Escritor
DEMOCRACIA
A democracia, tão exaltada por tantos, parece trazer seu significado muito bem modelado...
Democracia é safar-se das responsabilidades adquiridas através das ações?
Democracia é ter direito a dilapidar o patrimônio público e não responder por isso, perante a lei e a sociedade?
Democracia é o impedir do ir e vir de uma população para seus mais diversos afazeres?
Democracia é uma sociedade inteira pagar pelo capricho de pessoas que não tiveram seu desejo satisfeito?
Democracia é ser roubado e, ainda, permitir que o ladrão da sua dignidade transite livremente pela sociedade como qualquer cidadão honesto?
Democracia é deixar que o mau governo leve um país à bancarrota sem nada se fazer?
Democracia é deixar se governar por indivíduos que apresentam a face da verdadeira capacidade ou seja, ingrupir toda a sociedade?
Democracia é permitir que o criminoso concorra a pleito eleitoral?
Democracia é deixar uns tantos destruir um Pais, a pátria de outros tantos?
Democracia é deixar um governo tirar de seu povo, o pouco que ele tem, para dar a outro povo?
Democracia é deixar o próprio País passar por dificuldades enquanto seu dinheiro vai cobrir as dificuldades de outros Países?
Democracia é deixar bandidos no comando do País?
Democracia é desrespeitar, ameaçar e desafiar a justiça?
Democracia é violar os direitos e a dignidade de uma gente?
Democracia é saber-se errado e mesmo assim manter postura desregulada do que seria o bem de uma gente?
Democracia é fazer políticos como patrão acima do real patrão que é o povo?
Não existe democracia, quando tudo acontece e o responsável se passa por inocente. Só isso já faz da democracia uma mentira.
...
A democracia, tão exaltada por tantos, parece trazer seu significado muito bem modelado pelos interesses ou pensamentos próprios.
Crítica teatral para peça “Las Heridas del viento”
(Víctor Bhering Drummond -Buenos Aires, 08.04.2018)
Fui convidado (ou presenteado) pelo grande e sensível ator Miguel Jórdan para a estreia de sua peça “Las heridas del viento” no @teatrobuenosaires
Dirigida por Gastón Marioni e protagonizada por Miguel e seu ótimo parceiro de cena, Mariano Fernández, a obra do autor espanhol Juan Carlos Rubio é um grande questionamento sobre as crenças que temos sobre o amor.
E leva este poderoso sentimento à um lugar vazio do espaço. À uma página em branco. Onde fisica e emocionalmente os personagens de Miguel e Mariano se lançam ao completo desconhecido. E nestas páginas em branco, as sensações e projeções do amor podem ser escritas e interpretadas de acordo com o desejo do coração de cada um.
“Las heridas del viento” é uma comédia dramática em que se questiona o que é o amor e como ele ecoa para cada ser. Os caminhos de personagens que nunca se encontraram se cruzam quando o pai de David (Mariano) morre e este, incumbido de repartir os bens, encontra tórridas cartas de amor que seu pai recebia de outro homem (papel de Miguel).
Nessa longa e dolorosa estrada, os personagens apresentam de maneira brilhante e orgânica (a leveza, segurança e poesia de Miguel são emocionantes - tanto é que levou o prêmio Estrella del Mar por sua interpretação na estreia em Mar del Plata. - e a convicção de Mariano em defender o filho cheio de dúvidas e amargores existenciais flui com muita naturalidade) a necessidade de entender quem é o falecido pai-amante, a reavaliação do que é o amor, o perdão e a revisão dos conceitos sobre solidão, paixão, entrega, paciência e como curar com valentia, coragem e claro, sofrimento, as feridas deixadas por ecos de amores silenciados.
(Domingos a las 19 horas | $ 300.- Promoción: 2 localidades x $ 400.-
Rodríguez Peña 411 - CABA / 5218-5238)
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Estamos para o futuro como os símios estiveram para a transição
com os primitivos neandertais, evoluindo, iniciando os primeiros avanços,
serão necessários dezenas de milhares de anos para o homem dominar o tempo,
os elementos, o mundo em sua grandeza microscópica e macroscópica
e compreender sobre a manipulação das leis da física a favor do universo.
