Escritor
A simplicidade do mesmo
Corro para saber as novidades,
do que, pouco sei.
As noticias que preciso saber.
Para ratificar do que nada sei.
E o novo que procuro.
Se nem sei , se vou gostar.
E se acaso um dia estiver com
aquilo.
Contar com as horas para largar.
Noticias. Compromissos.
União parcial. Impermanente.
Sem ressentimento.Não deu.
Segue em frente.
Já não sabe ser feliz.
Daquilo que sempre quis e procurou.
Não deu certo largou.
Longe dos olhos. Mas dentro do coração.
Movimentos de vidas.
Esquecidas no tempo.
Felicidades sonhadas. Jogadas ao vento.
Mais um casamento. Largado sem dor.
Não deu certo. Não era amor?
A simplicidade do mesmo.
Com o tempo se perdeu.
Se agradar , com tudo, mesmo pouco.
Segredo de sobra de vida. A seu dispor.
marcos fereS
Viva com simplicidade, e verás que não vale a pena complicar, então descomplique. Não deixe as coisas negativas fazer morada em seu coração...As lembranças amargas servirá apenas para envelhecer a sua alma
A Pedra
Recebia os raios do dia.
E a noite a luz do luar.
Mas, por um movimento da vida.
Ao fundo do rio.
A pedra passou a morar.
E águas em correntes tórridas.
Em limbos a encobria.
Lamentos, após lamentos.
Agora jaz. Calor não se fazia.
Não que não houvesse luz.
Por seus elementos a transpassar.
É que luz, aquela pedra não via.
Escondida em águas frias.
Sem esperança , noite e dia
Se deixava derrotar.
Pensava ser eterna.
Aquela forma de pedra,
e por ali. Para sempre ficar.
O calor que outrora aquecia,
Ficou escondida em saudade.
Porém por um fato,
um destino, assim mudou.
Aquela pedra rolou no abismo.
E aquele fundo de águas,
Passou para cima da terra.
E todo aquele frio deixou.
Foi para em uma estrada,
por onde havia rolado.
E no quebra dessa pedra.
Em duas partes ficou.
Novamente em luz aquecida.
O limbo do Bardo tirou.
Novamente se descobrindo.
Com toda a água caindo.
Seu interior não atingiu.
E mais alegre ficava.
Os raios do sol que a secava.
E, da vida não mais reclamava.
Da felicidade já ignorada.
Da ignorância, do limbo,
Aquela pedra já não estava.esquecida.
Servia em uma estrada.
Para pavimentar um caminho,
que por ela passava.
marcos fereS
O nosso livre arbítrio pode nos levar até o inferno ou nos alçar ao céu, depende de que forma o utilizamos
"AME A TODOS SEM DISTINÇÃO, SEM FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS. TODAVIA, DEDIQUE-SE ÀQUELES QUE ESTÃO E/OU SÃO INCAPAZES DE CUIDAREM BEM DE SI MESMOS..."
"Adoro receber críticas, mas somente de pessoas que tenham competência intelectual, virtude moral, cabedal teórico, humildade e capacidade dialógica para reconhecer o meu direito inalienável à réplica..."
"Insistir em relacionamento falido é compulsão e não persistência. É falta de amor próprio, auto-estima. A pessoa precisa de tratamento psiquiátrico e/ou psicológico..."
"Humildade nem sempre é pobreza; e riqueza nem sempre é ostentação.
Caso contrário, todo pobre que ostenta seria VISTO COMO rico;
e todo rico que é humilde SERIA VISTO como pobre..."
"OS DIFERENTES, FEIOS E/OU BELOS EXCLUSIVOS"
I
Os diferentes são aqueles que, nas sociedades capitalistas pós-modernas – e são a grande maioria –, estão fora dos padrões ditatoriais estéticos do que a política de consumo da Indústria Cultural sistematiza como sendo ditos padrões universais de beleza.
Eles, esses diferentes, são os homens e/ou mulheres reais, concretos (a), diferentes dos (a) da ficção.
Diferente, nesse sentido, não é, de fato, quem, ou aquele que, por um motivo e/ou vontade deliberada qualquer, pretenda sê-lo ou sê-la:
1- Ser diferente é ser o que se é, enquanto ente singular;
2- Ser diferente é ser um feio, belo e/ou um lindo único, exclusivo, fora dos padrões estéticos capitalistas universais e/ou globais de beleza impostos pela indústria de consumo do capitalismo.
Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente, feio e/ou "belo exclusivo", é apenas o imitador de um ser diferente, de um feio e/ou de um belo exclusivo, mas, nunca, de fato, um ser diferente, feio e/ou belo exclusivo."
Diferente, feio e/ou belo exclusivo, é todo aquele que, ainda que inconsciente sobre a sua diferença, feiura e/ou beleza exclusiva, contribui, de alguma forma, para que o espaço-tempo onde ele supostamente esteja alocado, enquanto corpo dito estranho:
1- Não perca o seu potencial enriquecedor;
2- Não perca a possibilidade de poder ser vislumbrado por outro ângulo, por outra maneira ou modo de ver;
3- Não perca a possibilidade de poder ser tomado, enquanto interação social, por um espaço-tempo de diálogos, como forma de se abominar a violência, entre todos os diferentes nele alocados;
4- Não perca a capacidade de, por ser um espaço-tempo de coexistência, promover-se essa mesma interação;
5- Não perca a capacidade de se tolerar os outros diferentes, feios e/ou belos exclusivos que nesse mesmo espaço supostamente estejam.
