Escrita

Cerca de 2671 frases e pensamentos: Escrita

⁠É horrivel viver com essa sensação e sentimentos de sempre está sozinha... e é mais horrivel ainda qundo voce não tem niguém, pra compatilhar eles.. Quer dizer, ter eu até tenho, mas escuta eles é uma coisa, entender é diferente.
É diferente quando se tem algém pra te escutar e ela, sabe exatamente do que voce está falando, porques esses demonios também o pertuba ela. to tentando seguir minha vida com esses monstro dentro de mim, cheguei a uma conclusão, é, eu preciso encarar eles de frente, e aprender conviver com eles.
pra ver se no final das contas consigo um pouco de paz.
ta ai uma coisa que todos procuram e cada um tem a sua paz, ou será seu pequeno refúgio, bom, não sei, cada um escolhe seu escape.

estou tentando ainda achar o meu, mas acredito que talvez já tenha encontrado ele.
(A escrita)

Inserida por geovanademelo1999

⁠Estou desiludida. É que escrever não me trouxe o que eu queria, isto é, paz.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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Inserida por pensador

⁠Escrever um livro é entregar um bom pedaço da própria vida a um devaneio.

Socorro Acioli
Resenha de livros que não existem. Rascunho, 18 out. 2020.
Inserida por pensador

Escolha seu destino a gosto.

⁠“ O que é nosso sempre tá guardado , seja no coração, no cofre ou no caixão.. . “

Inserida por HaydeeWandy

⁠↑ Direção
↓ i
→ r
↔ eção ↔
Minha insanidade mortal
Levou-me à psiquiatria
das palavras.
Insensatez moral,
a redigir
minhas falhas psíquicas.

Livro:
Fratura Exposta - Meu eu
Impresso em Páginas

Inserida por SilLalli00

Eu costumo descobrir o que penso das coisas no ato de escrever, o que significa que sempre começo pela dúvida.

Luis Fernando Verissimo
Medo da loucura alheia. Rascunho, abr. 2016.
Inserida por pensador

Escrever sem coragem de se envolver não vale a pena.

Cláudia Lemes
Cláudia Lemes: “Escrever sem coragem de se envolver não vale a pena.” Dark Blog, 6 abr. 2020.
Inserida por pensador

Escrever pensando em leitor é bobagem. Leitor não existe.

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Nota: Trecho de entrevista com Ziraldo, em 1974.

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Inserida por pensador

Só escrevo o que quero, não sou um profissional.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

Tudo passa, mas escolhemos guardar.

Tem coisas na vida que não merecem tanta importância a ponto de penetrar nosso coração, outras vêm até nos ensinar como devemos expressar nossos afetos e sentimentos, e tem aquelas que vale a pena deixarmos entrar e até oferecer um café, porque nos curam como pessoas...

Inserida por HaydeeWandy

É preciso escrever um poema várias vezes para que dê a impressão de que foi escrito pela primeira vez.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Quando escrevo, apago intencionalmente qualquer conhecimento da minha mente.

Can Xue
Blue Light in the Sky & Other Stories (2006).
Inserida por pensador

Para mim, escrever é uma espécie de escuta.

Jon Fosse
Interview: Jon Fosse. Granta, 1 abr. 2020.
Inserida por pensador

Escrevo mais para me livrar de mim do que para me expressar.

Jon Fosse
Interview: Jon Fosse. Granta, 1 abr. 2020.
Inserida por pensador

É como se eles [os prêmios literários] provassem que não passei minha vida toda em vão, que pelo menos escrevi algo que pode ser bom para outras pessoas, ou pelo menos essa é a minha esperança.

Jon Fosse
Interview: Jon Fosse. Granta, 1 abr. 2020.
Inserida por pensador

⁠Escrever me conecta ao mundo
Escrever me faz debruçar
Sobre quem eu mesma sou
Escrever me faz mostrar
Que não sou apenas parte,
Mas um mundo inteiro.

Inserida por Danicarvalho4015

⁠Sintomas
"Quando penso no amor ,meu coração da espasmos. Talvez por amar demais ou pelo o que passei ..Doeu até demais..".

Inserida por HaydeeWandy

⁠Tome nota
" Quem é intolerante
Jamais terá uma vida simples e extraordinária ..".

Inserida por HaydeeWandy

⁠A janela

"Je laisse la vie, comme les fleurs laissent la mort!
Les fleurs laissent la mort jolie,
La décoration des fleurs est unique,
Qui fait la mort jolie? sinon les fleurs?
Les fleurs embellissent, ensorcellent!
Elles sont la beauté de l'enterrement.”

Ao som das estações, fabricam-se ossos e costumes,
Estátuas e revestimentos culturais.

