posições na vida são bem peculiares, requerendo uma medida completamente antagônica. Se não quiser entrar em definitivo naufrágio psicoemocional. Ou seja, quando a pessoa está no fundo do poço a única conduta apropriada é se levantar e sair deste buraco, independentemente da psicogêneses que colocou a pessoa lá"

Inserida por EscritorAlexandreBez

Sua opinião é totalmente fora de contexto quando não a peço, portanto mantenha-as longe de mim.

Inserida por DavidAlvesMendes

O medo reside em nossos corações!

Inserida por DavidAlvesMendes

Escrevo sobre o amor. Ele (o amor) pode um dia acabar, mas estará eternizado em meus escritos. Ora, se eu te amar tanto, quem sabe um dia será meu verso, quem sabe um dia será eterno?

Inserida por thielleluana

Muitas pessoas abandonam seus sonhos e objetivos porque se sentem "velhos demais" - mesmo tendo mais experiência, conhecimento e habilidade do que nunca para conquistarem tudo aquilo que sempre sonharam! Não abandone seu potencial, desenterre seus sonhos!

Inserida por TornadoFreitas

Melhor um pão com ovo ao lado de humildes do que um banquete cercado de arrogantes

Inserida por sadgomes

My only CERTAINTY is that, without a doubt any, I can always be WRONG.

Inserida por marcusdeminco

Escrever é um ato constante de tentar tocar a alma de quem lê... E eu amo me dedicar a isso!

Inserida por AlessandraBenete

O momento certo...

Nas voltas que a vida dá,
uma hora chega o momento da mudança,
mudança interna de cada um,
revendo certas experiências e reconstruindo outras,
é preciso reler nossa vida,
nossas obras e remontar algumas coisas.
Nessa reconstrução algumas pessoas fazem parte,
por serem figuras atuantes, ou inspiradoras,
de qualquer forma o criador de nossas ações somos nós mesmos.
Quando o momento certo chega, o coração se abre,
a esperança e a fé em algo melhor se faz presente,
vem de um sorriso, de um olhar meio sem jeito,
uma mão dada, caminhando pela rua
em um mundo novo cheio de possibilidades.
E como saber? Simplesmente acontece no momento certo.

Amorim Junior.

Inserida por AmorimJunior

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.

Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.

Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.

Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.

Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)

Inserida por marcusdeminco

Antes de estar em harmonia com o mundo, é essencial estar em harmonia consigo mesmo.

Inserida por DavidAlvesMendes

Senti hoje o peso da indiferença. Ela pesa o mesmo que o esforço feito para ficar naquele lugar de escárnio, que é o lugar comum.

Inserida por breguedo

Como as palavras andam! Rodam o mundo e voltam, mas sempre voltam carregadas de impressões. São as impressões que as tornam universais.

Inserida por breguedo

Qualquer ditadura é condenável; seja de esquerda,direita ou disfarçada de democracia. Nada é mais importante do que a liberdade de expressão em qualquer sistema de governo.

Inserida por Memento

A sabedoria é resultante da inteligência, depois de minuciosas observações e pós-experiências traumáticas.

Inserida por Memento