Escrevo e parece que não Leio
Promessa ao Futuro Amor.
À sombra do ontem, sob a luz do agora,
Escrevo-te, enquanto o coração ancora.
Por amores que vieram, paixões que partiram,
Peço que não temas as marcas que exibo.
Cada queda, cada voo, traçou meu caminho,
Forjou-me inteiro para estar em teu ninho.
Se ecos do passado em mim ainda ecoam,
Foram eles que aos teus braços me trouxeram à toa.
Perdoa-me, amor, se em sombras me vês,
Mas foi nelas que aprendi a te amar de vez.
Pois o que sou é feito de erros e acertos,
E é só por isso que em ti me completo.
Não me olhes como mapa de perdas e dores,
Mas como jardim, florido de amores.
Se hoje te guardo, se hoje te espero,
É porque só em ti, enfim, me entrego.
Meu futuro amor, sem as rotas passadas,
Talvez não soubesse as trilhas exatas.
Mas se o destino nos faz convergir,
Cada passo foi feito para em ti existir.
Escrevo dizer palavras sobre o meu regresso que não esqueci e não posso responder que vou voltar, o que não esqueci vou esquecer, a vontade de voltar passou o lugar não sei mais onde está.
"Amigos, amores, paixões e crenças;
escrevo tudo no livro da minha vida...
(à lápis).
☆Haredita Angel
Out/2012
Escrevo versos de triste saudade com lágrimas nas folhas do meu coração
Lavo minha tristeza com águas do meu rio de pranto que chora sua falta
Compondo meus triste poemas
Suspirando fundo sua falta .
Saudade
O meu memorial está diante da minha casa, na Pedra do Testemunho, onde escrevo sempre a Palavra de Deus para os que por ela passam e reflitam na Sua mensagem.
Dê-me um motivo para escrever sobre a felicidade, que eu escrevo um livro volumoso, motivado na alegria no Senhor.
"Eu escrevo, não pelo bem da glória, não pelo bem da fama, não pelo bem do sucesso, mas pelo bem da minha alma".
Eu escrevo para apagar da memória o que os olhos viram, esquecer o que os ouvidos ouviram, e me lembrar do que não deve ser esquecido.
Eu escrevo coisas que entendo e que não entendo, não por querer entendê-las, mas, simplesmente, por escrever…
Eu escrevo sobre papéis amassados, rasurados, estampados, lisos, rasgados, inteiros, infantilizados, envelhecidos, perdidos, vazios, em branco...
Eu escrevo sobre histórias invertidas, marginalizadas, desnudas, alheias, próprias, divididas, secretas, perigosas, ingênuas...
Eu escrevo sobre as delícias da vida, do ser humano, do amor, da amizade, da felicidade, da solidariedade, da saudade, do perdão, do recomeço...
Eu escrevo sobre a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo sobre o que pode nos tornar a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo de forma veloz, porque minhas palavras não esperam o virar da página...
Eu escrevo livre...
No papel cabe o universo, os sentimentos, minhas impressões de mundo, ainda que transitórias...
Eu escrevo livre...
A verdade estampada, camuflada, a mentira romanceada, impudica....
Eu escrevo livre...
Eu não escrevo para que me entendam, eu escrevo, despretensiosamente, por escrever....
Eu escrevo livre...
Quando escrevo sobre você eu saio do lugar no qual me coloquei, mas principalmente te tiro do lugar no qual te permiti ficar na minha vida. E eu sempre preferi lugares vazios aos indevidamente ocupados, até porque os primeiros podem ser realmente preenchidos.
Tal qual um filme, na minha vida pessoal eu escolho o que exibir, eu escrevo o roteiro, seleciono os atores, elejo protagonistas, sou leal a quem é leal a mim, aceito críticas construtivas, sou escuta. E exigente comigo, decido com quem vou dividir o meu tempo dentro e fora do set.Simples assim.
Escrevo pra mim, me acolho, me abraço, sei que existem muitas Marias em mim.
Já escrevi algo parecido.
Mas, tem a Maria que só eu conheço, a Maria criança, a Maria adolescente, a Maria adulta, a Maria mãe, a Maria servidora pública, a aposentada que é folgada, a durona que resolve tudo, troca chuveiro, torneiras, sifão da pia, a dona de casa que faz faxina, lava roupa, pisos e banheiro.
A que dá altas gargalhadas, uma que todo mundo acha inteligente, e eu vivo procurando ela quando preciso, e nem sempre encontro.
A que passa horas assistindo séries, a que não gosta de cozinhar, mas vai lá e encara o fogão.
E tem a que eu mais gosto, aquela que não consegue mentir, porque o olhar entrega.
E a bem humorada que ri de si mesma, essa eu amo!
E escrevendo isso eu dou risada dessa bagunça maravilhosa que é ser eu!
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