Escrevo e parece que não Leio
Mordaça
Disseram-me que não vivo o que escrevo
Nada respondi só parei imediatamente
Travei de tal forma que nada me vinha à mente
Perguntaram-me depois por que não escrevia mais
Respondi pra que? Se o que eu escrevo não é verdade
Não tenho talentos de escritor ou poeta e nem vaidade
Pensei nisso um bom tempo de como isso começou
Parar não me trouxe paz e pior me amordaçou
Voltei às escondidas em secreto, fugindo da prisão
Fazer de minha escrita minha melhor expressão
Voltei a ficar um pouco de bem comigo
Confessando as letras á fiz meu melhor amigo
O que escrevo agora?
Minhas verdades e outras mentiras
Tem muito coisa ainda guardada comigo
Não sou pressionado a viver o que escrevo
E se não houver um que goste,
não ligo
Às vezes preciso falar, mas como sei que pouca gente se interessa em ouvir, escrevo palavras aparentemente desconexas pra quem lê, mas que fazem todo o sentido pra mim. Há um estranho alívio em perceber que falo tudo o que queria falar, mesmo que ninguém entenda o que eu pretendia dizer!!!
#DeCampeãoPraCampeões
Escrever tem a ver com sentir. Escrevo porque sinto. Se sinto, vivo. Porque viver é sentir. Sentir prazer no que faço, em cada verso que escrevo. Sentir que posso ajudar outras pessoas a sentirem a vida por meio de um texto.
Diante de uma mesa papel e caneta
Escrevo o quanto a vida me pesa
Mas a caneta me pesa
Não paro porque não tenho nada no M-pesa
Vendo a minha arte que sai da mide para o mundo
É difícil provar ao mundo que não sou mudo
Quando ele finge ser surdo
O Peso das Coisas que Escrevo -
É sempre um alívio concluir
alguma coisa:
um pensamento, uma canção,
um poema.
Ainda que o processo de fazê-los,
algumas vezes,
seja torturante, carregado,
penoso.
Mas vê-los alí, prontos,
de certa forma
alivia-me.
Mas concluí-los não é encerrá-los,
e eu preciso conviver com o peso
das coisas que penso, que faço,
que escrevo:
As canções e seus motivos; os poemas
e seus motivos; os motivos
e o pensamento.
Quando escrevo, escrevo por
alguma necessidade urgente:
às vezes algo;
às vezes alguma coisa;
às vezes alguém.
Mas as coisas e causas mudam,
passam.
As coisas e pessoas mudam,
rapidamente mudam,
se vão.
Mas os poemas e pensamentos não.
Eu os fiz nascer e preciso dar conta
deles agora, não posso
abandoná-los.
Eu senti as canções chegando, nascendo,
ganhando forma, alma, intimidade.
É preciso, vez ou outra, cantá-las.
Sim, cantá-las ainda que sangrando;
Cantá-las ainda que sussurrando;
Cantá-las ainda que emudecendo...
em silêncio.
Aquilo que escrevo tem o peso
daquilo que sou.
E ninguém, ninguém mais, além de mim mesmo,
precisa carregar isso.
Nenê, Eu queria ter vc por perto, vc me faz tão bem, eu escrevo poemas de amo com tanta facilidade quando estou com vc em mente, vc é uma verdadeira obra de arte, eu apenas sei apreciar de forma correta, eu te amo<3
PODE? MICO. Nossa rica língua, definha.
Escrevo diariamente e isso não nomeio como hábito, necessidade ou coisa que o valha, é algo que faço normalmente com prazer, hoje me debruço sobre o tema, usando uma expressão comum que quer dizer que me ocupo de algo, no caso a ação de escrever, com maior atenção.
Escrever é uma das muitas formas de comunicação, talvez a mais assertiva delas para mensagens que tenham maior complexidade ou riqueza de detalhes, quando escrevemos damos a mensagem uma atenção maior, escolhemos as palavras.
É natural que ao utilizarmos a fala não observemos maior cuidado com termos, concordâncias, enfim a gramática e em tempos de internet e redes sociais as mensagens por aplicativos constituem praticamente um dialeto que usa e abusa de abreviaturas e desenhos que “significam” estados emocionais e afins.
Recentemente li alguns livros que falam de linguagem e como isso interfere em nossos pensamentos, afinal nos utilizamos da língua para criar conceitos e mensagens sejam estas mais ou menos complexas.
Há diversa terminologia que merece estudo: significados, semântica, semiótica, atos de fala, modelos mentais, enfim uma série de características e nuances, mas o que mais me chamou a atenção foram dois aspectos: a intencionalidade e o que chamarei de “memória inconsciente”.
Algumas indagações que faço:
Quantas vezes você se perguntou se conhecia a amplitude de possibilidades de significados para uma palavra que você usa? Não importa se correntemente ou não.
Você se dá conta de que o contexto envolvido é determinante para que exista a melhor compreensão da mensagem?