NÃO PERMITA QUE OS VERSOS SE ACABEM
Como pude eu imaginar na vida que algo tão grandioso pudesse acontecer, nos bastidores do pequeno palco de um bar, jamais cheguei imaginei que fosse encontrar alguém que me abalasse. Alguém, radiante, existente e real, fora dos sonhos que sempre imaginei buscar, a musa das minhas canções, e inspiração das palavras e versos que busco desabafar todos os sentimentos ocultos, que muitas vezes acaba apagado no esquecimento da leitura de todos. Os versos que escrevo, está decifrado tudo que eu sempre acreditei, e neles se encaixa uma única chave perfeita. Neste mundo de expirações, você, dos olhos claros, olha só como mudou o sentido das coisas, tocou profundamente onde anos estava guardado algo tão puro, quem dera fosse só eu a escrever poesia e transformar o mundo em tudo o que eu queria que ocorresse... será que nos romances da vida, todos os seus escritores, conheceram o amor ou foram apenas os inventores (?) às vezes penso se essa vida é realmente minha, sabe! Você que de repente me chegou, de forma como se já soubesse o que encontrar em mim... senti o seu único abraço me envolver de corpo e alma, um único e poderoso abraço... você que de repente sabe quem eu sou realmente, oculto, silencioso e autentico, que vive escondido nos bastidores, oculto nos romances, que tenta ser tão forte, intenso e docemente cada letra que escreve, você não sai dos meus pensamentos, acertou em cheio um golpe dentro do coração e de repente eu vi que já tinha cruzado a linha que nos une em um pacto profundo. É agora…(?)
E agora, penso eu, com o passar dos dias são demorados, muitas coisas ficam difíceis, pois as expectativas vão me apertando o coração. Por isso, aprendi com suas próprias palavras, e agora entendo que o amor as vezes machuca, deixa cicatrizes, fere eternamente, pois, querer ter-te é algo que almejo, mas não sei se isso é reciproco entre nós. Qualquer coração que não seja resistente ou forte o suficiente para aguentar a dor, irá se machucar, e isso aconteceu desde o início, quando falastes que tudo não passa de um momento. Este momento que guardo como único.
Sou jovem, você mais ainda, eu aprendi com você, que a paixão é como uma chama: ele te queima quando é ardente... e esse fogo, ficará apagado com qualquer outra pessoa que exista. Todos os dias, eu reflito no momento que fostes minha, e estou triste por estar preso em minhas correntes e você estar livre. Mais guarde aquele pedacinho de mim, o cheiro do perfume, o toque, o sorriso, tudo que faça lembrar-me, pois guardarei você onde eu possa refletir todos os dias e dizer que uma única vez eu pude viver realmente, inteiramente e intensamente feliz. Lembre-se de mim a vida inteira, não peça ao coração para me esquecer, nossas emoções estão cravadas infindamente nas páginas da vida. Sempre que você quiser estarei contigo, seja para desabafar, acolher-se ou dar-lhe o aconchego. Principalmente no cantinho de uma cabana, ou chalé, vendo aquela paisagem verdejante, aconchegando-se no calor de quem lhe quer mais do que bem.
É possível acreditar na paixão, por isso tudo pode acontecer, faço parte de você agora e quando o coração decidir, não haverá jeito... nada poderá mudar o que está feito, custe o que custar, nem que leve a vida inteira (!) eu quero ter você, só quem sabe e entende o significado de amor, não se cansa de esperar.
E agora... (?) que desculpa darei ao coração para justificar esse sentimento (?) entendo você, eu sei que você tem tantos motivos de não querer me ver e nem ficar comigo, mais não quero correr o risco de perder seu coração, e para isso farei o possível e principalmente o impossível para conquistar-te cada dia mais, desde o primeiro olhar, soube que não era algo de momento, o coração nunca me enganou com meus sentimentos, e com isso somente almejo a chance de corresponder tudo isso. Permita ser eu, o motivo de sua alegria, me devolva os momentos de cantos e melodia e não apague os versos do escritor apaixonado que está descobrindo o que é o verdadeiro amor com sua outra metade.
A felicidade é um momento, ninguém consegue ser feliz o tempo todo, mas se multiplicarmos estes momentos, com certeza mais felizes nós seremos...
Geralmente quem se cansa deste mundo, quase sempre decide tirar a própria vida, mas olhando sentimentalmente, talvez esta mesma pessoa não deseja matar o corpo físico, mas sim a dor que deveras sente, se existe de fato uma dor dentro de si, ela pode ser curada, ou amenizada, o cansaço mental pode ser eliminado, as pessoas podem mudar, a vida com certeza há de melhorar, tudo de ruim se torna passageiro, o bom remédio é indiscutivelmente a presença do amor familiar, também o apoio do amigo verdadeiro...
Há uma diferença sutil, porém clara, se me permitem o antagonismo, entre o antigo e o velho.
O antigo é sempre bem cuidado. Uma aula de história. Uma boa visita ao passado preservado. Os anos passam, mas o tempo lhe é generoso, transformando-o em inspiração ou referência para as próximas gerações. O antigo é raro, tem beleza e valor artístico.
O velho remete ao abandono. Ao pouco caso. Ao descuido. A ser relapso e à pouca preocupação em manter viva uma história, ou a energia de tempo, intelectos e capital ali empregados. O velho se desvanece. Ninguém o cuidou. É um mero acumulador de pó.
Isso vale para as cidades, arquiteturas, invenções. O velho e o antigo definem o que vai ser contemplado em um museu como ícone da história ou ser condenado ao esquecimento de um ferro-velho.
