Escrevo e parece que não Leio
Eu não escrevo sobre o amor, não escrevo sobre a paz, não escrevo sore o ódio.
Escrevo sobre a vida e esta tem infinitas possibilidades para que eu possa me limitar a um único pensamento.
SAUDADE E PAIXÃO
Na solidão dos meus prantos
Escrevo versos, orações, poemas
Desabafos com sentimento
Com alma de quem ama ou amou.
Mansos e bravos entre rios e mares
O poeta escreve histórias
Muitas vezes dele próprio, com dor
Saudade e paixão
Segredos que só ele sabe e conta
Em poemas escritos e vividos de solidão
De amor, de perda, escritos na escuridão
E mesmo assim sente os lírios, as campainhas
As violetas, as rosas, as orquídeas
Que germinam na terra fértil e no areal sedoso
Fértil de esperança, de saudade, de amor
Onde as ondas do mar rebentam nas rochas.
"SAUDADE"
Minha alma é sedenta de palavras
Sou talvez o que escrevo, tento ler o que não sou
Sensações nas palavras que respiro
Abro as portas da minha alma de todo o meu ser.
Para o assassino
É para ti que escrevo.
Limpando o pó da minha alma
Empedernida pelos crimes
Bárbaros que presencio
Lendo ou ouvindo.
Desatinados
Acontecerem sob o céu de Deus.
Ou da natureza bruta
Como queiras a tua fé.
Que talvez nem a tenhas.
A secura de amor talvez faça parte
Do labirinto da tua entranha.
E deves nem saber ao certo.
Que o mal é tão doloroso a quem o recebe.
Morrer, então é o fim.
E vem alguns dizer que não morremos
Passamos desta para outra melhor.
E se não for assim?
E se deixarmos nossas células
Germinarem outros organismos e
Mais nada. Fica o vazio de vida.
Que poderia ter sido e que não foi.
E cortada impiedosamente.
Curta, breve.
Tão somente.
Um tempo estreito que sem jeito.
Levou nossa fala e nosso canto.
Pode-se às vezes, por sofrer
Até querer morrer.
Mas depois se levanta e prossegue.
E destempera o que tiver acima
Da medida exata que combina
Com o tom leve que se pode suportar.
Se tiver riso demais, buscamos o comedimento.
Se lágrimas acima do normal.
Damos uma enxugada nelas
E dá-se o prosseguimento.
Na caminhada.
Então, se alguém gritar
Denunciando crueldades.
Anunciando as verdades.
Que podem contaminar.
O mundo. Não maltrates.
Ah! Não, por favor, NÃO mates.
SOMENTE A TI
Escrevo os meus
Desejos insanos
Imaginando, fantasiando
Você em mim
Nessa doce ousadia,
Que me contagia
Exponho-me nessa
Paixão descontrolada
Nesse desejo sem fim
E assim tento seduzir-te
Te usando...
Te inventando
Inflamando poesias
Que com magia
Declamo somente à ti..
Escrevo como forma de expressão,
Essa é minha forma de tocar pessoas,
Ela é minha tabua de salvação,
Em dias que só a melodia fala por mim.
"Todo dia que escrevo, me vem a cabeça você, então a seguir vem o choro, raiva, rancor, seu sorriso, sua forma de falar, com jeitinho, sua inteligência, seu carinho, e pensando assim, o choro para e meus olhos brilham por ter você comigo, e apesar, agradeço a Deus todos os dias por ter você."
Mulher ruiva!
fiel companheira
lhe escrevo e lhe digo
tu não és um vulto eminente.
o que busco amar um dia
és tu Aline
a morte não é o fim da vida
carrasco a morte nunca será
sou poeta
de uma mulher só
e como toda arte
sempre vem com uma inspiraçao
Porque escrevo
Por que escrevo?
Se tenho pressa.
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço.
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir.
Na ponta dos dedos
Enquanto sua boca
procura meu beijo,
com as pontas dos
dedos, escrevo em
seu corpo os meus
versos obscenos,
_ no espaço entre
o amor e o desejo.
Não sou apenas um inventor de frases romånticas. Escrevo o que sinto, escrevo o que sou, escrevo o que vivi e o que vivo.”
Deixa que eu canto. Escrevo. Toco. Declaro.
Deixa que eu decifro. Sangro. Remendo. Engulo. Devolvo.
Vou colhendo tudo. Capturando a poesia. Gritando o verbo urgente. Explorando o afeto.
Deixa que eu vou passear nos sentimentos.
Deixa que eu retiro a palavra que vive em mim.
Qualquer uma das minhas palavras, sempre falará de amor.
Não escrevo com gênero defenido
Porque quando um poeta escreve
Por mais triste e sentido
Ninguém entende o que é dito.
Escrevendo e lendo o passado eu nem me acho digno de nota, só escrevo o que gosto, Felizmente no final torna-se algo tão complexo que ninguém entende.
Aí ficam me taxando de maluco mesmo que num simples gesto daqueles que gira o dedo em torno da orelha ....Tan..tan....
Alguem me perguntou: você é poeta?..respomdi, não sei, apenas escrevo o que a alma pede e o coração dita.eu faço apenas a parte escrita!!..
Dor atravessa a imensidão da solidão,é saudades que sente meu coração.Na negra noite escrevo minhas tristezas juntando todos os meus pedaços,não quero que este seja o meu fim.
Hoje eu escrevo pra dizer que aqui tem saudade. Não que eu queira que sinta o mesmo. Só quero que saiba, aqui tem saudade...
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