Escritor
Se o Caetano Veloso é intelectual, a Márcia Tiburi é filósofa, o Marcelo Rubens Paiva é escritor e o Tomole é jornalista, TUDO É PERMITIDO.
Eu gosto de ler o mundo através dos olhos de um escritor, ao invés de ver um escritor olhando para si mesmo como se estivesse no centro de gravidade do mundo ao seu redor.
Viver de belos momentos..
Talvez, foi isso que me fez ser um escritor. Fazer coisas através da imaginação, que não posso mais fazer na prática.
Visitar lugares lindos que nunca visitei. Abraçar aquele amigo ou amiga que há muito tempo foi embora. Sorrir para alguém que nunca mais o vi. Falar para a pessoa do coração o quanto a "amo, olhando dentro dos olhos. E dar adeus para o lugar que nunca saí dele, mas sonho um dia partir.
Talvez, são as coisas boas que aconteceram que deixam as pessoas apaixonadas para viverem cada momento, porque sabem que ele será saudade, amanhã.
Historiador: um tipo estranho de escritor geralmente mal-informado e padecendo quase sempre de parcialidade; um tipo de mentiroso frustrado que queria ser ficcionista.
Respeito ao escritor é o minimo que se pode exigir, afinal não são meras palavras escritas em um pedacinho de papel, ali deposita-se sentimentos, de quem escreve e também de quem os lê.
“A mente criativa demais leva o homem 👨 ao delírio, mesmo para um escritor genial, às vezes é impossível distinguir ficção de realidade”
Se você se apresenta como escritor ou poeta, não copie, crie a sua escrita. Não escreva em cima da escrita do outro, só a mudar algumas palavras. Seja de verdade o que diz ou pensa ser.
Deve haver um certo contato harmonioso entre o escritor e a solidão. Precisamos dela, precisamos desse total afastamento com o mundo louco.
"No livro da vida sou navegante, andante. Escritor e protagonista. Médico e paciente. Juiz e réu. Adulto e criança. Sou o que bem entendo quando me é conveniente - sempre lembrando que o mundo gira e tudo que é vento numa hora ou noutra, volta!
Páginas em branco me foram dadas pelo destino e, dia após dia, dou um pouco de cor e emoções a elas. Sou temporal e brisa. Um mesclado de sentimentos e explosão. De quando em quando sou tudo e em poucos segundos nada sou. Permito-me ser o que minha alma sempre sonhou."
- Vitor Ávila.
E durante todo o tempo o facundo escritor fez amor com as letras, que se multiplicaram em miríades de borboletas de todas as cores.
Depois que acabo uma obra, não me preocupo se ele vai vender ou não. Sou escritor, não sou vendedor de livros.
E quem disse que a vida seria fácil ? Qual escritor escreveria tal obra sem seus estilhaços, a risada de uma criança não se teria fácil para um palhaço, compor uma melodia competir com os pássaros seu total fracasso, a busca por teu propósito seria tediosa talvez apenas uma taça de vinho ao lado de uma mulher charmosa, seria sua vitória pela falta de tesão você seria a Eva levando sua vida a perdição.
Prosa de um Escritor: Comentários e Desabafos…
Sou um apaixonado pela leitura, pela boa arte, principalmente a brasileira, seja a interpretada em palcos, seja pintada em quadros e/ou couro, esculpida em madeiras ou em pedras, mas, especialmente pela música: se for MPB ou uma moda de viola, melhor ainda!
Mas, confesso: me dei conta de que não sou um artista de sorte apinhada!
Sou homem caseiro, de meia idade, não gosto de viajar distâncias demasiadas longas, também, nem curtas: não gosto de idas a lugares que sei que corro o risco de nada de prestante venha me somar, se há um incomodo que jamais me importei, são os que me trazem meus familiares ou uns poucos amigos.
Meus pares, em especial, não me apetecem quando se acham incumbidos de me darem palpites e conselhos, e é o que mais me pedem e, geralmente, independentemente do assunto, na grande maioria das vezes, me esquivo e assumo: não, me agrada opinar quanto a temas que são de fórum íntimo, seja para quem quer que seja!
E, quem bem me conhece sabe disso!
Admiro-me com o fato de não raro, receber em minha casa uma ou outra visita para dizer-me sobre quais temas devo ou não escrever ou simplesmente para tecer uma ou crítica, tomando meu tempo e perdendo o dele: muitos chegam a me encomendar uma poesia, prosa, uma mensagem para um seu amor ou ente querido, muitas vezes, gravemente enfermo, como se palavras o fossem dar a cura!
Na verdade, me incomoda perder meu tempo em receber pessoas que se creem músicos e vem em meu descanso me apresentar suas composições musicais e, na maioria das vezes, pra meu desespero, geralmente um Funk, e outros, de diversificados, estilos, mas, considero que, ou bem ou mal, são temas que fazem parte de nossa cultura, mas, no íntimo, muitos compositores e escritores podem ser considerados “doídos”, criando melodias e textos sem sentido, que nada conta ou nos soma em valia.
A expectativa é, num repente, receber à mão, digamos, um “enunciado” contendo uma nova ideia, uma escrita, mesmo sem rima, mas que seja prestante, o que seria uma surpresa, com passagens, que até sejam metafóricas, porém, que tenha excelência, ou pelo menos, seja uma construção literária ou musical que faça sentido, que tenha a capacidade de ter, em sua essência, uma mensagem, ou uma visão estética e instrutiva do tema abordado nos versos ou no desenrolar da prosa.
Como dizem os grandes pensadores: “A inteligência nos livrou da memória”, e isso se deu graças ao advento da criação do “ São Google”, e, voltando aos que me trazem o que produzem, a partir da sua capacidade de criar, para que eu os avalie, penso: “Vamos lá, pois, a princípio, só existem duas formas de se avaliar uma obra, a partir de sua criação: “as fatais e as não fatais à cultura”! As fatais são aquelas que, no excesso de erros gramaticais e que não “iluminam” o leitor, não tem a capacidade de “prender” a atenção e acho isso muito triste, dá a impressão de que os escritos ambicionam assassinar a língua mais bela e sonora do mundo: a língua portuguesa!
Tenho comigo que muitos escritores estão nivelando o bom gosto da boa leitura e a capacidade de criar obras pouco ou nada interessantes, com gosto nenhum e isso tende a colocar a literatura brasileira num patamar que não merece estar!
Você é o escritor da sua história.
Por isso, pense bem antes de escrever cada linha, pois a tinta da caneta da vida não pode ser apagada com a borracha do arrependimento.