Escrevo e parece que não Leio
Escrevo porque descrevo
o mundo para o meu coração
que transforma seus batimentos
em sentimentos que transbordam
em minhas mãos.
Se pessoas realmente lessem o que escrevo, ficariam horrorizadas. Do contrário, me convidam para curtir páginas.
INVENTO-TE💘
Invento-te num livro só meu
Escrevo-te desnudando-te a alma
Sem pudor os segredos que guardas
Para amar-te nas certezas da vida
Com a paixão que me consome
Onde dispo-me das incertezas
Que me atormentam tantas vezes
Fogo que me queima por dentro
Neste livro que vou escrevendo de ti
Saboreio cada palavra, cada letra
Que te invento para despir-me de mim
Amor procurei-te na madrugada
Para me alimentar de caricias tuas
Escritas por mim em ti só em ti
Eu escrevo sobre um tempo diferente, das utopias e passados limitantes, dos futuros ainda não conquistados.
É apenas nesta realidade
Que tudo acontece de verdade
Este soneto escrevo só para ti
é algo que eu ainda não vivi
aqui vivemos os dois para sempre
um universo lindo eternamente
E os ventos levam minhas palavras
Por entre os mares e tempestades
MEU VIVER
Mais uma vez escrevo,
E me inspiro em você.
Driblo a incerteza e o medo,
Consigo a tristeza vencer!
Apenas por um momento,
Sinto que o tempo não correu,
Tão longe vai meu pensamento,
Nada que lembre um adeus!
Crio imagens e planos,
Todos retratam você.
Conto os dias e anos,
Nada me faz esquecer!
Embora o tempo passe,
Não passarei sem te querer,
Na poesias e nos sonhos,
Vou construir meu viver!
Rodivaldo Brito em 22.05.1983D
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Carta de amor
Querido amor,
escrevo-lhe está carta dizendo o que sinto, mas, saiba que palavras não chegariam perto de descrevê-lo. Loucura? Desejo? Como poderia eu classificá-lo? Amor? Paixão? Palavras fúteis e sem sentido. Na verdade, me faltariam palavras. Seus encantos me fazem esmorecer. Me deixo levar em meio ao medo e o devaneio, perdê-lo seria o fim!
Sigo o caminho do vento
junto com as folhas que ele carrega,
escrevo palavras ao tempo,
perpetuando a poesia, em entrega...
"A Dádiva Do Pensar."
"Escrevo o que penso,
Nem tudo eu vivo,
Naquilo acredito,
A escrita é mito.
Falo e repito,
O estudo é um grito!
O pensamento é visto
Por muitos maldito,
De novo acredito
O sucesso vem disto,
Por trás querem ser
Um ser desse tipo."
Os poemas que traço
nunca dedico a alguém
escrevo ao mundo e o faço
porque sou do mundo também
Palavras que vão e vem
ficção e alguma realidade
sempre poderão fazer bem
a quem as ler de verdade
DE: CORAÇÃO
PARA: CÉREBRO
AO CORAÇÃO LHE ESCREVO
com dezenas de ideias uma me cativou mais...a ideia de falar de amor,sei que sou nova pra dizer algo a respeito disso,mas porque não fala de algo que uma adolescente sente,afinal é um pouco difícil sabe o que sentimos nessa idade.
É quando borboletas voam em sua barriga em perfeita sincronia,quando seu olhar entra o dele por caso,quando seus batimentos aguentam quando chega aquela notificação,não de muitas palavras,apenas três palavras e nove letras ´eu te amo´,que mudar nosso humor e ficamos felizes,mas nem sempre vem nessas palavras,as vezes,vem em dormiu bem? ou me avisa quando chega em casa, a preocupação,a proteção.
mas não é um mar de rosas,brigamos e discutimos porque se importamos um com o outro,é aprender um com outro,é admitir que estamos errados e fazemos as fases,é dividir pesadelos e sonhos.
Quando você percebe que aquelas borboletas não morreram com o tempo,e seu coração disparar ao ouvi o nome dele,ao pensa te escutado sua voz,o cheiro de seu perfume na minha blusa predileta que te deu,ao pensa em ti ao dormi,sonha contigo,e quando acorda te mensagem sua de bom dia.
Me tornei um personagem das histórias que escrevo. Não como a maioria das histórias, narrativas de belos amores, mas sim, um personagem que o público desconhece. Histórias que opcionalmente nunca saíram do papel, nem da gaveta.
Só quem AMA A LITERATURA entende o que eu escrevo. Quem conhece apenas o código jornalístico ou o jargão da sua profissão. deforma tudo.
Escrevo sobre o que sinto, escrevo
sobre o que vivo.
Não peço entendimento, este é um
dom esquecido pelos ignorantes que
somos nós.
Escrevo a tristeza
Escrevo o sentimento
Escrevo o cansaço
Escrevo o embaraço.
Me rendo ao enorme mundo em que
vivo.
Sou pequena, sou ninguém.
Resta-me lagrimas que não valem a
pena
Não vale a pena ver esta cena.
Meu crescimento vem de dentro, ja
cresci faz tempo. e não digo que
entendo tudo.
O ser humano não precisa de
compreensão
Precisa ser o que é
Precisa se adaptar ao caos
Para ser o que é.
Hoje não escrevo sobre nada,
nem amor,
nem paixão, muito menos
mulheres.
Ainda que não escrevo hoje,
escrevi ontem
e provavelmente escreverei,
amanhã.
Se ele chegar.
Sempre chega,
de algum modo ou de outro
ele virá.
Talvez não pra mim,
mas pra você
que estás a ler,
meu poema de hoje.
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