Quantos conceitos sobre características de pessoas, grupos, nações, que você aceitou como verdadeiros, mas que nunca se preocupou em validar ou vivenciar?
Quantos preconceitos podem ter se formado em você por conta de convenções que você adotou como verdade?
A simples entonação da voz pode ser determinante para a intenção de quem profere?
Quantas vezes você se equivocou em trocas de mensagem, via WhatsApp por exemplo, por conta de mau uso, má interpretação ou mesmo negligência? As palavras escritas não têm entonação possível mesmo na velha e barulhenta máquina de escrever, já era assim...
Falar bonito ou falar difícil, para muitos é usar palavras incomuns nos contatos informais que mantemos todo o tempo com colegas, amigos e a família, porém as palavras, assim como as ferramentas, quanto mais adequadas á uma destinação, no caso a sua mensagem e a sua intenção, maior será a eficiência da sua comunicação.
Outra questão no mínimo interessante é pensar em quanto temos simplificado, reduzido de fato, nossa maneira de pensar e isso é claro em função da utilização de partículas do pensamento (as palavras) que não são escolhidas a dedo. E quanto isso nos faz sermos vistos como pessoas igualmente limitadas?
O português é uma língua tão rica, e também tão difícil, que alguns a chamam debochadamente de código.
A ambiguidade dessa língua de Fernando Pessoa é o que para mim nos define melhor e, no entanto, é ela própria quem também pode nos reduzir a pó de mico, sendo que no caso, ficamos mais propensos a significância do pó do que a simpatia do macaquinho.
Quando escrevo, consigo ouvir minha própria voz dizendo tudo que escrevo, daí quando quero criar algo mais prolongado e muito bom, eu começo a questionar o meu subconsciente, mas como ele não filtra as palavras eu tenho que fazer as seleções do que escrever e do que guardar, e é essa disciplina que eu levo comigo, "filtre tudo e todos da sua vida real e imaginária para que não se confundem o que é belo com o que é necessário."
DIVAgando
(escritor)
Escrevo para que a memória não fique perdida em um canto qualquer amassada como papel velho. Escrevo para aqueles que sinto saudades, para outros que nunca pisaram meu chão, mas que comungamos o mesmo olhar, longínquo e brilhante. Escrevo para que possamos guardar na parte mais sagrada de nossos corações as generosidades da vida, o amor, a plenitude das bênçãos dos céus franjados de estrelas. Brincando com as palavras, que nascem do coração numa inspiração inesperada, elas incorporam à mente tomando forma de textos, prosa poética, poemas que falam de amor e dor, numa ascensão incontida e daí a necessidade de mostrar ao mundo pensamentos e sentimentos na esperança que o leitor entre nas frases encadeadas e interprete a seu jeito. Sem nenhum constrangimento exponho ao mundo o que sai da minha alma e agradeço à vida que não me negou os meios e às mais diversas experiências que delas faço minhas companheiras quando concebo e credito minha marca: Bia Pardini.
O que eu escrevo não sei realmente o que seja, só sei que são palavras verdadeiras, eu acho que ela já tem um pouquinho de confiança em me, ela é um caso racimo de se encontrar, e por isso não perde o interesse mesmo assim não quero abandoná-la, quero que todos os dias sejam maravilhosos para agente, sei que terás as contendas, mais uma hora tudo passa .
Será se faz algum sentido o que eu escrevo , o que ela me fala sobre o que eu escrevo, são verdadeiras as palavras dela ?espero que estege gostando do que eu tenho expressado.
Já motivei algum de vocês ?
Eu só escrevo, para colocar na cabeça de vocês, que o valor que tens é único. Então acredita em mim, quando eu disser que cada um de vocês são escolhidos, para serem melhores que teus antepassados.
As escrevo apenas por lazer, e ver que sao coisas que poucas pessoas ainda fazem, ser escritor e como ser o barbeiro de seculos passados que era o farmaceutico, depois o inovador vintage, depois so o que cobra caro.
Escrever para olhos que se atrapalham na miopia cultural tao similar como as sinfonias que so o refinado entenderia e hoje quase extinta, o que è ? escrever quando com gosto de testamento, pois lembrados apenas na morte, como risadas e fascínio de celebridades fúnebres que encontraram seu valor pros vivos apenas quando já não estava mais la.
vivemos em uma correria sem folego dizendo que è um passo de cada vez, quando tropecamos em nossos passos com a sensacao de andar pra traz e de estar parado ao mesmo tempo.
E vou escrevendo com calma, digitando, datilografando, telegrafando, no mais sofiscado fax virtual, das cartas que nunca chegaram no seu email pelo mimiografo.
O Querer
Eu vejo quem me vê
Amo quem me ama
Escrevo para quem me lê
Ouço quem me chama
Desejo que me engana
Silêncio que me cala
Paixão que me enlouquece
Afeto que me falta
Versos que não têm coerência
Palavras que não se encaixam
Estrofes que não termina
Poesia que não acaba
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