Escrevo e parece que não Leio
O que eu penso e escrevo é para mim, a cura.
Sou eu quem precisa aprender com cada vírgula e com cada ponto final. As palavras ditas, escritas e gritadas, são ecos de minha voz que por tantas vezes foi calada.
Se hoje, nesta manhã ensolarada, eu posso dizer que sou feliz na estrada do viver, o faço por ter tido a coragem de resistir e não morrer.
Nildinha Freitas
Escrevo um bom poema para se ler da vida que eu tenho em minhas mãos, às vezes, faço rimas perfeitas e há horas em que nada parece se encaixar, mas escrevo, pois escrever é minha cura, a chave para me libertar.
Nildinha Freitas
" Você me deu algo mais que especial: inspiração para os meus inscritos, pensamentos...escrevo em forma de poema e poesia ao som da mais bela canção: sua voz !"
Todos os meus sentimentos e sentidos nasceram antes de mim.
Sinto em frases que escrevo, em palavras que pronuncio e mais
forte quando te encontro no olhar.
Tudo chegou antes de mim. Por fim, os amores existem antes e além da vida !
Em todos os versos que escrevo, em toda poesia que falo, em cada poema que canto, em toda música que ouço tem um rosto...um rosto que me acompanha que não é meu !
Quanto mais escrevo mais palavras surgem
Quanto mais te lembro mais saudade bate
Quanto mais penso mais te encontro
Quanto mais canto mais te tenho.
Te canto na canção
Roubo-te um beijo
Nas letras, suaves...
Escrevo de nós
Em poemas.
Poesias,
Te abraço em pensamento.
Seduzo teu corpo
Abraços...loucos
Loucuras
Doença de amor
Não tem cura
É você
Meu mal
Meu bem
Goles de vinho
Me embriaga
Me seduz
Me canta
Te ganho em músicas
Te tenho nos desejos
Te escondo
Te roubo
Não importa as grades
Que me prenderão
Presa já estou
Na lembrança
Na saudade,
Em tuas mãos.
Não guardo somente para mim
O que escondo,
Não abafo meus segredos, não !
Não escrevo só fantasias e sonhos,
O real também são meus escritos
Meu grito não deixo em silêncio,
Minha dor não apago em sorrisos
Não adianta esperar de mim frases feitas,
Xerocadas...
Sou menos do que imagina ,
Sou mais do que conhece.
Nas minhas gavetas
Não guardo rabiscos
Nem pedaços,
Sou tela de um filme
Em preto e branco,
Sou páginas de um livro,
Quando estou feliz escancaro
O sorriso escandalizo,
Meio termo não faz parte
Não me agrada.
A loucura me ganha
Quando a lucidez bate
Mostro minha cara, faço pirraça
Mal educada,
Não dou vez as coisas no lugar
Prefiro o desarrumado,
Livre, leve, doida...
Escrevo nossa história com caneta e papel cetim, com tintas douradas e folhas ao vento...se o destino escreveu ou não, eu escrevi.
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