Escrevo e parece que não Leio
Sem Nome
Eu aqui
Amando a impossibilidade
De se quer ouvir
O que penso
Escrevo versos disformes
Vivo amores intensos
Porém distantes
Temporal e geograficamente.
Seria eu o estranho
A não participar
Do que seria a vida?
Mas de que vale esses versos
Fúteis
Me prendem a esta mesa
Pensando no meu que poderia ter sido
E não fiz.
E me jogando no desgraçado e "se"
Sou o ranzinza e velho de alma
Implorando pela atenção das ideias
E a retidão da solidão
Com bons companheiros dispostos
Fazer passar
Porém não permito fluir, e me agarro a sabedoria ilusória
"Não retire minha solidão
Se antes não me oferecer companhia verdadeira "
O que seria a companhia verdadeira?
Definitivamente não valho
Se quer o chão que piso
Porém me faço maior ainda
Por quem insiste em se colocar
No subsolo
Sou escravo do desejo
Vadio da sorte
Mas e quem sou eu?
A viagem de auto-conhecimento
E nada mais que retrocesso
E minto, todos mentem
Pra si e por si
Em prol de parecer
O menos humano o possível.
LICENÇA PARA AMAR
Escrevo por excessos e exceções,
talvez porque escreva para ti,
e se exacerbam as minhas emoções,
crio neologismos, hiperbolizo,
abuso da licença poética aqui e ali,
e continuo a versar fácil e versátil,
te exulto, exalto em cada nuance,
és da minha inspiração a amante,
já não sou mais sequer poeta,
posto que me confundo a poesia.
Rabisco minhas linhas rebuscadas
com palavras já a tanto usadas,
racionalizo apenas o supérfluo
o essencial, esse eu sempre sublimo,
meu sentimento é primoroso
assim exagero,extrapolo, alucino,
destilo esse bem gostar melífluo,
tinjo meu verbo com exuberâncias
que aprendi nos jogos de minha infância,
posto que me confundo a poesia.
E se algum dia alguém me perguntar do por que,
responderei simplesmente: Por amor, nada mais.
ATREVIDO
Quanto mais escrevo,
mais me atrevo,
por natureza já sou atrevido,
me jogo nos versos,
e perco todos sentidos,
mas encontro cada sentimento,
nem que seja por um instante,
nem que dure um momento,
me atrevo por qualquer motivo,
não me contenho,
a poesia é que me contém,
mas por favor,
não contem a ninguém.
.
Tal Qual Lima Limão
Nesta lida de faz de conta
todo o santo dia escrevo um texto.
E assim ofereço aquém
decerto eu amo.
É a árvore brotando e eu vou
degustando de cada fruto antes que ele
caia ao chão evitando que machuque
ante minha opinião.
O fruto por sua vez doce,
também pode ser agridoce,
ou mesmo azedo tal qual lima limão.
Mas a gente com muito gosto
cultiva o fruto evitando que este caia
e se esparrame pelo chão.
ESCREVO PRETO NO BRANCO: A imprensa até pode ser petista, pois, há a imprensa que apoia os demais partidos. Porém, as igrejas ou templos não devem meter o bico, já que o Brasil é um País laico. Portanto, que se limitem a pregar a Bíblia ou o Evangelho, conforme sua crença. Quanto às escolas, "nunca deverão ser doutrinárias", seja qual for o grau, fundamental, secundário ou e, principalmente, grau superior. O professor deve se limitar a "ensinar" aquilo que seja sua especialidade; o aluno se quiser ser alguém na vida, deve chegar em casa ou numa biblioteca, pegar os livros e "devora-los", para aprender aquilo que lhe foi ensinado. Por último, aos senhores pais, cabem-lhes a responsabilidade de "educar" a cria desde o nascimento até o "marmanjão!".
Te escrevo hoje, de longe. De você e do que eu era.
Hoje vejo que tudo não passou de uma insistente tentativa de encaixar peças que não eram compatíveis. Existem várias coisas nesse mundo que nos fazem acreditar que o oposto completa, que o diferente acrescenta e por ai vai, mas a divergência machuca.
