Escritor

Cerca de 7730 frases e pensamentos: Escritor

CANDELABRO

Autoria: Edson Cerqueira Felix
Datação: 15/01/2019 20:36
Localização: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Dissertação: Diário em versos
Dedicado a: Sem especificação
Classificação Indicativa: Todos os públicos
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Na luz artificial
Eu foco na luz espiritual
Mesmo durante tantas noites
24 horas por dia

Eu não tenho ninguém
Só os telejornais, as novelas
E o meu aparelho de som

As músicas são tristes
São baladas românticas
Eu amei de mais da conta
Por que a preferência dela por nada quanto ao tudo [...]

Por que brincar de amar
Se o amor aqui é algo sério [...]
Por que a ilusão se eu tenho o que é real [...]

Inserida por felixedsoncerqueira

Eles mataram o mundo, enquanto
Dormíamos tranquilamente,
Sonhando com um futuro,
Em nossa ingenuidade permanente,
Esquecemos, que para fazer planos
É necessário um presente.

Inserida por michelfm

Vi tantas pessoas que se intitulam religiosas, crentes e agraciadas com o dom da fé, praticando atrocidades terríveis para com seus semelhantes, que é um grande alívio espiritual, não acreditar em nada.

Inserida por michelfm

Não me leve a mal, eu acredito em Deus. Só não acredito, que Deus, tenha alguma coisa a ver com a humanidade.

Inserida por michelfm

Fatidicamente existem entidades superiores ao ser humano. Pois não é aceitável, que em um universo tão vasto, nós, em nossa infinita mediocridade, sejamos os seres mais evoluídos que existem.

Inserida por michelfm

Todos aqueles que saem à procura da FELICIDADE ou esperam a ALEGRIA chegar por encomenda ainda não se deram conta de que a FELICIDADE não reside em um LUGAR que não seja DENTRO, enquanto a ALEGRIA não está agendada para o depois que não se faça AGORA.

Inserida por marcusdeminco

Cavalos e palavras

A palavra é um meio. É forma. É uma ponte por onde atravessam os nossos saberes, nossas deduções, os nossos pensamentos. A palavra não é conteúdo, nem essência, nem música. Ela é um mero instrumento através do qual revelamos a voz da alma. Sem a palavra ainda existe música. É uma composição secreta, silenciosa, que soa apenas dentro de nós.

Eis o segredo da escrita: entender que a essência não se domina, mas se deixa fluir. A essência vive em nós desde a nossa primeira respiração. O que nos cabe é optar por um meio que possa revelá-la. Escolhemos que instrumentos preferimos tocar. O que se domina é o instrumento, a própria palavra, a gramática. Não o conteúdo.

Há pessoas que sonham em escrever, mas não revelam a poesia que carregam. A mudez de ações impede a essência de existir. A falta de prática, de comprometimento e de disciplina cala a voz da alma. Bloqueia a literatura no interior das mentes incessantes, transformando-as em prisões de segurança máxima.

A ideia é como um cavalo selvagem correndo solto por um gramado infinito. Ela é tão livre, tão cheia de possibilidades, que não consegue decidir por si só. Ela não sabe por onde ir. Nós existimos no plano físico para orientar a ideia. Nós conduzimos a ideia através da escrita. Damos nome ao cavalo, alimentamos, montamos nele e descobrimos o que nos espera quilômetros à frente.

A palavra é uma corda, uma sela, um balde de água potável. Só dominamos o cavalo quando sabemos do que ele precisa. Enquanto não entendermos o cavalgar da nossa própria mente não conseguiremos escrever. Porque nos prendemos facilmente à forma. Achamos que um texto bonito é mais importante que um texto que faça sentido. Mas o único texto verdadeiramente bonito é aquele que flui em sua essência, que se revela em sua forma mais pura.

O livro que você quer escrever já existe. Ele está aí dentro correndo solto, descontrolado, sem rumo certo. Se o seu desejo é escrever, é de sua responsabilidade parar para ouvi-lo, entender o que ele precisa, praticar o instrumento. Enquanto você não fizer isso, a música permanecerá muda. O cavalo permanecerá solto. E o livro permanecerá preso.

Inserida por gean_zanelato

Na Frieza do Magma

Inserida por michelfm

Mundo pequeno. Mundo grande. Todo tipo de mundo com tanto tipo de canto, de jeito e tamanho. E nesses tantos cantos, eis que mora um escritor, que de tanto criar recantos acabou encantado.

Inserida por longobucco

Silhuetas em Contraluz

Sombreados nebulosos,
Minúcias indistintas,
Virtudes ameaçadoras,
Ameaças furtivas.

Valentia acovardada,
Medonha ousadia,
Até que a bravura afoita,
Jorrasse sobre nós.

Compusemos silhuetas,
Capturas em contraluz,
Majestosas ambições,
Pretensão que nos traduz.