Há dias tenho tido lembranças de outras lembranças,

Tenho conjurado sonhos irreais em pesadelos,
E tenho tido pesadelos conjurando sonhos.

Possuo dois cérebros: Passíveis,
Conjurados um contrário ao outro.
Pela plenitude fictícia de nunca estar certo,
Tendo por prazer real, nunca se saber quando é que se está louco.

Com alguns retratos, eu escondo partes de uma parede despojada,
Expondo pequenos espaços a serem preenchidos pela imaginação.
Ah, esse pequeno mundo que arquiteto debruçado na janela.
Eu vivo em paredes que só existem dentro de mim.

Observo distante, esses quadros anacarados a vela,
Passo as horas tal qual um relógio velho; atirado-me ao chão.
Sob a escuridão de mim, oculto-me neste escárnio quarto,
Fico imutável na depravação imaginária dos pensamentos.

Escrevo sobre tudo, sem ter nunca conhecido nada.
Aqui redijo! – Como quem compõe e nada espera,
Como quem acende um charuto e não o traga,
Apenas saboreia-o por mera desocupação.

Escrevo, porque ao escrever: – Eu não me explico!
Como quem escreve, não para si, não para os outros,
Escreve; porque tem que escrever.

Transcrevo em definições um antinomismo de mim mesmo,
Depois, faço algaravias conscientes da imperícia consciência.
Nada é mais fétido do que a minha ignorância erudita.

Há três horas; – Sinto diferentes sensações,
Vivo a par disto e daquilo; – E sempre a par de nada,
Estou repleto de preocupações que não me preocupam.

Calmamente, inclino-me para o mundo de fronte à janela,
Observo que por pouco observar, eu tenho a visão da praça,
Diante dela, tenho também a visão de um pedinte violinista.

Inclino-me para dentro de mim e tenho a visão de um homem,
Que hora é homem e hora são as minhas sensações,
De que tenho sido um homem.

O meu mundo é o que posso criar da janela do meu quarto,
Esse coveiro desempregado da minha senil consciência,
Um túmulo escavado por falsas descobertas arqueológicas,

A terra anciã é o amparo às minhas espáduas sonhadoras,
Preceitos juvenis? – Todos mortos! E hoje são somente terra,
Mas estou cansado; acendo outro charuto e me afasto da janela.

O silêncio dos meus passos conforta o meu coração,
A fumaça traz lembranças que me fazem sentir,
Ainda que eu não saiba exatamente o quê.

Sou indiferente aos lugares que frequento,
Tenho sido visto por muitos, mas tenho visto tão poucos.
Ah, ninguém me define melhor do que eu mesmo.

Caminho de fronte ao espelho: A tentar definir-me,
Certeiro de que ao derradeiro fim, não terei definição alguma.
Exceto, a falsa definição de que me fizeram os tolos.

De volta à janela,
Vejo a esperança exposta em uma caneca e um violino.
As mãos que sustentam a caneca, cansam antes das cordas.
Os homens passam e rejeitam ajudar com um mísero centavo.

Ah, cordas que valem menos do que o som que proporcionam,
Ouço-o e por ouvi-lo, eu observo os espíritos desprezíveis,
O meu cansaço distorce as melodias que essa alma compôs.

Diferencio-me e jogo-lhe alguns centavos:
Ah, uma esperança surge nos ombros cansados.
O violinista volta a executar melodias nas cordas senis,
A pobre rabeca se torna um estradivário valioso.

Eu sou um escritor, mas, não sou ninguém.
Agora esse violinista; talvez seja alguém.
Talvez escreva melodias que muitos ouvirão,
Ou que ninguém, talvez!

Dentro de um raciocínio lógico eu o defino ao definir-me.
Ele é a esfera do infortúnio. – Eu sou a pirâmide do êxtase.
Intercalamos entre o que está por vir e o que está presente.

Reacendo o charuto, fecho os olhos e ouço a melodia,
Desta janela vivo sendo outro, para evitar ser eu mesmo.

Eu poderia sentar a praça e observar, de perto, o violinista;
Tudo que vejo da janela me deixa com os olhos em lágrimas.
Aqui de cima o mundo é admirável, mas não consigo explicar-me.

Que faço eu? – Que faço eu ainda aqui, debruçado na janela?

Inserida por AugustoGalia

⁠Sou da opinião de que os grandes escritores deviam lapidar os novos, assim, nunca ficaremos sem bons escritores. Quando um novato lhe procura para análise de seu trabalho literário, em caso de ter que fazer uma crítica, que a crítica seja emprol do progresso deste novo mestre que algum dia comoverá o mundo com a sua arte, e não para cortar as suas asas para que nunca voe...

In, Brilha Machado pesado

Inserida por Susatel