Te escrevo não pra dizer que estou melhor sem você ou que queria que nunca tivessemos cruzado o caminho um do outro. Pelo contrário!
Queria mesmo é que soubesse que sou grato por tudo. Cada vez que fico feliz com a forma que lido com as coisas e pessoas hoje em dia (sim, separando bem coisas de pessoas, porque tenho me dedicado a essa diferenciação), são reflexo de tudo que vivi e isso inclui você. Somos constituidos e constituintes e tudo que fazemos transforma as pessoas a nossa volta e a nos mesmos.
Hoje me sinto livre de arrependimentos. Fiz tudo que sabia fazer na época e exigir de mim uma decisão ou ação que aprendi apenas por ter passado por isso ou aquilo é apenas uma forma de torturar meu raciocínio ingênuo.
Ainda não aprendi a confiar menos nas pessoas. Ainda não aprendi a ser menos cordial, a não me entregar tanto, a não querer te mostraro que eu acho que seria melhor em cada situação. Não aprendi a ser menos exasperado e a pensar muito antes de gastar dinheiro com algo. Ainda não sei bem qual é o melhor momento pra dizer como me sinto ou a perguntar menos sobre o que alguem esta pensando enquanto me olha diretamente nos olhos.
Mas também não deixei de te querer bem. Não parei de me perguntar se você ja trocou de emprego ou conseguiu se acertar em casa. Não poupei minha mente em momento algum e ainda me pergunto se as pessoas a sua volta se importam com você de verdade e sabem perceber aquelas pequenas coisas que eu sabia sobre você. Se alguém te lembra de almoçar ou se foi saber daquela dor no estômago que te incomoda a anos.
E infelizmente, também ainda não consegui entender porque você fez o que fez. Não consigo me lembrar de algo que eu tenha feito pra despertar esse lado seu que eu não conhecia e nem imaginava que existia. Não sei o que te fez mentir pra mim.
Eu te contei meus medos. Você sabia de todos os meus planos. Me viu chorar quando trairam minha confiança. Se ninguém tem direito de fazer isso com alguém, comigo você tinha menos.
Mas eu ainda não sei odiar. Eu só sei te querer bem, eu ao sei olhar pro futuro e te ver onde você me disse que chegaria.
Hoje em dia não doi mais saber que eu não vou estar do seu lado quando tudo isso acontecer, porque aprendi que amar é querer bem. Eu espero que se você não sentir nada de bom por mim, você sinta indiferença. Se nada te ocorrer ao ler essa carta, que você pense apenas "esse bobo ainda não esqueceu que eu existo?"
Espero que você esteja bem. Espero que tudo esteja dando certo. Espero que a cada dia você tenha um motivo pra sorrir. Espero que um abraço te console todas as vezes que for necessário. Espero que a noite você durma tranquilo e que quando estiver dirigindo toque sempre uma musica que te de vontade de cantar. Espero que sua vida seja doce e que quando você pensar em mim, os pensamentos combinem com tudo que desejo pra você.
Termino essa carta com reticências, pra que você possa se lembrar que cada dia é uma chance de ser melhor...
Reflexão diária 16/11/2016
Quando escrevo tento além de aliviar o meu interior, tento procurar levar as pessoas os erros que cometi e aonde cheguei pela minha desobediência e não ouvir de outras pessoas que já haviam passado por este doloroso caminho. Sou um sobrevivente entre muitos que se afogaram, assim como não posso fazer que voltem as ondas do mar, também não posso voltar ao passado e ouvir o que tantas vezes tentaram me falar, talvez se refletir sobre este pequeno texto não passe anos vivendo na vida turbulenta e escura que atravessei, além de não correr um grande risco de não ser um sobrevivente.
Escrevo...Escrevo muito ... e desde menina .
Mas nunca vivi fora da realidade!
Faço questão da lucidez em minhas palavras !
7 - Incompreensível?
Escrevo para mim
Pois ninguém mais o faz
E mereço nessa existência
Um verso dedicado
A mim
O poema para o próprio autor
Obras primas todos eles
A diferença entre eu e Drummond
É que todos tem em si um pouco de Carlos
E só em mim cabe o Barbosa
Escrevo fragmentado,
Sem cronologia...
