Escrevo e parece que não Leio
Quando escrevo sinto - me livre, como se eu pudesse sair e gritar ao mundo o que estou sentindo...Difícil sentir solidão, quando vem em mim letras que posso transformar em palavras, e assim dizer a mim mesma que sou apenas mais um alguém que simplesmente ama a vida...
Na minha varanda...
O tempo passa por mim vagaroso
Suave... E eu escrevo horas a fio...
Mergulhando neste oceano de letras...
Conto histórias de amor... Combino poemas...
E o tempo vai passando...
E passo meus dias assim... Nesta varanda
Olhando o horizonte... Tentando respostas para a minha vida
E vem a chuva e eu continuo ali...
Observando as gotas de água no vitral
Escrevendo com paixão ...
As mais belas histórias de amor !
"Não gosto de eternizar a tristeza com palavras. Por isso não escrevo sobre coisas ruins. Não há um histórico meu narrando: tristeza, decepção, frustração, raiva pelas quais já passei, e/ou senti. Talvez dissertar apenas a respeito de coisas boas pode parecer que tenho uma vida perfeita, e livre de problemas. Não é assim. Apenas transformo o que me acontece de ruim e canalizo em algum ponto positivo, depois de ser muito analisado, amadurecido, e compreendido. Depois que o fato ruim se torna uma lição para mim, ele se transforma em algo que, a meu ver, faz mais sentido compartilhar. Todos nós temos responsabilidades sobre nossas palavras, posicionamentos, e isso independe de lugar. A minha intenção não é, por exemplo, escrever indiretas: não espero alguém fazer algo de errado comigo, não tenho essa "dependência" emocional com ninguém. O meu espaço é apenas para a minha própria evolução, e levar um pouco de conforto, alegria; como sempre digo: ser útil! É disso que precisamos, de menos apelos negativos, e de mais força positiva que nos una e faça com que o mundo gire com mais leveza! Como dizia o autor de "O Pequeno Príncipe", o imortal Antoine de Saint-Exupéry, "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"... E eu sei o que quero cativar...
Não sou apenas um inventor de frases romånticas. Escrevo o que sinto, escrevo o que sou, escrevo o que vivi e o que vivo.”
Deixa que eu canto. Escrevo. Toco. Declaro.
Deixa que eu decifro. Sangro. Remendo. Engulo. Devolvo.
Vou colhendo tudo. Capturando a poesia. Gritando o verbo urgente. Explorando o afeto.
Deixa que eu vou passear nos sentimentos.
Deixa que eu retiro a palavra que vive em mim.
Qualquer uma das minhas palavras, sempre falará de amor.
Muitas pessoas me perguntam como eu lido com as criticas quanto ao que escrevo. Bom, vamos lá. Eu amo escrever, preciso disso, e geralmente escrevo sobre meu humor, fatos engraçados, tristes, minhas opiniões a respeito de como vejo a vida, pelo menos, a minha vida.
Sou escritora e Professora de Literatura, já fui amante das palavras em outras vidas !! O único objetivo que um escritor tem, é despertar nas pessoas os sentimentos, sejam eles de revolta, ódio, lágrima, amor, paixão, não importa qual deles. Nessas reações, eu vejo se estou indo para o caminho certo, ou não. Somos como semeadores, e muitas vezes nossas respostas somente vem com o tempo. Vivemos a paciência, no seu mais puro significado ! Quanto as críticas, eu realmente adoro, adoro a contestações e opiniões divergentes, pena que poucas pessoas fazem, e logo parte para ofensas...mas ainda assim, eu tiro algo de bom. E vou seguindo !
Tentando estou, tentando rimar
Fazer poesia para o meu coração alegrar.
Nas rimas que escrevo um sonhar me faz lembrar.
Que em um só instante gosto de rimar.
Não escrevo com gênero defenido
Porque quando um poeta escreve
Por mais triste e sentido
Ninguém entende o que é dito.
Dor atravessa a imensidão da solidão,é saudades que sente meu coração.Na negra noite escrevo minhas tristezas juntando todos os meus pedaços,não quero que este seja o meu fim.
Hoje eu escrevo pra dizer que aqui tem saudade. Não que eu queira que sinta o mesmo. Só quero que saiba, aqui tem saudade...
Escrevo esses versos ao tilintar dos pássaros em meio ao ruido urbano
Insigne natureza
Que se esqueira
Por entre as frestas do asfalto
Como és bela
Delicada e forte
Lutando por sua presença á esses olhos mundanos
Coitado homem que não à enxerga
Que antolhos puseram a sua vista para desprezar tamanha graça?
Inútil
Meras criaturas dominando o que se deixa dominar.
Alguma resistência poderá abrir seus olhos?
Não sou pretensioso no que escrevo, por que escrevo pra mim e não para os outros.
Tolo é aquele que acha que escrevo com alguma pretensão.
A POESIA E EU...
Eu não sei porque escrevo minha poesia
Não precisava escreve-la...
... Mas se não escreve-la
como posso contempla-la?
Minha alma já a sente
Fiz-me poesia desde sempre
e de repente.
Mas no poema vejo-a fora de mim
E sinto que ao vê-la,
outros, ao lê-la
veem à mim.
E eu,
sou apenas a poesia que transcrevo.
- Relacionados
- Escrevo
- Escrever porque Escrevo