O mesmo vale para nossas almas e histórias: a queremos velhas ou antigas? Uma alma antiga, cuidou de si mesma. De sua preservação, sempre mirando a evolução futura. Uma história e uma alma velhas foram impiedosas consigo mesmas. Não conseguiram acompanhar as transformações sociais. Não se amaram. Ficaram lá plantadas esperando que tudo e todos girassem em torno delas. Mas o tempo é mais poderoso. Ele não perdoa. Transforma reinos e civilizações em pó. E faz o velho mirar-se apenas no espelho de sua vaidade.
E você? O que prefere ser ao longo dos anos: velho ou antigo? (Victor Bhering Drummond)
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Gritos de Felicidade
(O Clichê não Basta)
Lembro-me do pátio, da sala, da praça;
Recordo-me da biblioteca, do teatro,
Do parque e Dela.
Imagino seus risos, gestos,
Comentários sem sentido,
Imortais em minha lembrança.
Ouço gritos na cozinha e pra lá do muro,
Querem dizer algo,
Não quero entender o que dizem.
Houve um período
Em que gritos me faziam tão bem,
Precisava deles, esperava por eles,
Me preenchiam.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Saborear e sorver nossas vidas.
Encher os pulmões de oxigênio,
Desatar qualquer forma de medo,
Com relação a mais sincera expressão,
Num sopro que nos proporciona existência.
Fiquem paralisados,
Endurecidos, emudecidos e chocados,
Sem reação com tal atitude impensada.
Somos muito pouco espontâneos,
Penso que esse seja nosso grande pecado.
É nisto que acredito.
Vivemos acurralados por nós
E isso também não é novidade.
Não se resume ao que fizeram e fazem,
Mas ao que nós fizemos e fazemos;
Muito já foi dito a esse respeito,
Esse comentário é apenas mais um plágio,
De toda cópia produzida e reproduzida do restante.
Mas é assim, precisamos apenas do clichê,
Para continuarmos.
As demais características
Não passam de adereços.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Pois o clichê, nem sempre basta ou bastará.
Für Matchenka
Sei que poderia escrever uma frase,
Uma dedicatória, um texto, uma música,
Um conto, uma crônica, um poema ou poesia,
Um relato, reflexão, trova, divagação ou
Singelos pensamentos avulsos para ela.
Porém, não chegariam nem próximo,
De um muito-mais-que-merecido agradecimento,
Pelo fato, de que sem ela, eu não haveria de existir.
Todavia, graças a ela existo e por ela insisto,
Que sou tudo aquilo que fizeste de mim.
"Merci Matchenka".
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobeiras de uma comédia trágica.
Nas Crônicas de um Espelho Meu,
Bobagens de uma tragédia mágica.
"Eu sempre busco a lado positivo das coisas, e pode acreditar, até as situações e coisas que parecem tragédias tem seu lado bom."
"Quando os anciãos se reuniram era por que algo estava por vir. Mas poderiam lá, nessa reunião decidir sobre o futuro de toda uma população."
O que mais me irrita e me tira do sério nos dias de hoje, são os fanáticos idealistas, estes são os tolos do momento, sejam políticos, religiosos, machistas ou feministas...
Na verdade, há muitos outros ideais de fanatismo, algo que não caberia em uma só postagem, aliás, o fanatismo em toda a sua esfera, é algo ruim, é uma só ideia de verdade confrontando com o seu pensamento, sem espaço para o diálogo, para a troca ideológica, o aprendizado nem sempre é pautado na educação, são pessoas que insistem na existência de um ideal que somente elas acreditam.
Tudo bem, temos este direito, somos seres pensantes, mas não somos os donos da verdade absoluta, pois existe entre nós a diferença intelectual, o meu mundo é diferente do seu, dele e do outro, e assim, sucessivamente... Respeito as suas ideias, respeite a minha!
Imprevisível, imperecível, imperfectível na voz calada aguda de curta e grossa. De cada suspiro, respiro e me falta, a falta de ar que te sufoca.
Contos Perdidos do Vale Encontrado
Ao final das contas,
Em todos os lugares,
Encontraremos motivos
Para ficar e motivos para partir.
O que define nosso lar
É a percepção que temos dele,
E a determinação,
Nos impulsiona a prosseguir.
Nos Contos Perdidos
Do Vale Encontrado,
Nós somos palpites
Lançados ao vento.
Nos Contos Perdidos
Do Vale Encontrado,
Suspeitas prováveis
São pressentimentos.
Como tem passado ?
Como vão as coisas ?
Como tem estado ?
Teu bem estar me encanta.
O convite a partir
É sempre atraente,
Somos vivências
Em movimento iminente.
Nos Contos Perdidos
Do Vale Encontrado,
Nós fomos palpites
Lançados ao vento.
Nos Contos Perdidos
Do Vale Encontrado,
Suspeitas provadas
São bons sentimentos.