Escrevo e parece que não Leio
Sob meus pés
O pó da Estrada
Onde eu leio meu nome escrito
Amanhã ou depois
Não resta nada
Fica o dito
pelo não dito
E isso vale pra nós dois
Há de se apagar a tinta
e o tempo corrói o pincel
Se tudo isso existe de fato
Não passa de Fato Cruel
Que não vale o pó dos sapatos
Tudo passa
Como passam
as nuvens do Céu
Na minha bagunça me encontro.
Nos meus livros, descobres o que quiser sobre mim.
O que leio me traduz, me orienta, me impulsiona, me coibi.
Não tente ler meus pensamentos.
Não busque o meu olhar se ele não quiser te olhar.
Busque meu olhar apenas quando eu não tiver coragem de te dizer o que sinto.
Sinto tanto que transborda.
Sinto tanto que sufoca.
Então sufoco o que sinto.
Sinto que me sufoca os sentidos.
Na minha bagunça me encontro.
Nos meus livros posso ser o que eu quiser, menos o que eu realmente quero ser.
Quero ser música, mar, teu ar. Quero te olhar e me encontrar.
É uma busca louca. é uma fuga louca sem sair do lugar.
É uma certeza de querer ser, querer estar e me encontrar em qualquer lugar, menos aqui, menos aí.
07/05/16 - 13h15
Todo jornal que eu leio so vejo desgraça e sangue , será que não existe nada mais puro a publicar ou será que nos tornamos tão tolos a ponto de bater palmas pela decadência humana?
Leio sobre você
não para conhecer
seus amigos
seu passado
Leio sobre você
para conseguir te ver
ao meu lado
Leio nos teus olhos
o amor bagunçado
e na tua boca
um desejo acanhado
de ler em mim
um ser apaixonado.
A palavra que me acompanha todo o dia e me ajuda a tomar decisões é o verso bíblico que leio logo ao acordar.
Eu leio as pessoas se considerando tão inteligentes, legais, sagazes, amáveis, amigas, sinceras, dotadas do melhor que uma cultura pode ter.
Enquanto eu, por diversas vezes, me sinto tão patética.
Leio sempre o mesmo livro, folheio sempre as mesmas páginas. A história fala de um homem e uma mulher que não tiveram coragem de se entregar a uma grande paixão e deixar pra história a mas bela história de amor.
Sim, eu escuto música em altíssimo volume, leio vários artigos ao mesmo tempo, consigo absorver a mensagem da televisão ligada na minha frente, respondo os sms que chegam sem perder a concentração e faço várias postagens seguidas. E não eu não sou maluco, nem tenho problema algum.
O que eu vejo quando leio alguns post de "profissionalismo" e "empreendedorismo" é que tudo que foi ensinado e tínhamos como cultura já não vale mais e tudo para ser sempre o inverso.
Agora se todos começarem a fazer igual? Ai me pergunto para onde iriamos?
Quando te leio em seus gestos fico admirado, você é uma pérola de valor inestimável. Vivo fico quando cultiva minha amizade, mostrando que para você não existe rivalidade. Quando te vejo admiro a sua gentileza, você não se recolhe quando clamam por ajuda. És um grande amigo nas horas difíceis, tem uma amizade desinteressada e pura.
Porque eu leio livros. Mas não pela reles razão de simplesmente parecer charmoso. Porque lendo aprendi a almoçar conhecimento.
Meu pai tinha o costume de ler jornais. Eu peguei esse hábito desde bem novinho. Hoje eu leio 3 jornais todos os dias.
Não leio minhas presas discretas que tanto me provocam para que eu tome uma atitude um tanto dominante;
Preso nessas intenções que se mostram inflamável para querer tudo o que sinto;
Ria, mas nunca desacredite na minha aptidão de querê-la no qual me faço forte o suficiente de tomá-la como eu quero e te fazer o mais de prazer;
As nossas tristezas, as alegrias dos outros e a vida de cada um.
Todo dia eu leio aqui no Face pelo menos uma postagem das pessoas pedindo que os outros cuidem mais das suas próprias vidas. Afinal, Deus teria dado uma vida para cada um cuidar da própria.
E todo dia eu leio dezenas de pessoas interagindo, solicitadas ou não a dar um palpite nos problemas da vida. Da sua, da nossa, e na dos outros.
Viver em sociedade é mais ou menos como morar em casa de muros baixos, mesmo que a gente não queira, acaba vendo a roupa do vizinho no varal.
Pior que isso, é quando o vizinho de muros baixos deixa a roupa suja exposta ou como se costuma dizer, lava a roupa suja em público.
Baixarias e barracos à parte (esses sem muros mesmo), a maioria das pessoas bem criadas tem noções de educação, de compostura e de convívio social.
Incentivadas e potencializadas pelo álcool e outras drogas, essas proibidas e igualmente maléficas, encontramos os que apesar da educação recebida não aplicam corretamente a sua porção de discrição e vivem arrumando encrenca em nome de um gênio forte.
É sabido que o álcool na primeira e segunda dose alegra, da terceira para cima age de maneira diferente para cada pessoa.
Da euforia à violência é um passo ou uma dose, e a gente observa a vida dessas pessoas sendo destruídas e levando junto a de mulheres e maridos, filhos e pais e de gente que inadvertidamente se aproxima, ás vezes com a melhor das intenções.
Ontem eu vi a segunda mulher de um desses seres problemáticos. Sob a carapuça de empresário bem sucedido, sua recaída no álcool e quiçá em outras drogas, caminha para a demolição de mais um casamento, para mais uma família desfeita e para colocar na sociedade mais um filho criado sem pai.
Fico pensando cá com o meu teclado o que é que eu tenho a ver com a vida dele? Afinal, Deus me deu uma tão boa. E pensando na minha vida, na vida dos outros e nas tristezas que a dependência química causa a tanta gente eu não resisto e meto o bedelho para espalhar. O álcool não deve fazer parte da vida dos adolescentes, a lei precisa ser cumprida e quem brinca com fogo termina queimado.
Palavra de quem já teve problemas com o álcool.
Eu leio, tu lês, ele lê, todos nós lemos, grandes conhecimentos teremos e grandes pessoas nos tornaremos.
Já não leio pessoas que se fazem de vitimas para que passem despercebidas e que causem pena e não mais lutar;
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