Escrevo e parece que não Leio
Todos os dias leio os jornais, livros e revistas a procura de algo novo... de uma notícia nova, mas na verdade, procuro algo que está no passado. reviro gavetas, leio histórias, contos e nada faz sentido. De repente ouço uma voz, uma voz distante que quase sussurrando diz: deixe o que está no passado enterrado. Mas, isso não faz sentido... eu não concordo com isso, mas, de súbito me recordo que o que está no passado me fez mal, me tirou a coragem, me fez deixar de ser quem eu era, me tirou do chão e me tirou o chão. Então não é bom. Deixe o que está no passado enterrado. Pra que desenterrar o que está errado?
Tenho seus poemas tatuados para meu longo conforto, às vezes os leio a esmo desmanchando possível mácula. Dentro de uma garrafa de fino gargalo torto, com as letras distorcidas que renasceram de um cálido aborto, leio um romance barato que se tornou simpática fábula.
<font face="Georgia"style="font-size:30pt">[red]:¨·.·¨:
`·. [/red]Se leio?! - Claro!!!
Respondo?! - Talvez!!!
Apago?! - Alguns...
By:[red] Jessinha Santos[/red]...
♡
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Leio no teu sorriso que você ama mesmo, que entre nós dois não cabem mais nada que não conhecemos;
Cada vez que fugimos um do outro mais cruzamos o caminho do outro;
Sem que queiramos viver o passado, que nos deixem sem saída intensificando nossa história;
Você me conhece e não precisa ler os meus olhos e nem meu coração para saber que a amo;
Para tudo que eu leio você me deixa sinais que indicam o seu paradeiro, indicam o seu querer;
Mas não me esclarece o início do que realmente te atormenta para que eu possa te acalentar;
Sem culpa ou sem medo de viver o novo o amanhã que tanto você esperou;
Superando e colocando os pés no chão para então se entrelaçar com a felicidade;
Eu não leio a mente dele, e nem sei do que se passa, então é por isso,que esqueço de tudo de mal que me fez, e não consigo esquecer quem já esqueceu de mim...
É tanta moralidade que eu leio na internet, que se isso fosse posto em prática, o mundo não teria problemas...
Mil beijos
Afogado em beijos
A mil o coração
O rosto afogueado
Leio, desejo vê-la.
Quiçá, amá-la.
Êpa! Alto lá!
É que já a amo
apenas por tê-la assim.
Mil beijos, onde os queira sentir.
E não aceito que a nada te obrigues
Eu leio suas cartas e sinto uma vontade de lhe abraçar, lhe agradecer por me amar tanto, mas, você se foi, você não esta mais aqui, seu sorriso, seu timbre, as gargalhadas que dava comigo, tudo sumiu, e foi de uma hora para outra. Quando sua mãe me ligou em prantos eu jamais podia imaginar que nosso filme de amor tinha acabado, que aquele beijo dado no banco da praça, fosse nossa despedida. Te procuro em todos os rostos na rua. Quando vejo alguém com uma roupa igual as que usava, corro ao encontro, na doce lembrança de ser você. Durmo acreditando que no dia seguinte, sua voz será meu despertador. Escrevo todo dia uma nova carta de amor, para lhe entregar, quando abro a gaveta, estão todas ali.
Eu queria escrever uma história
Daquelas jamais imaginadas
Mas quanto mais leio
Mais percebo
Que as melhores já foram contadas
Me resta parar e sonhar
Vai que de lá nasçam palavras?
De repente chegam quatro ou cinco parágrafos
Para outra aventura inacabada.
Leio livros porque quanto mais eu vejo da vida, mais descubro que eu não sei nada sobre ela. Estudo e faço cursos porque aprender é o que mais me motiva a descobrir o que ainda falta. Ouço histórias para que eu possa recontar outras mais tarde. E sigo ensinando, para que não falte caminhos para quem vier depois.
Eu não leio poemas
Não vejo belezas nas flores
Não entendo trocadilhos
Nem troco os móveis de lugar
Não pinto aquarelas
Não entendo de pianos
Não bebo vinhos
Não movo montanhas
Não queria viver em sociedade
Não defino limites
Não amo demais
Tão quanto de menos, talvez
Não vejo pores do sol
Nem naceres de lua
Vivo sem bateria no celular
Tenho medo de antenas
Não dirijo carros dos outros
Não empresto meus poemas não lidos
Nem minha visão de mundo
Não alugo minha alma
Não me encanto por valores
Não queria gostar de café
Não queria ser criativo pra poemas sem sentido
Queria saber tocar contra baixo
Sempre quis ver o mundo do alto
Aprender a voar
Esquecer o gosto de remédios ruins
E voltar a sentir o mesmo gosto que senti quando te provei a primeira vez
Queremos muita coisa
Inventamos desejos novos como máquinas de escrita de jornais antigos
Desenvolvemos negações sobre momentos que não há de ser preciso
Amamos e odiamos o que compõe o mundo a nossa volta na mesma intensidade
SÓ MEU...
Escrevi só para mim
Leio me encontro
Perco-me nas palavras
Um terrível desencontro.
Um poema só meu
Alguns versos incertos
Busco rima, não encontro
Entro em tristes desertos.
Desertos dentro de mim
Retalhos esfarrapados
Saudades desfilando
Em versos remendados.
Um poema só meu
Desfiando a lembrança
Rasgadas pelo tempo
Tempo daquela criança.
Irá Rodrigues.
“Fico triste quando leio que uma universidade como Stanford esteja com problemas para formar alunos de humanidades, porque ninguém se interessa por literatura e sabedoria. A humanidade se desumaniza.”
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