Pensa-se aqui que:
"Só onde (no espaço-tempo) existem seres humanos diferentes, feios e/ou belos exclusivos, o amor verdadeiro pode surgir, permanecer e se tornar o valor supremo de afirmação da vida."
Os diferentes, feios e/ou belos exclusivos estão todos aí:
1- Os altos demais;
2- Os pequenos ao extremo;
3- Os belos diferentes;
4- Os belos maltrapilhos;
5- Os com narizes muito finos;
6- Os com narizes muito largos;
7- Os com narizes normais onde reinam narizes grandes ou pequenos;
8- Os magros;
9- Os gordos;
10- Os sem cabelo;
11- Os com cabeleiras;
12- Os muito bem vestidos;
13- Os vestidos de farrapos;
14- Os tímidos;
15- Os extrovertidos;
16- Os trabalhadores;
17- Os sonhadores;
18- Os esperançosos;
19- Os realistas;
20- Os que amam e não são amados;
21- Os que são amados e não amam;
22- Os que gostam de cantar;
23- Os que preferem ouvir;
24- Os que vivem para trabalhar;
25- Os que trabalham para viver e etc.
Como já antes dito, mas que aqui ainda faz-se necessário redizer, diferente de fato não é quem, nem tampouco aquele que, movido por um objetivo ou desejo qualquer, pretende ou pretenda sê-lo. Isto é, frise-se:
"Aquele que pretende ser diferente é apenas o imitador de um ser diferente, mas nunca um ser diferente de fato." (Artur da távola)
II - CONCLUSÕES
Existem muitas formas de desumanização e, uma delas, talvez a mais crucial, seja aquela que está sistematizada no desrespeito às diferenças, na medida em que esse desrespeito - no sentido micro - leva o indivíduo para longe da sua capacidade de coexistir e, consequentemente, para longe da possibilidade de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento pessoal; no sentido macro, leva a sociedade para xenofobismos, nacionalismos exacerbados, genocidismos, biocidismos, apartheids, exclusão socioeconômica e para formas unilaterais e ortodoxas de ver o mundo, culminando em guerras, conflitos armados, ódio e posições políticas e/ou religiosas radicais.
Todavia, não se pode e não se deve perder a esperança, ainda que, para muitos, ela, a busca pelo respeito às diferenças soe apenas como sendo mais uma grande utopia. Ou seja, é preciso que ainda se acredite que o homem pode qualitativamente transformar-se. É preciso que se acredite que, como nos diria Nietzsche, "o homem pode e precisa ser superado".
“Não basta sonhar grande para ser grande, é preciso, antes, também ser grande, no sentido do desenvolvimento da inteligência e da sabedoria dentro de si, para poder ser capaz de sonhar grande e ser também capaz de lutar para poder realizar aquilo que se sonha...”
As letras e as palavras são bens imateriais e comuns a todos, mas saber usá-las com originalidade denota a vernaculidade dos que têm o domínio sobre elas, diferenciando assim escritores de escribas.
Depois de amanhã
O bom vem depois de amanhã.
porque depois de amanhã, vou estar preparado
para fazer, o que espero de; depois de amanhã.
Ah! Quando chegar depois de amanhã.
Só de sonhar, me alegra a alma e fico
contente só em pensar.
Do que virá depois de amanhã?
Você sabe. É bem melhor quando estamos preparados.
E quando a hora chega. Aí sim. Usufruirmos tudo o que é
de bom. É só esperar . Depois d amanhã , e pronto.
Mas será? se o que desejo agora; virá depois de amanhã.
Desejarei da mesma forma e intensidade, quando chegar?
Seria aquilo mesmo, o que queria?
Nem me permito pensar em contrário.
O amanhã de manhã tem que chegar.
Não quero ficar desanimado e pensativo.
Por isso. Que venha o depois de amanhã.
Vou ficar olhando para o teto.
Quem sabe o tempo passa mais rápido.
E não irei tomar decisões precipitadas.
Porque o melhor vem depois de amanhã.
Afinal paciência é uma virtude.
Acho ando , ficando muito virtuoso, parado.
Nos últimos anos?
marcos FereS
A Revolução Industrial alterou profundamente a relação entre os homens e os meio de produção conhecidos até então. Ela abalou o mundo. Estamos vivendo uma nova revolução, a revolução digital. Esta será maior do que todas as demais juntas.
O universo proporciona tudo que sou. Quando olho para cima, percebo o quanto sou grande porque não sou parte dele, eu sou ele.
Quanto aos sonhos
Quantos desejos o homem possui?
Quantos desejos uma mulher?
Se desejos são que giram rodas?
Prefiro rodas. Do bem me quer.
Quantas vontades há de cumprir?
Tantos sonhos a acasalar?
E toca o tempo. Toca a sorte?
Antes da morte, vir chegar.
E a vida continua. Não muda.
Mudam as pessoas.
Não os sonhos. Em tela de pano.
Quando os olhos, um dia aberto?
Restou in memória os desenganos.
Olhe para frente. Toque o andor.
O santo é de barro. E no ombro a dor.
Se cedo conheces. O mais longe se vai.
Realiza o teu sonho.
Porque a corrente, puxa pra frente.
Querendo ou não querendo mais.
marcos fereS