A lacuna entre nós
Revelou-se assombrosa,
Tal relevo irrevogável
Intitulou nosso abismo.

Cada decisão traçou
Rocha em precipício,
No desfiladeiro, o princípio
Sempre foi a terminação.

Compusemos silhuetas,
Capturas em contraluz,
Majestosas ambições,
Pretensão que nos traduz.

Nossas silhuetas
Vêm em contraluz,
Nossas silhuetas
Vão de encontro à luz.

Inserida por michelfm

Silhuetas em Contraluz

Inserida por michelfm

Sombreados nebulosos,
Minúcias indistintas,
Virtudes ameaçadoras,
Ameaças furtivas.

Inserida por michelfm

Valentia acovardada,
Medonha ousadia,
Até que a bravura afoita,
Jorrasse sobre nós.

Inserida por michelfm

A lacuna entre nós
Revelou-se assombrosa,
Tal relevo irrevogável
Intitulou nosso abismo.

Inserida por michelfm

Cada decisão traçou
Rocha em precipício,
No desfiladeiro, o princípio
Sempre foi a terminação.

Inserida por michelfm

Sinto que seu amor me chama
em meio as chamas de uma cidade
em guerra com a saudade que sinto

O relógio avisa que já não temos tempo
que o tempo que tínhamos
você picotou junto com as poesias
que eu ousei escrever um dia

E no meio dessa agonia
nessa cidade que é você
em som, cor, tom e imagem
Minha vida entra em guerra
ao tentar acalmar um coração
que te escuta e ao te escutar
ouve o meu nome

E nada faz mais sentido
pois estamos sós
cada um em um canto
sofrendo e morrendo de amor
aos poucos.

Bem que o relógio avisou
‘O tempo é cruel’
e faz amores morrer em vida
para que nada mais faça sentido

Inserida por mairacastro2013

Há de se ter serenidade para viver, mesmo estando em situações adversas, é preciso ter calma e paciência para achar a melhor saída, também é preciso que se tenha a seriedade necessária, para encarar a dificuldade e ajudar no que for possível, tendo boas e plausíveis ideias, algo que faça o coletivo entender o real momento, podendo assim unir as suas forças. Devemos também viver com alegria, sem a vergonha de fazer algo que talvez seja ridículo para alguns, mas que trará um enorme sorriso para muitas outras pessoas...
Pois a vida é algo inconstante, em cada momento poderemos nos deparar com alguma dificuldade, em outro, alegria...
É, portanto, subjetivo.
Vivemos em comunidade, por isso, quase ou sempre, é preciso que se haja ajuda da coletividade, pois todos inevitavelmente precisam um do outro.
Cada qual fazendo a sua parte e ao próximo ajudando, creio que assim, estaremos mais perto da felicidade que tanto almejamos...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

O ano termina, é o fim de um ciclo, na teoria tudo se torna igual, mais um dia comum, um final de mês como qualquer outro, algo normal, dizem que não muda nada, pois é apenas mais uma data...
Me permitam discordar um momento, pois mudamos a cada segundo, a cada linear do tempo...
É exatamente neste exato segundo antecedendo a virada de um ano, que nos é mais significativo, a finalização de um ciclo, o momento de total energia, de recomeçar uma nova etapa, este é o real motivo...
Momento que nos permite deixar para trás tudo o que nos faz mal, que nos entristece...
Começar um novo ano, um novo dia, uma nova história de vida...
Novas possibilidades, novos planos, por isso, este momento passamos, de grande importância, na presença de quem mais amamos.
Talvez algumas pessoas pensem que nada mudou, mas a energia que envolve este momento é gigantesca, somente nós, em nosso interior, poderemos controlar esta energia, permitir que o milagre aconteça, desta forma, apagar de vez o que foi ruim, criar novas chances, uma nova história, uma nova vida...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Distinta das Demais

Seu andar
Não se promovia
Em pisadas convencionais,

Constituíam exímios
Passos coreografados.

Dispunha de algumas manias,
Que a diferenciavam salientemente,
Ainda mais das demais.

Bem como a incapacidade de falar baixo;
Assim como dissera antes,
Ela adorava estremecer os ambientes, Com timbres vocais apurados,

Naturalmente superiores,
Quase que como um sétimo sentido;

Pois o sexto, já fora acima referido, Sendo algo próximo
Da autopromoção inconsciente.

Não que fosse um problema para ela,
Pois parecia tratar-se de uma aliada, D
as atitudes que constrangem outros
E jamais a constrangiam;

Parecia ser desprovida de timidez.

Ela simplesmente alimentava,
Em seu grau mais elevado,
O arbítrio alforriado,
Da adocicada libertinagem.

Senhorita, desprovida de timidez,
Uma em milhões, distinta das demais,
Convertia sutileza em nitidez,
Exageradamente, distinta das demais.

Inserida por michelfm

Enquanto eles lutam
Para manter seu trono,
Nós lutamos
Para destroná-los.

Inserida por michelfm