Escrevo quando a vontade me visita
Quando as idéias, os sentimentos, desejos transbordam!
Escrever alivia
A escrita é o punho e o pulso do meu espírito
Minha pauta são as emoções...
O cotidiano que me abala...que me embala...
Minhas reservas secretas
Meus pensamentos soletram cada emoção sentida até a exaustão
Meus escritos dão vida à poesia que habita no pulsar da minha existência!
Palavras...
Reflexos do meu EU
Sussurros d'alma
Complexos, intensos, secretos
Eternizados em folhas brancas
Carta para alguém
Olá desconhecido. Não me conheces, e talvez nunca irá conhecer. Escrevo está carta para desabafar. Como se fosse um diário. Mas ao contrário de palavras guardadas em um livro esquecido, desta vez, você será o guardião do meus medos, do meu sofrimento, das minhas fraquezas.
Tenho andando muito só, distante deste mundo. Procurando refúgio.
Pouco me resta até enlouquecer.
O motivo dessa fase, são muitos.
Os problemas estão caindo como chuva.
Caem aqui, caem ali. Imagina só que grande tempestade pode acontecer.
Preciso mencionar, alguns momentos agradáveis em meio a esta situação.
Mas difícil é lembrá-los. Afinal, quando o coração se torna depressivo, esfria. Talvez até congele.
Tenho medo da solidão, tenho medo de finalmente "me afundar” nela.
Mas ao mesmo tempo, ela me parece ser um bom esconderijo.
Como se na solidão eu me encontrasse.
Já que o mundo, as pessoas, me desanimam.
Pois é, a gente vive a aturar a hipocrisia dos idiotas.
Não quero, de modo algum, dizer que “ninguém presta”, talvez eu esteja no lugar errado, e na hora errada.
Talvez o problema seja comigo.
Mas me recuso, me recuso a viver dentro destes estereótipos do mundo contemporâneo. Me recuso a deixar-me dominar pela mídia.
Então, este é um outro motivo pelo qual sou pouco sociável.
E você, não sei como és. Mas sei que tens os teus problemas também.
Sei que todos os dias procura uma maneira de enfrentá-los.
Sei que irá ler esta carta e refletir sobre a vida.
Talvez nada disso lhe interesse. E ainda prefira rasgar esta folha de papel inútil.
Não sei, não lhe conheço.
Mas desejo-te uma vida boa. Sem frustrações. Ou com elas, mas com muita garra para superá-las.
A vida tem suas dificuldades.
Um grande abraço.
Cada linha que escrevo há muito da minha alma escondida
Segredos inconfessáveis que abrigo em poesias
Sonhos desfeitos que foram só meus
Cada linha que escrevo revela tudo de mim
Um passeio pelo meu coração
Alegrias vividas e reunidas como tesouros
Cada linha que escrevo é uma maneira de abrigar a mim mesma
Um jeitinho que encontrei para afagar minha dor
Para enriquecer meus dias com suavidade
Colorir com luzes de amor
Me encher de paz
VARANDO A MADRUGADA
Ai que dilema
O sono some
A cama esquenta
Escrevo poema?
Lá vem fome
Idéia opulenta
Conto carneirinho
Ou como um docinho?
mel - ((*_*))
Tudo que escrevo são puras verdades,
o nosso povo esta a ser roubado,
isto é mais que realidades,
eu sou soldado e digo que esta é merda culpa do estado.
Nao escrevo por simples prazer
Nem por exorção de conhecimentos ou escesso de informação
Talves por expressao de sentimentos que minha mao vai as desenvolvendos em letras que nem eu os conheço
Nao escrevo por vontade nem por gosto
Talves por vicio incontrolavel por mim ou por uma doença desconhecida pela ciencia...
Escrevo sobre os relacionamentos que tenho, os que não tenho, os que quero ter, os que não são meus, os que nunca aconteceram. Escrevo.
" E quando escrevo meus pensamentos muitos acham que estou apaixonado, mas apenas tiro um esboço que meu coração está há refletir, porém é nada mais que um desabafo de um coração em letras.."
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